quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mudança de endereço

Esse post é o último do Kebraqueixo. Explico: resolvi mudar para um outro site que me ofereça mais opções de postagens, coisa que o Blogger não me atende. Por isso peço que acessem agora o meu novo endereço:

www.fasebonus.wordpress.com

Quem lçê o blog de longa data (uns 2 ou 3 leitores) e os novos internautas podem ficar tranquilos, posi continuareis escrevendo aquilo que sempre escrevi: besteira da melhor qualidade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Overdode de séries médicas.

Essa é pra quem é fã de Grey´s Anatomy e House. Não precisa agradecer.

Grey´s Anatomy



House

domingo, 15 de junho de 2008

A vida imita um livro #2

"Conta a Balada de Leithian que Beren chegou trôpego a Doriath, grisalho e encurvado, como por muitos anos de sofrimento, tal havia sido seu tormento na viagem. Entretanto, perambulando no verão pelos bosques de Neldoreth, ele deparou-se com Lúthien, filha de Thingol e Melian, a certa hora da noite antes do nascer da Lua, quando ela dançava na relva perene nas clareiras junto ao Esgalduin. Nesse instante, toda a lembrança de sua dor abandonou Beren, e ele foi dominado pelo encantamento, pois Lúthien era a mais bela de todos os Filhos de Ilúvatar. Azuis eram seus trajes como o firmamento sem nuvens, mas seus olhos eram cinzentos como a noite estrelada; seu manto era bordado com flores douradas, mas seus cabelos eram escuros como as sombras do crepúsculo. Como a luz sobre as folhas das árvores, como a voz de águas cristalinas, como as estrelas acima das névoas do mundo, tal era sua glória e sua beleza. E em seu rosto havia um brilho esplendoroso.

No entanto, ela desapareceu de sua vista. E Beren ficou mudo, como alguém dominado por algum encantamento. E muito tempo perambulou nos bosques à sua procura, arisco e selvagem como um animal. Em seu coração, ele a chamava de Tinúviel, que significa Rouxinol, filha do crepúsculo, no idioma dos élfos-cinzentos, pois não conhecia outro nome para ela. E a via de longe, como folhas ao vento no outono; e, no inverno, como uma estrela no alto de uma colina; mas uma corrente prendia as pernas dele.

Chegou uma época, perto do amanhecer, na véspera do início da primavera, em que Lúthien estava dançando numa colina verde. De repente, ela começou a cantar. Era um canto agudo, penetrante, como o canto da cotovia, que se ergue dos portões da noite e solta a voz entre as estrelas agonizantes, vendo o Sol por trás das muralhas do mundo. E a canção de Lúthien soltou as algemas do inverno; e as águas congeladas falaram; e flores brotavam da terra fria em que seus pés haviam passado.

Então, o encantamento do silêncio foi desfeito, e Beren a chamou, gritand Tinúviel. E os bosques repetiram seu nome. Ela então parou, admirada, e não mais fugiu. E Beren veio até onde ela estava. Contudo, no instante em que o contemplou, o destino a dominou e ela o amou (...)"

O Silmarillion, pg 207

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Receita para o solitário

Ingredientes

1 Shopping Center

1 loja da Americanas

1 livraria

1 cinema

2 lanchonetes

1 cinema


Modo de preparo

Vá a um shopping qualquer (como eu não sei, apenas vá). Ao chegar, vá primeiramente ao cinema e já deixe reservado o seu ingresso para o filme do Indiana Jones.

Aproveite a oportunidade para ir numa loja das Americanas e aproveite para completar sua coleção de DVDs do Tarantino. Após isso vá para a praça de alimentação e com R$ 15 coma no Burguer King.

Depois compareça em uma livraria e compre um livro para passar o tempo (Zíbia Gasparetto não conta). O livro da vez foi Rota 66: a história da polícia que mata, do jornalista Caco Barcelos.

Fazendo isso ainda sobre cerca de 45 minutos para o filme começar. Aproveite para encher o tanque. Com 8 pratas você toma um puta choppe de 700ml e com mais 6 mangos toma outro de 500ml, só que escuro.

Agora é só ir assistir o filme. Sirva a gosto. A receita rende para uma pessoa apenas. Repita a receita pelo menos duas vezes por mês, trocando apenas o filme e o livro.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Pílula # 30

Caraca, faz quase uma semana que não escrevo nada. E aí, saudades?

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Pela longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar. E no caminho aproveito para comprar uns DVDs.

A seção que mais visito nos sites de vendas é a de filmes de terror. Agora imagina minha cara de espanto quando dou de cara com um filme chamado The Bibleman Adventure, com um herói capenga segurando uma espada que mais parece um sabre de luz na capa.

E eu que imaginava que já tinham feito bagaceiras de tudo quanto era tipo. Sinta só o naipe do filme por um trecho da resenha e chore:

A única chance que o Bibleman tem para sobreviver se apóia nos ombros dos seus aliados mais confiáveis: Cypher e Biblegirl. Somente se unindo eles podem defender a cidade do plano maligno de Drool e vencer a sua intenção maldosa de afastar cada pessoa que crê, da sua fé.

E aí, sentiu o drama?

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Você percebe que tudo mudou quando abre o armário de seu banheiro e dá de cara com uma segunda escova de dente, em tamanho proporcional ao dela.

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Há uma pequena matéria na Super Interessante esse mês. Na página 37 há a pergunta Quem matou mais: Deus ou o Diabo?

Resposta: o Todo Poderoso é responsável por exatas 2.270.365 mortes, sem contar o dilúvio, enquanto o Coisa Ruim marcou apenas 10 pontos. Ótima pergunta para se fazer a um evangélico xiita, só pra ouvir sua justificativa.

Foi o que eu fiz. E ouvi um “Deus não mata, ele permite que a pessoa morra”. Ah tá, tá explicado então.

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Outra asneira que eu ouvi recentemente foi “tem música gospel pra Rock Band”.

“Tem”, foi a resposta. “Tem pra você, pro seu pai, sua mãe, sua irmã...”

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Sabe aquele filme ruim que amamos odiar? Então, alguém aí sabe onde eu encontro o DVD de Mortal Kombat? Mas tem que ser o primeiro, por favor.

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Lá se foram 43 dias, um save que beira 75% do game concluído e com 35 horas de jogo, mas agora GTA IV pode ir pra prateleira dos jogos-já-salvos.

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Sei que é nerdice extrema, mas não pude me conter e acabei comprando o Guinness World Records Games 2008. Leitura de qualidade, acima de tudo.

E não me venham com Camões pra cima de mim!

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E aí, essa porra chega ou não chega nos 10 mil acessos?

terça-feira, 3 de junho de 2008

Catatônico

Não vou falar nada hoje. Ainda estou em estado de choque com o final de temporada de Lost.

domingo, 1 de junho de 2008

Paciência de Jó

Além das desvantagens óbvias de morar na puta que pariu, como ônibus/trem lotado pro serviço, sinal de TV aberta que não pega direito e TV a cabo que não chega, ainda tenho que me contentar com a pior banda larga do mercado, que milagrosamente chega por essas bandas.

Tá bom, não posso reclamar mesmo. É a única maneira de poder baixar as minhas séries e jogar online, mesmo com a vergonhosa velocidade de 250 mbps. Pra jogar até que não tenho problemas, e dá pra tirar uns contras em Call of Duty 4 e Rock Band facilmente, mas quando o assunto é download, aí a coisa complica de vez.

Normalmente, pra baixar um episódio de 45 minutos, no formato rmvb e com cerca de 130mb, levo aproximadamente 1h30. Isso quando minha conexão está de bom humor. Nada mal, pois mesmo assim consigo baixar e assistir o episódio no mesmo dia.

Agora vejam esse caso: o último episódio da 4ª temporada de Lost foi exibido com 2h de duração, somando os comerciais. Devido ao tamanho do arquivo, o episódio foi dividido em 4 partes, com cerca de 100mb cada: 4 partes = 4 downloads certo? Como disse no parágrafo acima, consigo fazer downloads normalmente quando minha conexão está de bom humor, mas a imagem abaixo mostra exatamente o contrário: quando minha banda larga está de tpm e puta da vida comigo.


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Lost, uma sitcom

Já que Lost não tem um tema de abertura propriamente dito, não demorou muito para um maluco fazer uma. E até que ficou legal.


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E parece que tem alguém que tá gostando muito de The Big Bang Theory. Mas vai, eu já recomendei alguma série que não fosse boa? (pergunta retórica).

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Dia de folga durante a semana é assim: videogame com GTA IV e Rockband rodando o dia todo e o computador funcionando a mil, só baixando séries e fazendo cópias de DVDs. Não que durante o fim de semana isso mude, mas sabe quando você pensa que poderia fazer coisa melhor que isso?

Acho que preciso aproveitar mais e tomar um pouco de sol, isso sim.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A vida imita um livro

"Acho que você poderia encarar como amargura, se quisesse. Eu não me acho amargo, mas me decepcionei comigo mesmo; achava que ia terminar valendo um pouco mais do que isto, e talvez essa decepção acabe aparecendo de forma toda errada. Não é só o trabalho; não é só a coisa de ter trinta e cinco anos e ser solteiro, embora nada disso ajude. É... ah, não sei. Você já viu um retrato seu de quando era criança? Ou retrato de pessoas famosas quando eram crianças? Tenho a impressão de que eles podem nos tornar alegres ou tristes. Existe um retrato lindo de Paul McCartney quando garotinho, e, da primeira vez que o vi, fez com que eu me sentisse bem: todo aquele talento, todo aquele dinheiro, todos aqueles anos de domesticidade abençoada, um casamento sólido feito rocha e filhos lindos, e ele não sabe de nada ainda. Mas existem também os outros – JFK e todas as mortes e cagadas do rock, as pessoas que enlouqueceram, pessoas que saíram dos trilhos, pessoas que assassinaram, que fizeram sofrer a si ou aos outros de formas por demais numerosas para serem mencionadas – e você pensa, não dê mais um passo! Isso é o máximo que você vai conseguir!

A partir de dois anos para cá, as minhas fotos de quando eu era criança, aquelas que eu nunca queria que minhas antigas namoradas vissem... bem, começaram a me dar uma agonia leve, algo como – não exatamente infelicidade, mas uma espécie discreta e profunda de arrependimento. Há uma em que estou de chapéu de caubói, apontando uma arma para a câmera tentando parecer um caubói sem conseguir, e hoje em dia eu quase não consigo mais olhar para ela. Laura a achava doce (ela usou essa palavra! Doce, o oposto de azedo!) e a pendurou na cozinha, mas agora coloquei-a de volta na gaveta. Fico querendo pedir desculpas para o sujeitinho: “desculpe, eu decepcionei você. Eu era a pessoa que deveria tomar conta de você, mas fiz uma cagada: tomei decisões erradas em momentos ruins e transformei você em mim.”

Veja bem, ele teria querido ver a banda de Barry; ele não teria se preocupado com o jeans de Ian ou com a caneta-lanterna de Penny (ele teria adorado a caneta-lanterna de Penny) ou com as viagens de Charlie aos States. Ele não teria compreendido, na verdade, porque eu criticava tanto eles. Se ele pudesse estar aqui agora, se pudesse pular daquela foto e para dentro desta loja, ele sairia correndo porta afora e de volta a 1967 o mais rápido possível que suas pernas pequenas pudessem carregá-lo."

Alta Fidelidade, pg 167
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Que Darth Vader tem muitas qualidades, isso todo mundo sabe. Mas eu não imaginava que senso de humor seria uma delas.


domingo, 25 de maio de 2008

Visão do inferno

Trabalhar de domingo já é um saco, mas imagina você pegar um trem cheio de viado? Tá, é dia da Parada Gay, então a viadagem da região fica toda ouriçada e vai fazendo zona a viagem toda. Pior que um trem cheio de coquinhos, só um trem cheio de coquinho viados. Vendo esse pessoal chego a seguinte conclusão: viados se vestem igual mulher, e mulher se veste igual a puta – não todas, claro, mas pelo menos as que estavam indo pra Parada. E no meio dessa merda toda ta eu, indo trabalhar.

Está escrito na Bíblia: se estais no Inferno, então abraçais o Capeta. Passo então a procurar algum casal de lésbicas gostosas se comendo no vagão. Penso naquelas delícias de atrizes pornô que ficam se lambendo e se chupando por horas a fio, daí descubro, da pior maneira possível, que a vida não imita a arte.

O que vejo são sapatas coquinhas, gordas e cheia de pelancas, de mãos dadas pelo vagão, brochando toda e qualquer fantasia que se formava na minha mente suja e que me faz pensar “elas são feias pra caralho, por isso nenhum cara ficaria com elas”. É justo.

Depois dessa epopéia, com o iPod com o som no talo e lendo uma revista de videogame, chego no banco que nem parece banco (atrasado, mas isso não importa). Na volta, peço a Deus pra não ter que encontrar com aquela viadagem toda de novo. Daí lembro que não acredito em Deus, e não dá outra: volto pra casa num trem cheio de viado.

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Se há uma coisa que gosto de fazer se vou trabalhar num feriado prolongado, é ler. Passo numa banca de jornal e saio de lá com a EGM Brasil, a Revista Oficial do Xbox e a Gamemaster.

Leitura de qualidade que vai me entreter durante todo o feriadão e, conseqüentemente, todo o mês.

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Acabei apelando. O bolso falou mais alto dessa vez. Resolvi baixar Homem de Ferro e o novo filme do Indiana Jones.

Pesquisando mais no site, vi que tem filmes que eu nem sabia que dava pra assistir, como Diary of the Dead (o novo de George A. Romero) e também classicaços da Sessão da Tarde, como Conta Comigo.

Mas não posso viciar. Não construí um império de mais de 300 DVDs originais pra depois jogar tudo pro alto em nome da pirataria.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Previously, on Grey´s Anatomy...

Imagina a cena: é mais de meia-noite e você ta assistindo o melhor episódio de Grey´s Anatomy da 3ª temporada, dividido em 3 partes. Daí, quando você vai assistir a 3ª parte, cadê o episódio?

Pior, você tem um DVD com a temporada inteira gravada, com 25 episódios. Começa a abrir os arquivos seguintes desesperadamente atrás do episódio perdido, só pra descobrir, embasbacado, que os episódios 18 até o 25 são, na verdade, de Lost (!?!). Agora pare para visualizar: eu, todo empolgado para o próximo episódio, e em vez de ouvir o famoso Previously, on Grey´s Anatomy, acabo ouvindo um broxante Previously, on Lost. Uatarréu?

Uma ânsia de vômito sobe pela sua garganta nessa hora, junto com um arrepio que gela sua espinha. Você já está quase arrancando seus globos oculares com as próprias mãos quando se lembra que conhece dois sites que possuem a série para download.

Mas volta para a seção de auto tortura quando vê que o primeiro só tem até a 2ª temporada, enquanto o segundo site fica mais tempo fora do ar do que o habitual.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Again and again and again

Não dá mais pra evitar. O sangue ferve, então chega uma hora que você não tem mais controle sobre si. Imagine uma locomotiva com quase 2 metros e 100 quilos, arrastando um coquinho pelo pescoço, de uma ponta à outra de um vagão lotado de gente perplexa.

Não vou mentir. Bati e apanhei. Levei um shoryuken no nariz que me fez ver estrelas, mas acho que no final das contas levei a melhor, pois eu fiquei de pé. Ele não.

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Os acontecimentos de hoje me levaram a considerar seriamente procurar ajuda profissional.

Ahá! Pegadinha do Mallandro!

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São esses e outros motivos que me obrigam a comprar um carro quase que exclusivamente para ir trabalhar.

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Parece até mentira que isso possa ter acontecido depois de um ótimo fim de semana, com muita festa, bebida, conhecendo gente interessante e muito videogame.

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Não vou falar mais nisso. Aliás, alguém aí já viu o último episódio de Lost?

Eu já. E ainda não consegui colocar o queixo no lugar.

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Quem promete cumpre. Alguém aí sabe onde posso arranjar Scrubs para baixar?

domingo, 18 de maio de 2008

Enchendo o carrinho

Nunca investi tanto num videogame quanto agora. A ultima vez que gastei com um videogame foi na época do Nintendo 64, em que pagava uma fortuna por jogos originais. Depois veio o Dreamcast, em que investi em alguns controles (viva o multiplayer), mas quando cheguei na era do Playstation 2, aí a coisa escambou de vez. Jogos? Só pirata. Acessórios? Um memory card e olhe lá.

A coisa mudou quando comprei o Xbox 360. A primeira vez que gastei com ele nem tem nada a ver com os jogos, tampouco acessórios. Mas pense comigo: do que adianta ter um puta videogame, com jogos em alta definição, se você só pode jogar naquela sua televisãozinha mono vagabunda de 20 polegadas? Então o primeiro investimento foi numa TV de LCD básica, que me mata de orgulho sempre que tem visita aqui em casa.

Aí outra coisa me fez abrir a carteira, chamada Xbox Live. Bill Gates é esperto, por isso que ele tem grana e eu não. Só ele pra te dar um mundo de diversão online de graça por um mês e depois, quando você já viciou na coisa, ele te mete a faca. Lá se vão, a cada 3 meses, meu rico dinheirinho para renovar a minha assinatura da rede online de jogos.

Pensei que iria parar por aí, até que descobri Rock Band e seu incomparável multiplayer (desculpa Guitar Hero, mas essa você perdeu). Nada mais legal do que alguém tocar guitarra, baixo, bateria e cantar durante um jogo. Mas nessa eu consegui me controlar e não torrei mais de mil pilas no kit original do jogo, e acabei me contentando comprando o acessório original da franquia concorrente, que serve também no Rock Band. Só eu que vou jogar mesmo.

Agora descobri outro jeito de jogar dinheiro fora: comprando músicas pra jogar/tocar no maldito Rock Band. Em um acesso de fúria descontrolada, resolvi baixar as seguintes músicas:

Weezer - Buddy Holly
Kiss - Calling Dr. Love
The Clash - Complete Control
The Clash - I Fought the Law
The Clash - train in Vain (Stand by me)
All American Reject - Dirty Little Secret
Oasis - Don´t Look Back in Anger
Oasis - Wonderwall
Oasis - Live Forever
Creedence – Fortunately Son
Blondie - Hanging on the Telephone
Boston - More than a Felling
The Knack - My Sharona
The B52´s - Roam
Ramones - Rockaway Beach
Ramones - Teenage Lobotomy
The Sounds - Song with a Mission

Agora faça um cálculo rápido: 17 músicas a US$ 2 cada, e convertidos ao câmbio de sexta feira passada. Daí você chaga a conclusão de que videogame não é mais coisa de criança, pois não há criança no mundo que consiga bancar uma coisa dessas.

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Há alguns anos, se você gostava de alguém, você comprava um cd, uma caixa de bombons ou talvez uma blusa nova para ela.

Só uma besta baixaria músicas que ela gosta pra depois ficar tocando na sua guitarrinha de plástico e pensando nela. Não que essa besta seria eu, mas é que eu adoro Oasis, Weezer e bifecomchuchu. Juro.

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Depois de uma ressaca daquelas na festa da noite passada, descobri minha função nesses tipos de reuniões sociais que eu fujo tanto. Barman. Um barman muito bom, por sinal.

Quer me ver feliz numa festa dessas? Me arranje um liquidificador, vinho, abacaxis, leite condensado, vodka, limões, açúcar e o que estiver a mão. Depois de horas na cozinha (e com vários litros de álcool no sangue) eu já fazia mágica misturando tudo que aparecia pela frente, sempre dando certo, fazendo a cozinha ser o lugar mais agitado da festa.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Tolerância Zero

Você tá tomando café com seus amigos no trabalho, daí vem aquela pessoa, carinhosamente apelidada de Joselito Sem Noção, e joga um salgadinho no seu café.

Você, puto da vida, começa a pensar numa forma de se vingar. Então pega o pacote de salgadinhos e derrama todo o seu café dentro, emendando um “agora come essa porra!”

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Na volta pra casa, num animado papo sobre leitura, o mesmo ser pensante (?) acima começa a rir do meu livro do Harry Potter. Eu, mais puto do que nunca, pergunto quantos livros ele leu esse ano. Ofendido, ele manda como resposta um “não leio coisas idiotas”.

Pergunto então quantos livros não-idiotas ele leu nesse ano e, também, no ano passado, daí percebo que toquei na ferida de qualquer coquinho ao receber uma resposta típica deles. “Não te interessa”, foi o que ouvi. Digo então que ele não vai morrer se me falar a quantidade de livros. Um silêncio toma conta do assunto. “Eu já imaginava”, falei.

Particularmente eu esperava ouvir um “pelo menos eu já li a Bíblia”, só pra eu lembrá-lo que não estávamos falando de livros idiotas. Resolvi ficar quieto, pois falar isso pra um crente é sinônimo de encheção de saco a viagem inteira. Como dizia Chico Xavier: praga de puta e de crente é foda.

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Assim que acabar Harry Potter e Alta Fidelidade, já escolhi os próximos livros que farão parte da minha estante.

Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, Harry Potter e a Câmara Secreta, daquela escritora podre de rica e Ramsés Vol. IV: A Dama de Abul Simbel, de Crhistian Jacq já tem data marcada para a compra: 25/05. Até lá eu já termino os últimos livros que comprei.

sábado, 10 de maio de 2008

CSI do inferno

Imagine um jogo de tiro. Todo jogo desse tipo que se preze tem que ter armas (lógico), mas quanto elas acabam você tem que partir pro mano a mano. Condemned 2, jogão pro 360 que comprei ontem, é o contrário. Você acaba com os inimigos na porrada, e dificilmente consegue uma arma que preste.

E essa é a parte legal. Nunca foi tão bom socar alguém antes. Você interpreta um ex policial que sofre de alucinações e que tem que resolver um assassinato pra lá de cabeludo. Aí é que ta a graça do jogo: você combate os inimigos normalmente, na base da porrada, mas quando você começa a sofrer alucinações, além de ficar todo cagado de medo (meu caso), e luta contra bandidos com cara de porco e de palhaço, em ambientes tão sujos que dá até nojo de ficar andando pelo cenário.

Já na parte investigativa, quando você acha um cadáver, o jogo parece um episódio de CSI. Você tira fotos, examina o cadáver, tira amostras de sangue e procura pistas e provas pelo cenário pra descobrir de que forma e porque a pessoa morreu. E os crimes são mais escabrosos do que nunca. Rituais satânicos, pentagramas e velas estão em quase todas as cenas do crime, aumentando o cagaço de jogar.

Toda sua atuação como detetive é pontuada e questionada, e quanto mais rápido você resolver um caso, mais fácil fica de se conseguir as tão famigeradas Conquistas. Esse desafio extra é tão legal que poderia ser a base de um jogo inteiro inspirado em investigação forense.

Numa escala tosca, o primeiro Condemned era um jogo pra meter medo na sua namorada e mostrar como você era machão. Já nessa seqüência, ela vai pensar que você é algum maluco que cultua o profano.

Resumindo
O que é: um jogo pra dar medo nos caras mais barbados.

Com o que se parece: com a primeira vez que você sentiu medo. Lembra um pouco de F.E.A.R. também, nas aparições de fantasmas e alucinações.

Pra quem é indicado: pra quem tem um estoque de fraldão geriátrico.

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Não foi um ataque de violência igual ao último que tive. Sabe aquela confusão quando um trem pára na estação, e os coquinhos ficam querendo entrar e sair do vagão todos juntos, e naquele empura-empurra você ta no meio?

Daí um carinha, dando uma de esperto, começa a dar cotoveladas pra poder sair do vagão. Lembra do antigo seriado do Hulk, quando o Bruce Banner ficava puto da vida? Então.

Foi coisa básica. Um super murro na nuca. Só. Havia um mar de coquinho que impediu um contato mais direto. Ao olhar pra trás vejo que o cara diz algo mas com Angela Gossow berrando no iPod, não pude ouvir nada.

Resolvo retribuir soltando um sonoro “macaco!” já dentro do trem que, percebendo depois, mais parecia um navio negreiro.

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Um amigo está descobrindo uma vantagem (se há uma mesmo) em ficar desempregado: passar os dias se acabando em séries. Em pouco tempo já devorou temporadas inteiras de House e Lost.

Eu, querendo ajudar, já estou copiando pra ele só coisa boa: Arquivo X e Band of Brothers são as primeiras da lista. Desse jeito nem dá vontade de procurar emprego. Trabalhar pra quê?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Aula de marketing

Além da video locadora, outra coisa que cresce muito é o meu acervo de livros. Os mais recentes foram Alta Fidelidade, do escritor pop Nick Hornby, e Harry Potter e a Pedra Filosofal, daquela escritora podre de rica.

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Essa é pra quem anda de trem. Posso falar o que eu quiser daqueles coquinhos que vendem todo o tipo de tralha nos vagões, mas uma coisa eu tenho que assumir: ô raça criativa. Pra te empurrar qualquer merda, eles inventam argumentos que, pra quem tem o mínimo de inteligência, sabe que é besteira pura. Resolvi separar alguns:

Venda sem prescrição médica: “Óia o Halls, alivia e refresca a garganta, ajuda contra o pigarro”. O que eles estão vendendo, uma balinha de cereja ou pastilhas Valda?

Ciência inexata: “Nova Tabuada 2008, mais atualizada e completa”. Quer dizer que a tabuada de 2007 não vale mais? O que mudou do ano passado pra cá? 7x8 agora dá um resultado diferente?

Produto genérico: “Óia o M&M baratinho e cocrante” Aí vai o coquinho todo feliz e compra, só pra descobrir que é uma imitação vagabunda do chocolate. Sabe quando você se refere a qualquer iogurte como Danone, e a qualquer lã de aço como sendo Bombril? Então. Vale também para aqueles que ficam vendendo chocolate com coco genérico, dizendo que é Prestígio.

Pega a muamba: Essa é a melhor. O coquinho entra e começa a anunciar a tranqueira. Depois ele fala em voz alta que “acabou de ver que os guardinha dos trem ta no vagão do lado” e pra não perder a mercadoria começa a baixar o preço pela metade. Coquinho (e os pobres em geral) não podem ouvir falar em desconto que já começa a avalanche. Não falha nunca.

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Essa fica pra outra vez, mas quem sabe me explicar por que os crentes, raça chata que só eles, tem o péssimo hábito de entrar nos vagões (tanto de trem como de metrô) pra ficar cantarolando e falando idiotices?

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“Me mata de vergonha” seria o que as pessoas diriam se vissem esse vídeo, com as queimadas de filme de muitos artistas. Tem de tudo, desde Brad Pitt num filme do Freddy Krugger até John Travolta num comercial de sabonete, passando por bizarrices como Keanu Reeves num comercial de sucrilhos.



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Pensava que era só com mulher que acontecia isso. Você se arruma todo pra sair, mas só descobre que não tava marcado nada a apenas algumas horas antes.

domingo, 4 de maio de 2008

Indo às compras

Fazendo um auto-diagnóstico, cheguei a conclusão que, para melhorar meu humor, preciso assistir mais séries de comédia.

House, Californication e Grey´s Anatomy não contam. Dramédia não vale. Falo de comédia de verdade, com direito a risadinha de fundo e o escambau.

Como não sobra grana pra uma 3ª temporada de Will & Grace e sabe-se lá Deus e o Diabo na Terra do Sol quando eu vou ter acesso à 4ª temporada de Seinfeld, resolvi apelar pra internet e baixar algumas séries que farão minhas noites mais felizes.

As escolhidas foram The Big Bang Theory, The Office e 30rd Rock, pois são as 3 que me vieram à mente no momento do diagnóstico, mas aceito sugestões.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

As Conquistas da minha vida

Se você (assim como eu) tinha o costume doentio de jogar fliperama, sabe como era bom ter o seu nome em primeiro lugar no placar da máquina e ficava todo orgulhoso sabendo que ninguém conseguia bater o seu recorde. Mas também ficava desesperado ao saber que tinha neguinho que tirou o seu nome do hall da fama.

Há cerca de 10, 15 anos as revistas de videogame também tinham sua lista de recordes. Mensalmente recebiam centenas de cartas com fotos toscas e fora de foco de recordes de vários jogos. A qualidade da foto não importava, o que valia era saber quanto o sujeito havia feito de pontos para que você pudesse bater o recorde dele e ter os seus 15 minutos de fama. Eu mesmo já mandei várias fotos, tentando ter os meus 15 minutinhos, em vão.

Mas o tempo passa, o tempo voa. Os fliperamas quase estão extintos, sendo substituídos pelas lan houses e pelas maquininhas caça níqueis dos botecos. As revistas já não publicam as fotos, pois com a Internet cada vez mais acessível, não é mais necessário esperar um mês inteiro pra saber qual é o novo recorde a ser batido.

Mas uma coisa vos digo: uma vez jogador, sempre jogador. E, sendo jogador, nosso objetivo é sempre estar em busca do melhor placar. E cá entre nós, alguém dentro da Microsoft deve saber disso direitinho. Por certo foi algum nerd que mandava suas fotinhas que inventou os (já famosos) Achievements.

Também conhecidos como Conquistas, os Achievements são pontos que você ganha ao fazer determinada coisa num jogo, e não mais apenas simplesmente terminando-o, assim sem mais nem menos. A Microsoft permite que cada jogo tenha até 1000 pontos e os desenvolvedores do game escolhem como quiser distribuir esses pontos em suas Conquistas. Um exemplo: terminar um jogo no modo mais difícil sem morrer nenhuma vez já garante 100 pontinhos. Jogar Guitar Hero e conseguir 100% numa música no Expert, mais 50 pontinhos no ranking mundial. Jogue Call of Duty online e mate dois inimigos com um tiro só. Mas cinquentinha pra sua pontuação. Doideira? Mas aí é que ta a graça da coisa.

Mas também tem muito jogo que pisa na bola e põe objetivos idiotas (no mínimo) pra liberar as tão sonhadas conquistas. Talvez o jogo mais famoso seja Avatar: The Burning Earth, que libera os mil pontos em menos de 5 minutos de jogatina. O jogo é uma merda, mas tem muito doente que compra ele só pra conseguir essa pontuação. Eu sou um deles. Outro caso famoso é Guitar Hero 2: perca numa música no Easy e ganhe 5 pontinhos. Essa conquista eu também tenho, é claro.

E o melhor é poder conectar seu Xbox 360 na Internet e poder comparar suas Conquistas com outros jogadores, tudo em tempo real. Há até sites de games que tem áreas exclusivas para comparar as Conquistas e dar dicas de como conseguir habilitar as mais cabeludas, como o Gametags Brasil e o Portal Xbox Brasil. ambos criam até paginas individuais dos jogadores, mostrando quantas Conquistas foram liberadas nos últimos dias e qual é a pontuação individual de cada jogo, com direito a gráficos e comparação com os outros usuários

Mas a brincadeira chegou a tal ponto que tem gente que já perdeu a sanidade. Além do meu caso com Avatar, tem um carinha que criou até um blog, com o sugestivo nome de Gamescore Hunter (www.gamescorehunter.wordpress.com). O cara alucinou. Quando não está terminando um jogo (qualquer jogo) pra conseguir as malditas Conquistas, ele está acompanhando a pontuação da concorrência pelo computador, que mostra o placar em tempo real. Depois disso falam que sou eu o louco.

Se ficarem curiosos, essas são minhas páginas pessoais no Portal Xbox Brasil e Gametags Brasil, com minha pontuação e estatísticas das Conquistas habilitadas, caso alguém aí queira disputar pra ver quem tem o maior Gamescore. A moda é nova, mas a mentalidade competitiva é a mesma de muitos anos atrás. Como eu falei a pouco, nosso objetivo é sempre o melhor placar.

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E pensar que há um ano atrás eu tava desempregado. Agora sim, posso comemorar esse feriado.

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Essa aconteceu nos EUA. Durante uma mesa redonda no Fox News, chamada sugestivamente de “Se´Xbox”, a psicóloga Cooper Lawrence afirmou que Mass Effect (jogão pra Xbox360) possuía nudez frontal e cenas de sexo. Quando um entrevistador perguntou se ela já havia visto o jogo, que acabara de ser lançado, ela soltou um “não” sem pestanejar.

Fãs xiitas dos videogames entraram em lojas virtuais como o Amazon.com e negativaram todas as resenhas dos livros da moçoila, com comentários seguindo o estilo “nunca li, mas é um lixo”. Ciente da asneira, a mulher se desculpou publicamente depois de alguns dias. Vai mexer com nerd, vai, sua lesada.

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Ao som de uma música romântica, Mário, Donkey Kong, Yoshi e Pikachu passeavam animadamente. De repente o bigode senta a mão no Yoshi, e todo mundo sai na porrada.

Comercial antigo de videogame sempre foi meio bizarro, mas esse daqui você tem que conferir com seus próprios olhos.

Super Smash Bros. - N64

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Veja a evolução dos games, de 1972 até o ano passado, passando por mais de 110 jogos.


domingo, 27 de abril de 2008

Pílula # 29

Ahá, uhu, GTA IV é nosso!

Eu já não tinha uma vida social ativa o bastante. Agora então...

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Faz tempo que não escrevo por aqui e não visito blogs e sites alheios. Não aconteceu nada comigo. É preguiça mesmo.

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Se tem uma desvantagem em conseguir uma cópia de GTA IV, é o fato de não poder jogar nada online até o dia 29/04 (data oficial do lançamento do jogo), com o risco de ser banido da Xbox Live.

Eu agüento.

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Do nada você tem aquele estalo. E deixa uma mensagem no MSN de um amigo que não vê há muito tempo, convidando-o pra uma cerveja.

Também sou gente.

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Depois de uma maratona de várias séries e que durou cerca de 4 meses, o círculo se completa.

Agora vai começar tudo de novo, com a 3ª temporada de Grey´s Anatomy, estreando num computador perto de você.

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Depois de semanas, saiu um novo episódio de Lost. Mais alguém teve um treco, ou foi só eu?

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Quando eu falo que trabalho no banco que nem parece banco, todo mundo pensa que é um trabalho chato e sério demais. Não é bem assim.

Basta saber quais são as dúvidas que atazanaram eu e alguns colegas de trabalho nesse mês.

“Se você estiver precisando desesperadamente de dinheiro e eu for um milionário, você comeria meu cocô por 1 milhão”

“Se você fica bêbado uma vez, você é alcoólatra? E se der a bunda apenas uma vês, significa que você é viado?”

Não disse? Não é um trabalho tão sério assim.

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Nos saudosos tempos do Master System e Super Nintendo, eu tinha mania de descontar minha falta de habilidade nos controles, jogando-os contra a parede.

Estou quase voltando a fazer isso com minha guitarra de plástico do Chimbinha.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Setlist

Diz a lenda que os produtores de Guitar Hero e Rock Band visitam muitos blogs pra ouvir opiniões sobre quais músicas as pessoas querem tocar nos próximos jogos.

É mínima a chance de eles visitarem o meu, mas as minhas sugestões de músicas seriam:

The Distillers:
Gypsy Rose Lee

Arch Enemy: My Apocalypse

Darzamat: Time of Obscure Emotions

Godyva: Lovable Sin

Kittie: Funeral For Yesterday

Meldrum: Purge

My Ruin: Made To Measure

Sinergy: Midnight Madness

To Die For: Lies (For Fools)

E você, gostaria de ver quais músicas no próximo jogo?

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Imagina a cena: você tá no vestiário da academia, cercado de bunda e pinto por todos os lados. Daí o celular toca. Uma, duas, três, uma porrada de mensagens com conteúdo pornográfico explicito.

Depois disso você tem que ficar sentado por uns 15 minutos, esperando seu pau amolecer. Não é nada legal ficar de pica dura num lugar cheio de homem pelado.

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Abril ta sendo o mês mais filho da puta possível. Detalhe: ainda estamos no meio do mês.

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Mais um serviço de utilidade pública. É igual ao Youtube, só que com vídeos pornôs. Se acabem.

domingo, 13 de abril de 2008

Pílula # 28

Rock Band é, definitivamente, feito pra jogar com duas ou mais pessoas.

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E não é que Jericho é uma série legal? Pena que a audiência americana não pensa a mesma coisa.

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Bioshock subiu um pouco no meu conceito. Antes classificado como “jogável”, agora foi para “garantia de umas boas horas de jogatina”.

O mesmo não pode ser dito de Need for Speed Pró Street, que não é divertido nem numa TV de alta definição.

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A primeira vez que assisti Os Doze Macacos foi há quase 10 anos, quando comprei uma fitinha num sebo mofado no centro da cidade.

Só ontem é que fui entender o final do filme.

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E por falar em filme, após assistir Wall Street acabei baixando Frank Sinatra. Tudo por causa de New York, New York e Fly me to the Moon, trilhas do filme.

Frank (Sinatra, não o Aguiar) também me fizeram lembrar de Do Que as Mulheres Gostam e Abaixo o Amor, além daquele comercial do Visa.

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Um amigo meu subiu na escala hierárquica e não é mais estagiário. Agora ta todo feliz, dizendo pros outros que ganha até holerite e tem direito a FGTS.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Uati?

O tema é Lost. Se quiser ouvir uma teoria das boas, clique aqui. E depois rache o bico com o vídeo abaixo.

What?



Tudo isso foi cortesia de um grande amigo. Valeu pela dica.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Vida boa

Vida de solteiro não é fácil. Além do maior problema que é a falta de mulher, ainda é preciso preencher o vácuo que é ficar a noite em casa. Não que esse seja o meu problema, claro.

No videogame, após sobreviver a Half Life 2 e seus Episódios 1 e 2, alterno agora entre as palhetadas em Guitar Hero 3 e Rock Band com os tirombaços de Bioshock. No Pc a coisa anda boa também, com Doom 3 e sua expansão, Ressurection of Evil, me dando bons motivos pra comprar um fraldão geriátrico. Mas uma dúvida persiste: você é um soldado super treinado, capaz de matar hordas de inimigos, mas não consegue segurar uma lanterna e uma arma ao mesmo tempo? Esse problema foi resolvido com Quake 4 (não é o jogo da aveia), que é parecido com Doom 3, só que se passa de dia. E com a lanterna e outra arma ao mesmo tempo.

Mas o melhor é Crysis, também conhecido carinhosamente de “estupro tecnológico”. O jogo já te dá medo na hora de instalá-lo: você começa a imaginar se seu computador poderá rodá-lo, já que nem o todo-poderoso Playstation 3 tem capacidade para tanto. No meu caso dá pra rodar na resolução mínima, e daí todo mundo fica feliz.

Na TV ta tudo bem, obrigado. Após acabar a 2ª temporada de Will & Grace, parto agora para a 3ª temporada de The 4400, comprada há uns dois meses atrás. No quesito séries-baixadas-pela-internet, a dona da vez é Jericho, após uma sensacional 1ª temporada de House.

Me recuso a falar como vai meu estoque de filmes. Quem conhece sabe.

Na estante a coisa anda mais calma. Após terminar Eu Sou o Livreiro de Kabul, vou agora de Ramsés Vol. 3 – A Batalha de Kadesh, uma série de livros que conheci em 2000. Se continuar nesse ritmo, acabo de ler os 5 livros da biografia do faraó mais fodão do Egito lá pra 2015.

Será que quero sair dessa vida? Sei não.

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Você saque que está vendo muito House quando:

Não acredita no diagnóstico de seu médico: É apenas uma gripe, doutor? Nada disso. Tenho certeza que é aquela infecção que ataca o cérebro, ou então, uma doença auto-imune que está aos poucos destruindo meu organismo.

Perde o amigo mas não perde a piada: Depois de rir com tantas piadinhas ofensivas de House, você se pega zoando seus amigos sem o menor pudor. Com tanto sarcasmo vindo à tona, ninguém é perdoado.

Desobedece as regras sem nenhum arrependimento: Se você acha que está certo, então foda-se o resto. Inspirando-se no comportamento de House, não existem leis, normas ou códigos de ética que impeçam você de conseguir o que quer.

Acha que Hugh Laurie é o ator mais fodão do mundo: Porra, o cara é inglês e faz um sotaque americano tão perfeito que muitos americanos nem imaginam que ele é da terra da Rainha. Graças a sua atuação incrível, quem acompanha House torce para Hugh Laurie levar todos os prêmios possíveis e imagináveis.

Arruma seu próprio Wilson: Como House, você tem aquele único amigo que atura sua arrogância, te dá conselhos que você nunca ouve e ainda é capaz de te emprestar aquela grana. E claro, você não dá o mínimo valor para ele.

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E por falar em House, alguém aí duvida que Three Stories seja o melhor episódio da 1ª temporada?

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Meu lema no serviço agora é “quem com patada pergunta, com parada será respondido”.

domingo, 6 de abril de 2008

Ozzy Osbourne. Eu fui

Sobrevivi ao show do Ozzy. Agora todos os dias que vierem na minha vida serão lucro.

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Qual a melhor parte do show? O repertório matador ou Zack Wilde tocando até os dedos sangrarem, literalmente?

Já sei. O Ozzy mostrando a bunda. Isso não tem preço.

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Uma das coisas mais legais do show foi o vídeo de abertura, parodiando vários filmes e séries. Vocês conseguem adivinhar quais são eles?

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No livro Celular, de Stephen King, os vilões da história falam em latim, pois é a língua mãe da humanidade.

O que estou sentindo também será dito nesse idioma. Aftas arden ad karalhum.

sábado, 5 de abril de 2008

Ozzy Osbourne. Eu vou

Puta que pariu! É hoje que eu tenho um treco!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Dia comum

Com uma amiga no metrô:

- É por essas coisas que eu digo "só podia ser preto mesmo" - E aponto o dedo pra um carinha, na faixa dos 20 anos, subindo animadamente uma escada rolante em sentido inverso.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Mundo de merda

Há algo de errado com esta nossa época. Porque vejam, quando eu era moleque tudo quanto era produto anunciado na TV prometia nos tornar mais inteligentes, fortes e/ou sadios. E tome-lhe Biotônico Fontoura, Vitassay, levedo de cerveja, óleo de fígado de bacalhau, Fosfosol. Só que alguma coisa aconteceu no meio do caminho, e hoje em dia parece que todo produto que “faz bem” tem algo a ver com as funções intestinais. São iogurtes com microorganismos patenteados, fibras perfeitamente transparentes e solúveis em água, cereais matinais, pílulas. Olho à minha volta, e parece que todo mundo tem uma só preocupação: cagar.

E isso é o pior? Não, não é o pior. O pior é que o ato defecatório, tornado privado por anos de civilização, de repente virou assunto público. As pessoas falam do funcionamento de seus intestinos no elevador, comentam a cor, o formato e a consistência de suas fezes na hora do almoço, dão receitas de cagatórios no ônibus. É um inferno.

É um mundo de merda, e a merda é o grande assunto em pauta. Mas nós vamos nos entregar? Digo-lhes que não, queridos leitores! Depois de muito pensar nessa situação, levantei algumas respostas sob medida para pessoas inconvenientes que gostam de falar de bosta. Imprimam e guardem na carteira

*
— Seu intestino funciona bem?
— Melhor do que minha vesícula, não tão bem quanto o meu baço.
ou— Melhor do que o seu cérebro.

*
— Quantas vezes por dia você vai ao banheiro?
— Umas cinco ou seis.
— Nossa!
— É. Me masturbo muito.

*
— Meu intestino é um relógio!
— Deve ser foda de ver as horas.

*
— Olha como minha pele está melhor. Foi só começar a comer fibras e regular o intestino.
— Você passou merda na cara?

Enfim, há mil respostas possíveis para cortar o assunto logo de cara. Pensem em algumas e postem aí nos comentários.

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Para aqueles a quem interessar: Estou vivo.

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Esse bost (opa, post!) é em homenagem a uma amiga minha, tão puta da vida quanto eu ao ouvir comentarios sobre a bosta alheia.

quinta-feira, 27 de março de 2008

O mais novo herói da guitarra (de plástico)

Alguém aí topa uma partidinha rápida?

segunda-feira, 24 de março de 2008

(Outro) blogueiro em crise

Falta de criatividade é uma merda.

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Então vamos falar de Lost. A pior coisa é quando você, fã de Lost, só descobre o sentido de um episódio quando lê algo na internet sobre ele. E daí fica se remoendo por não ter descoberto aquilo antes. Uatafóqui is goin on?

E o último episódio então? A série me fez ser exigente, agora aguenta. Porque saber que Michael era o espião de Ben no cargueiro da Naomi, saber que ele destruiu o rádio e fez o motor quebrar, a gente já sabia. Santa internet, Batman!

Esperava saber, por exemplo, como diabos o pai do Cirilo conseguiu chegar até Nova York com seu barquinho. Era o mínimo que eu pedia. Mas não, essa vai para a lista de mistérios infinitos que um dia terão resposta. Ou não.

Mas agora vem cá. Como o Michael entrou nos EUA? Por que ele, cheio de peso na consciência como estava, não procurou as autoridades para dizer "oi, sou sobrevivente do vôo 815, fulano, beltrano e cicrano sobreviveram, estão vivendo numa ilha, por favor vão procurá-los". Por quê?

Claro que foi legal saber que a Ilha não vai deixar o Michael se matar enquanto ele não cumprir sua "missão" ou sei lá o quê. A Ilha tem poder, amém. Mas foi demais (no mau sentido) saber que o falecido Tom saía da ilha quando ele queria e ainda tinha um namorado em Manhattan. O que isso adicionou à trama? Mas numa escala de 0 a 10, dou 6 pro episódio.

E tudo indica que a luta final será entre Benjamim Linus X Charles Wildmore.

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Faz tempo que eu não posto uma tirinha de série né?

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Falta de criatividade dá nisso: ficar estragando a surpresa dos outros.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Guerra fria

A briga entre os videogames da atual geração é coisa de criança se comparada às brigas que aconteciam há cerca de 15 anos atrás. Abaixo há alguns exemplos da verdadeira guerra que os videogames travavam. Um exemplo? A eterna disputa Sega x Nintendo. Quem joga Sonic no Wii hoje talvez até não compreenda a estranha sensação dos veteranos que acompanhavam a briga das empresas na época.

E você aí todo besta dizendo que o seu videogame é melhor que o do seu amigo. Aquilo sim é que era concorrência de verdade. Só não valia dedo no olho e chute no saco. Quase.










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Já to com o ingresso na mão. Só falta o velho Madman morrer agora e me ferrar de vez.

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Depois de ler a poesia bizarra de Tim Burton, parto agora para a leitura de Eu Sou o Livreiro de Cabul, cortesia de pessoas que (talvez) sejam uma das poucas coisas que ganhei de bom com a faculdade.

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Não importa o que eu faça: os mundos sempre se chocam. Já imagino até a cena: as duas juntas tricotando e comentando o último episódio de Grey´s Anatomy.

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Diz o ditado que a gente só aprende quando apanha. Por isso acho que preciso de dois gravadores de DVD.

terça-feira, 18 de março de 2008

Música pra assistir

Elas são lindas, tatuadas, gostosas, se vestem de couro, estilosas e cantam pra caralho. Sem ter o que fazer, resolvi mostrar o que anda bombando no iPod ultimamente.

Sim, música de qualidade pra você e toda sua família. Ideal pra tocar em aniversários, casamentos e festinhas em geral.

My Ruin - Made to measure



Meldrum - Purge



In This Moment - Beautiful Tragedy

quinta-feira, 13 de março de 2008

R.I.P.

Há alguns anos, na minha fase mais porra louca da vida, eu costumava dizer que poderia morrer feliz depois de assistir a um show do Ozzy.

E agora, depois do dia 05 de abril, acho que posso finalmente descansar em paz.

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Sabe aquela parte da música dos saudosos Mamonas Assassinas, que diz “Já tem pomba com mira a laser / O tiro sai sempre fatal”?

Então.

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Quer ler algo interessante? Então clique aqui. E também clique aqui.

Quem conhece a brincadeira já sabe que só não vale clicar aqui.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Pílula # 27

Se existe alguma coisa ruim depois de dar uns bons amassos, essa coisa é justamente aquela dor no saco.

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Hoje teve início a minha primeira aula na auto-escola. Com uma sala cheia de coquinhos e derivados, que faziam piadas dignas de um episódio do Zorra Total, só me resta enfatizar a pergunta, que não quer calar: Qual é o botão que acelera?

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Sim, eu sei que eu (ainda) te deixo sem graça na minha frente. Só um cego não perceberia.

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Assim como no livro Belas Maldições, quero ser chamado de Adversário, Destruidor de Reis, Anjo do Poço Sem Fundo, Grande Besta que é chamada de Dragão, Príncipe Deste Mundo, Pai das Mentiras, Filho de Satã e Senhor das Trevas. Por favor.

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E por falar em livro, a leitura da vez é O triste fim do pequeno menino ostra e outras histórias, do diretor abilolado Tim Burton.

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Odeio, tenho nojo mortal de três tipos de pessoas: as que tem o rei na barriga, as burras e aquelas do tipo “devo e pago quando puder”.

Inevitavelmente, eu falo com esse tipo de pessoas todos os dias.

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Me dá licença, que vou lá no banheiro cortar os pulsos e já volto.

segunda-feira, 10 de março de 2008

23h30

Aê Jack, fiz minha parte. E a sua?

sexta-feira, 7 de março de 2008

O chaveiro da discórdia

Recebi hoje na minha última compra pelo Americanas.com um brinde: um chaveiro. Veio um cartão dizendo que o chaveiro era um presente pelo bom relacionamento que eu tinha com a empresa.

Pelo termo “bom relacionamento”, entende-se que comprei, entre julho de 2007 (quando me tornei economicamente ativo novamente) e domingo passado, a quantia de 40 a 50 DVDs (não me lembro, preciso contar), tanto pelo site da loja quanto pelos estabelecimentos espalhados em diversos shoppings.

Pelo brinde que recebi, acho melhor mudar de loja.

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Pra deixar registrado: os últimos DVDs foram:

The 4400 – 3ª Temporada;

Cidadão Kane;

Hellraiser 4;

Sexta Feira 13 parte III.

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E o chaveiro? Mandei de volta, com um bilhete singelo escrito “enfia no cu!”.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Sai daqui ô!

Lugar de ler coisa boa é aqui ó. Pode ir na fé, que eu garanto.

terça-feira, 4 de março de 2008

Tempo perdido

Nunca julgue um livro pela capa, já dizia Chico Xavier. Isso se aplica a DVDs também. Nunca assisti um filme tão besta como Jogos Sangrentos. Além de ter um título oportunista ao extremo, o filme é sem pé nem cabeça do começo ao fim.

Ele empolga no começo, mostrando bastante sangue e coisa e tal, mas depois de 20 minutos de tortura psicológica extrema e muitas cenas fortes, o vilão resolve torturar a vítima fazendo-a cuidar de uma horta?

“Se as plantas morrerem, você morre”. Não aceito quando dizem que jogo dinheiro fora comprando filmes, mas nesse caso foi uma exceção.

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Depois de anos de atraso, criei vergonha e fui me inscrever numa auto-escola.

Já imagino até a cena. Eu e o instrutor do meu lado, e eu perguntando qual é o botão que acelera.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Play Count

The Distillers – Gipsy Rose Lee

Crematory – Pray

Kittie - Funeral For Yesterday

Xandria – Answer

Sépia – Moloch

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Gipsy Rose Lee é uma música que me faz parecer um retardado quando ouço. É que eu fico mexendo os dedos como se estivesse jogando Guitar Hero. Faz meses que uma música não me faz agir desse jeito. Seqüelas de centenas de horas de jogo.

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Na boa, falta pouco pra eu despirocar como Robert DeNiro em Táxi Driver. Com moicano e tudo.

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- Hoje eu vou no médico?
- Fazer o que?
-Vou ao ginecologista. Quando eu menstruo, minha pressão até cai, pois eu tenho hemorragia.

Porra, se eu soubesse a resposta, eu nem tinha feito a pergunta. Passei a tarde inteira imaginando uma cachoeira de sangue, formando um mar de sangue.

Ta até na bíblia, esse mar de sangue. Acho que o Fim se aproxima.

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E por falar em Fim, terminei de ler Belas Maldições. Em tempo recorde, com 8 dias de leitura intensa.

Quando o livro é bom, isso fica moleza.

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Duas grandes amigas acabaram de criar seus respectivos blogs. Então vocês vão clicar aqui e aqui. Mas já sabem, não podem clicar aqui. Tá dado o aviso.

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Minhas noites de sono são agora transformadas em noites do terror (não aquela do Playcenter) com gritos estridentes e choro de nenê.

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- E você, quando vai ser?

Minha mãe, sutil como um rinoceronte, me perguntou hoje quando eu vou dar um neto pra ela.

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Meu aniversário ta aí. Não preciso falar mais nada né?

sábado, 1 de março de 2008

Nova moradora

Pronto, agora é oficial. Fui passado pra titio.

E nesses nove meses eu pensava que aquele barrigão da namorada do meu irmão (cunhada não é parente pra mim) fosse gazes.

Eu já até imaginava a cena. Um pum enorme formando aquele cogumelo atômico, que dá pra ver a quilômetros de distancia. Mas o que saiu foi aquele monte de carne rosada, pesando 4kg.

A barriga continua enorme mesmo assim, pra aqueles que desejam saber. Talvez eu ainda consiga realizar meu desejo de ver um cogumelo daqueles.

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E agora eu fico como um amigo meu, babando pela minha sobrinha.

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Presente meu tem que ser presente de verdade. Por isso dei um puta carrinho de bebê, com rodas que dariam pra enfrentar o Rally dos Sertões.

Eu queria um com computador de bordo, GPS, MP3 player, que cantasse nana neném em dez idiomas diferentes, com um Xbox 360 acoplado e com acesso a Internet via Wi-fi, mas um desses ainda vai demorar a sair.

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E por falar em videogame, talvez seja minha sobrinha a mulher que eu irei transformar numa jogadora profissional, e não em uma máquina de apertar botões.

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Pensando nos relacionamentos passados, talvez a pior merda que já falei entre quatro paredes foi “nunca imaginei que você tinha tanta celulite”.

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Alta definição, HDMI, LCD, digital, online e HD. Essas palavras nunca fizeram tanto parte da minha vida como agora.

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Mas chega de falar de mim. Como vai você?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Não tô aqui hoje

Ó, aqui você não vai encontrar nada de interessante. Se quiser ler algo de minha autoria, você vai ler isso aqui.

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Lost na Globo. Sinal de dublagem péssima (Locke foi a pior), episódios editados - a palavra certa seria mutilados - e Rodrigo Santoro, num daqueles papeis tipo o-que-esse-personagem-traz-de-interessante-à-trama.

Ainda bem que já assisti a temporada há uns 6 meses atras.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Pílula # 26

Tá, chega, meu coração foi ao limite quando acabou o último episódio de Lost. Sério.

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Supermáquina. É como posso definir o meu computador agora. Com uma Geforce 8600 GTS e 2Gb de memória, que venha Crysis.

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Sabe aquela música que diz “Estou casando mais o grande amor da minha vida é você”?

Então.

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E aquela que diz “A amizade, nem mesmo a força do tempo irá destruir”?

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Definitivamente, as músicas que ilustram os momentos da sua vida não são aquelas que você gosta.

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Já faz mais de uma semana que expirou minha assinatura da Xbox Live.

Já faz mais de uma semana que estou subindo pelas paredes.

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Seinfeld e Will & Grace são, definitivamente, séries pra assistir a dois.

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Depois de bater o recorde no ano passado, com 13 livros lidos, começo a leitura em 2008 um pouco atrasado.

O livro da vez é Belas Maldições, de Neil Gaiman. Continuando nesse ritmo, se eu ler 4 nesse ano, já ta bom demais.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Hoje não tem nada

Você não vai encontrar nada de interessante aqui. Então leia isso, isso e isso. São lugares que acesso diariamente, então posso dizer que a procedência é de qualidade. Só não acesse isso.

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Pra dizer a verdade, aconteceu algo muito interessante hoje. Não posso dizer do que se trata, mas posso dizer que uma mensagem de texto pode mudar tudo.

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Oba! saiu o primeiro teaser de Gears of Wars 2, jogaço pro 360. Aproveitem.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Pirulito


Atendendo a pedidos.
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Onde será que vende?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Pílula # 25

Sabe o filme Austin Powers e o Homem com o Membro de Ouro? Lembra quando Austin focava implicando com o nosso eterno Kevin Arnold, que tinha uma puta verruga na cara. Austin não se controlava e ficava apontando e dizendo “verruuuuuuga”.

Todo o dia de manhã eu pego ônibus com uma mulher, e eu me controlo pra não fazer o mesmo que o espião bond cama faz no filme.

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Trabalhando no banco que nem parece banco, sempre aparece alguma pérola, daquelas que ficam na memória por muito tempo.

O cara me liga perguntando se dá pra esconder dois lançamentos no extrato dele. Digo que é impossível, que é uma regra estabelecida pelo Banco Central, que tudo que sai da conta tem que aparecer no extrato.

O cara então começa a chorar. Por curiosidade, dou uma olhada no extrato do cara. Quatrocentos paus num puteiro as 2 da matina mais cento e cinqüenta mangos só de goro. Ele me confirmou.

No mínimo a patroa dele pediu pra ele tirar um extrato e explicar o motivo daquela “hora extra” que ele deve ter dito pra ela.

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Homem fedido, tudo bem, até aceito – não sou de gostar de macho, cheiroso ou não -. Mas mulher fedida, aí é pedir pra forçar a barra.

E ainda a fubuzenta senta do meu lado pra trabalhar. Aquele cheiro de sovaco azedo na minha cara, o dia inteiro.

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Não adianta destruir um prato de feijoada depois de se matar na academia, já dizia o poeta.

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Você sabia que na cidade que eu moro tem um prédio? Nem eu.

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Sim, Devil May Cry 4 é um jogão, com golpes que deixaria Kratos com inveja. Combos que misturam golpes de espada, porrada e pipocos na cara do coitado. Sim o importante aqui é estragar o velório.

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De que adianta comprar uma guitarra pro 360 se não tem ninguém pra jogar comigo. Confissões de um gamer solitário.

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Eu já imaginava que isso poderia acontecer, mas não sabia que seria tão cedo.

House perde uma paciente logo no 10º episódio da 1ª temporada. Menos um ponto, doutor.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Necas de bitibiriba

Devido a problemas com a conexão, não foi possível atualizar esse blog com a devida atenção.

Tô desculpado?

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Vou resumir a minha colação de grau com uma frase que um amigo meu disse/escreveu.

Colação de grau é o caralho, eu quero o meu emprego.

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A pergunta da semana foi a seguinte: por que eu não compro outro controle de 360?

Simples, porque não tenho ninguém pra jogar comigo. Talvez eu compre quando tiver alguém pra dividir essa árdua tarefa.

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Não é como uma final de copa do mundo, mas veja como foi a final de um campeonato mundial de Street Fighter III em 2004. Só faltava o Galvão narrando.


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Quer pagar quanto?

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Jogar fliperama é bom. Com amigos é melhor ainda.

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Está confuso com a trama de Gears of Wars? Acesse esse site e tire suas dúvidas.

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Pois é, falta do que fazer dá nisso. Um post sem nada que se aproveite.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

É Nintendo... ou nada

Já pensou se esse tipo de produto volta a figurar durante os comerciais nacionais?

Palmas pro mercado nacional.


















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-Essa músiquinha do Game Boy não sai da minha cabeça até hoje. E lá se vão 20 anos desde a primeira vez que vi o comercial.

-Você reparou que os cartuchos do Phantom System são quase do tamanho de uma caixa de DVD?

-Nunca imaginei que passei a minha vida inteira falando Atari com a pronúncia de forma errada.

-Killer Instinct. Eu queria matar alguém pra meter a mão naquela trilha sonora.

-E o comercial do Super Nintendo? Aqueles macacos seriam uma mensagem subliminar?

-E o Senninha? Pena que o comercial foi lançado depois de 2 anos de sua morte. Ficou um pouco de mau gosto.

Bons tempos aqueles.

Novas regras para velhos Mortos Vivos II

Eu amo tudo que é relacionado ao terror. Livros, filmes, quadrinhos e tudo mais que engloba esse gênero fascinante. Inclusive games. Games principalmente. Desde que fui fisgado por Clock Tower, no SNES, eu tenho acompanhado esse tipo de jogo, que exagera nos pixels vermelhos na tela.

Com a constante evolução da tecnologia, fomos agraciados com os melhores jogos do gênero nos últimos anos, mas eu percebi uma tendência perturbadora no horizonte. Há algo de podre se desenvolvendo no submundo dos estúdios de games.

Vou simplificar o meu pensamento: O que James Bond e Samus Aran encontram de semelhante em 007 Goldeneye (N64) e Metroid Prime (Gamecube)? Caixas. Caixas grandes, pequenas, vazias e explosivas. Quando um RPG apresenta uma pacata vila na sua cena de abertura, tire as crianças e os cardíacos da sala, pois ela com certeza será atacada por um grupo de bárbaros peludos. E nos jogos de terror, quem foi o maldito arquiteto que decidiu que seriam necessárias três jóias colocadas em lugares distintos em uma mansão para abrir uma passagem secreta? Putaqueopariu, você é praticamente o exército de um homem só, capaz de acabar com hordas inimigas, mas possui dificuldade em abrir uma simples porta de compensado?

Isso já não é mais surpresa, já que os games são famosos por não possuir muita coerência em seus universos. Um dos maiores ícones dessa indústria bilionária é um encanador bigodudo e italiano que passa seus dias usando cogumelos para salvar a princesa do reino dos cogumelos de um exército de cogumelos. Como já disse, coerência não é o forte. E não precisa que seja, pois o importante é que o jogo seja divertido, certo? Certo.

Mas, se o assunto é clichês, um deles merece destaque: os zumbis. Inicialmente residindo em jogos de ação e tiro, eles ganharam crescente notoriedade ao longo dos anos. Mas de onde eles vieram? De onde surgiu essa fascinação por eles? O que há de tão especial neles? Perguntas aparentemente irrelevantes, mas de importância vital, como você verá a seguir, após os comerciais.

O início do fim
Os zumbis foram concebidos inicialmente como personagens coadjuvantes em games como Castlevania e Ghost´n Goblins, fazendo parte do exército dos vilões desses games e aparecendo em fases temáticas, como um cemitério. O primeiro game em que eles ganharam destaque foi em Zombies ate my Neighbors, do SNES. Depois foram usados como desculpa para burlar comitês de censura, como em Carmageddon. O game foi proibido, pois o objetivo era justamente atropelar pessoas inocentes, então alguém (talvez um estagiário) teve a feliz idéia de trocar os humanos por zumbis. Deu certo.

Talvez foi aí que começou o declínio dos mortos vivos. Depois de alguns anos, os zumbis se rebaixaram ainda mais, em Typing of the Dead, lançado para o Dremcast. Com um teclado, você deveria digitar coisas como “ortorrinolarigologista” ou levava uma mordida do zumbi. Infame, no mínimo.

Foram tempos difíceis aqueles, mas na segunda metade da década de 90 eles alcançaram o patamar de inimigos levados a sérios nos games, em games como House of the Dead e Resident Evil, esse último sendo considerado o alicerce dos zumbis nos games modernos.

Não mais sendo tratados como a escória dos games, esses camaradas nos ensinaram que mordidas podem ser mais eficazes que balas de 9mm e facadas, elevando seriamente o status dos zumbis como oponentes de verdade nos jogos. Nesse canto do ringue, um esquadrão policial bem equipado e fortemente armado. Do outro, uma criatura em decomposição com 32 dentes. Não é preciso ser gênio pra adivinhar quem venceria a luta.

E esse status é devidamente merecido. Zumbis são os inimigos perfeitos em um game, desbancando cogumelos, animais, aliens, vampiros e até os nazistas. Pra entender os motivos, é preciso estudar as características desses seres que um dia já foram gente.

Aula de anatomia - ou Zombie´s Anatomy
Pra inicio de conversa, zumbis querem te matar. Se você é um game designer, não precisa arrumar um motivo eles querem te matar e pronto. Antigamente eles queriam te matar pra se alimentar, mas evoluções recentes de zumbis (como os shibitos, zumbis japoneses do game Siren (PS2), por exemplo) nem sequer querem isso. Eles querem te matar e ponto final. Racionalismo, suborno e sentimentalismo barato não funcionam com essas criaturas.

Além disso, zumbis tem outro apelo: um dia eles já foram gente. E não adianta negar. Existe uma partezinha em você que adora atirar em pessoas. Mas isso é feio, mau e sua mãe não gosta. A alternativa natural, portanto, são os zumbis. Tem jeito de gente, comportam-se como gente, mas não o são. Você pode socar, chutar, atirar e cuspir neles, que nenhuma associação de proteção vai te processar por isso.

E quanto a anatomia? Bom, zumbis são resistentes. E persistentes também, mas chatos seria a palavra exata. Braços, pernas e órgãos internos são supérfluos para eles. Além disso, eles não sentem dor. Ou pelo menos não se importam com ela (não há estudos intensivos sobre o caso ainda). Então mutilações para eles não são nada. O que funciona? A cabeça. Acerte-a, arranque-a a lá se vai nosso amigo morto vivo pro saco. O que seria de um game de tiro sem os headshots?

E também zumbis são estúpidos. O máximo de estratégia que eles usam nas suas investidas carnívoras são ataques em grupos. Você não verá zumbis fazendo barricadas, emboscadas ou algo do gênero. E esse negócio deles andarem em grupos até que é legal, afinal é divertido descarregar um pente de metralhadora num grupo de pesso... digo, zumbis.

O fim propriamente dito
Os jogos mais modernos, no entanto, estão forçando a barra. Veja os zumbis de Siren (os tais shibitos, mas quem eles queriam enganar?): lá estava eu, lindo, leve e solto, quanto levo um tiro de um rifle sniper. Uatarréu? Zumbis franco atiradores? E não é só isso, o podre que me acertou através de uma cachoeira. EU tinha um rifle e mesmo assim não consegui acertar o infame.

ResidentE vil 4 elevou novamente os zumbis a um novo patamar. Agora chamado de Granados, o que antes costumava andar lentamente e dar mordidas agora é capaz de falar e manipular um arsenal gigantesco. Temos zumbis com facões, arremessando dinamites, com escudos, arco e flecha, metralhadoras gigantescas e tasers? TASERS, que porra é essa? Meu personagem não tinha um taser!

O que esperar agora de Resident Evil 5? Zumbis pilotando caças e resolvendo cubos mágicos? Ou talvez de jaleco branco, discutindo a teoria da relatividade e tomando chá? E o que foi aquela palhaçada de zumbis com serras elétricas? Zumbis não usam serras elétricas. Nós usamos serras elétricas neles.

É assim que funciona, a lei natural das coisas. Eles são mais resistentes aos ataques, mas nós temos o cérebro e a tecnologia a nosso favor. Até concordo que eles deixem de ser lerdos e desengonçados, e que não precisem mais de carne humana – contrariando o mestre George A. Romero – mas zumbis usando armas de fogo? Não isso é inaceitável. A raça humana tem o monopólio da tecnologia, diabos!

Os zumbis do game Call of Cthullu – Dark Corners of the Earth (PS2) também não são nem um pouco tímidos. Agora sendo chamados de fishermen – mas no fundo são zumbis – usam armas de fogo, pilotam veículos e formam equipes de ataque sem dificuldade. E a tendência é apenas piorar. Previsto para ser lançado ainda nesse semestre, o game de tiro Left 4 Dead (Xbox 360) tem como foco principal a inteligência de seus zumbis. Sinceramente, você deve concordar comigo que as palavras zumbi e inteligência não devem jamais, em hipótese alguma, serem usadas na mesma sentença sem que haja uma negação em algum lugar da frase.

E pra foder de vez, os zumbis estão sendo desvilanizados. Em Stubbs the Zombie (Xbox) você controla Edwards Stubblefield, que é – pelamordedeus, em que mundo vivemos? – um zumbi. Sua missão? Transformar quem cruzar o seu caminho em zumbi. Eventualmente você não só termina sua aventura de forma vitoriosa, transformando a Terra num planeta de mortos vivos, como conquista o coração da mocinha zumbi. Isso é errado, totalmente errado.

Esse aqui é o meu protesto. Se isso continuar assim, logo teremos esquadrões de zumbis melhores que o Bope, pilotando helicópteros, se comunicando por walkie talkie, matando o mocinho e terminando o jogo com a mocinha. E “vivendo” felizes pra sempre.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Pílula # 24

Medidas que tomadas durante a festa de aniversário de minha irmã: colocar uma vassoura atrás da porta e esconder a coleção de DVDs.

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Acabei a 1ª temporada de Dexter, e posso dizer que me surpreendi com o último episódio.

A próxima série da lista? House.

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Também to tendo trecos toda vez que assisto 24 Horas, que ta valendo cada centavo gasto no Box.

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Depois de muito tempo enrolando, finalmente entreguei a um amigo um texto sobre games para ele colocar em seu blog.

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A música mais depressiva que ouvi na minha vida na última semana: Cry For Everything Bad That's Ever Happened, do Le Tigre.

Ah se arrependimento matasse...

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E a melhor cena do 2º episódio de Lost é justamente a primeira. A temporada começou bem, sempre me deixando com cara de ué a cada 10 minutos, mas a cena citada é uma das mais intrigantes já feitas. Se você assistir vai saber o porquê.

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E a nerdice continua. As vezes gosto de pesquisar técnicas de photoshop no youtube, pra pegar alguns tutoriais, essas coisas. Mas dessa vez achei a obra de um verdadeiro artista. Dezoito horas de trabalho resumidas em um vídeo de pouco mais de 6 minutos.

E eu aqui todo besta com a ilustração do Dragon Ball Z que fiz no Corel... que vergonha.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sobrevivendo ao inferno

Dia 1: a ida
O dia nem começou e já dá sinais que vai dar merda. Após fazer as malas no dia anterior, a única camiseta boa que sobra pra ir trabalhar é uma que ganhei de natal. Uma camiseta que me fazia parecer, no mínimo, gay. A opinião não foi só minha, já que metade das pessoas que trabalhavam comigo compartilhavam da mesma opinião.

De volta pra casa, ainda levei um tempo reabastecendo o iPod com músicas de qualidade e colocando na bagagem o saudoso Play 2 e a Rolling Stone do mês, que ainda não tive tempo de apreciar com a atenção merecida.

Na estrada, nada de ruim. Trânsito fluindo e em pouco tempo já estávamos no litoral. Um calor do caralho e uma noite abafada eram o sinal de que não seria tão bom ter viajado. Pelo menos eu tinha minhas coisas e não morreria de tédio. Assim pensava eu.


Dia 2: a praia
Acordo cedo. Família querendo ir pra praia é assim: todos com pressa, porque senão o mar evapora. Tudo culpa do aquecimento global, é claro. Pego o iPod, entro no carro e seguimos rumo ao nosso destino.

Sento na areia e logo eu começo ter minhas crises de abstinência. Em cinco minutos já imagino como seria legal ter um cenário de praia em Call of Duty 4. Dez minutos depois, já tenho a fase inteira na minha mente. Aí o meu alter ego se agacha, pega o seu rifle sniper, mira na cabeça de um banhista desavisado e BUM! Tá lá mais um corpo estendido no chão.

Não agüento e vou dar uma volta. Começo a imaginar como Tom Hanks conseguiu viver por mais de 5 anos tendo apenas uma bola de vôlei pra conversar. Não sei o que seria pior: a bola ou a praia.

Em casa, a decepção. A TV, um pouco velha até para os padrões mais baixos, simplesmente não tem entradas para o videogame, que nem foi tirado da mochila.
Minha principal fonte de diversão no carnaval foi pro saco.

À noite, mais merda. Vai lá, toda a família curtir o carnaval na praia. E eu junto. Daí uma mulher joga em mim um daqueles sprays de espuma.

O sangue ferve. Logo imagino uma cena digna de Jogos Mortais e O Albergue. Eu enfiando o spray na garganta dela até a espuma sair pelos ouvidos, nariz e pelo cu. Já me vejo soltando um “enfia essa porra de spray no cu, caralho!”, mas minha mãe tava do meu lado. Ainda sou um bom menino.

-Desculpa gatinho.

- Tudo bem – falo com um sorriso sem graça.

A noite terminou com um encontro com primos que não via há alguns anos, inclusive um playboy que nem eu conhecia, jogando Banco Imobiliário. Diversão de velho, concordo, mas foi a melhor coisa que aconteceu no dia.

Dia 3: a outra praia.
No dia seguinte, mais praia. Uma nova, mais longe. No caminho, começo a reconhecer um pouco o local e lembro que estive por lá há uns 6 anos, com uma namorada, pra visitar um grande amigo meu. Se eu lembrasse de mais detalhes, talvez eu faria até uma visitinha a ele.

Na praia, fico sentado olhando para o mar, como um zumbi. Logo me vem a mente aquela cena de Impacto Profundo. Não dá nem cinco minutos e já imagino um puta meteoro caindo na água e levantando uma onda de centenas de metros, engolindo todos, inclusive eu. Olho para os lados e começo a imaginar coisas como até onde a onda chegaria, o número de mortos, a velocidade dela e se o mundo acabaria.

Levanto a cabeça e vejo um aviãozinho passar, com aquelas faixas publicitárias na cauda. Começo a imaginar que aquele é o vôo 815 da Oceanic, prestes a cair numa ilha deserta no pacífico, e fico torcendo para que ele se arrebente num rochedo próximo, mas pra minha infelicidade isso não ocorre.

À noite, mais carnaval na praia. Eu tava num lugar alto, com o iPod lutando para me privar de músicas com gosto duvidoso, e dava pra ver aquele mar de gente lá embaixo. Fico imaginando em quanto tempo a epidemia mostrada em Extermínio levaria pra exterminar todos lá embaixo. Já estava até vendo a cena: um indivíduo, com uma fúria mortal, atacaria uma pessoa; essa pessoa atacaria mais outra e assim por diante. Isso acabaria com as pessoas da praia, e acabaria com o carnaval também.

Depois, boliche com primos que não via há alguns anos, inclusive o playboy. E mais Banco Imobiliário.

Dia 4: a volta
Depois de uma noite com minha mãe roncando na minha orelha, acordo só. Todos, claro, foram pra praia. Aproveito e já arrumo minha mala, tomo água de coco e fico sentado na varanda, ouvindo música.

Na estrada, assim como a ida, nada de anormal. Transito legal e rapidamente chegamos em casa. Nem desfaço as malas, já vou direto pra uma partidinha de Call of Duty 4, dar uma lida nos blogs alheios e responder os e-mails. Enfim, de volta a civilização.


Dia 5: em casa
Finalmente. Aproveito o que restou do carnaval do jeito que queria. Muito videogame, música, uma mini maratona de 24 Horas, Dexter e a nova temporada de Lost.

Pena que não deu pra fazer só isso durante todo o carnaval.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Previously, on Smallville...

Acabei de terminar de assistir a 6ª temporada de Smallville. Como sempre, resolvi numerar algumas coisas interessantes que aconteceram nessa temporada, que começou fraquinha, mas logo se mostrou o porquê da série durar 6 anos.

Liga da Justiça: Desde que os produtores anunciaram essa reunião os fãs não sossegaram. Justice reuniu Clark, Arqueiro Verde, Ciborg, Aquaman e Flash, numa operação para sabotar a Instalação 33.1, local onde Lex fazia seus experimentos ilegais.

Chloe descobre que tem um poder: Quem reclamava que a loirinha merecia um tratamento mais digno e uma importância maior que a de fiel escudeira de Clark teve seu desejo atendido. Pena que do jeito que ela manifestou esse poder no final da temporada tenha sido clichê demais.

Lana grávida: O anúncio da gravidez da mocinha que todo mundo quer ver com o mocinho balançou os fãs da série. Depois descobrimos que a gravidez dela foi mais planejada do que imaginávamos.

Lana se casa com Lex: Mais uma vez ela se fodeu na mão dos Luthor. Quando ela ia desistir do casório, aparece Lionel e diz que, se ele não se casar com Lex, ele ia matar Clark. Sem outra opção, ele sobe ao altar.

Preto no branco: em um episódio bem legal, que não tem (quase) nada a ver com a trama da temporada, vemos os personagens como se eles vivessem nos anos 40, numa história que lembra os filmes noir da época, tudo em preto e branco e com muita fumaça. Destaque pro Clark, que usava óculos iguais ao saudoso Cristopher Reeve.

Conjugando o verbo Morrer: Eu morro; Tu morre; Ele morre... Muita gente vai pro saco no último episódio, como Lana, Chloe e Lois. Bem, a Lois até que dá pra suspeitar, já que é o verdadeiro amor de Clark nos quadrinhos. Vai saber.

Bizarro: nos quadrinhos, Bizarro é um clone do Superman criado por Lex Luthor para combater seu rival. Na série é mais ou menos isso, mas também com o dedo de Lex no meio disso tudo.

Clark conta (finalmente) seu segredo para Lana: Finalmente hein cara! Pena que ela não durou muito tempo.

42 perguntas sobre Lost

Achei em um site que leio religiosamente esse questionário que os fãs querem respondido até o final da série. Alguém aí sabe responder alguma dessas perguntas?

42. Quem eram aqueles caras numa estação de monitoramento no gelo no final da segunda temporada?

41. Qual é a associação de Charles Widmore com a Dharma Initiative?

40. Qual é o significado por trás daquele mural maluco pintado no interior da estação Cisne?

39. Onde exatamente a ilha está localizada?

38. Quem são as pessoas no navio de resgate?

37. Se Penny Widmore não mandou o navio, onde está sua equipe de resgate?

36. É possível confiar realmente na Juliet?

35. Quantas outras estações Dharma existem?

34. Vamos ficar sabendo mais sobre a ligação de Libby com Hurley?

33. O que Jack quis dizer no flash-forward do episódio final da terceira temporada quando ele se referiu ao fato de seu pai, supostamente morto, estar no andar de cima no hospital?

32. O resto dos sobreviventes vão algum dia ficar sabendo sobre a fortuna de Hurley?

31. Jin algum dia vai saber sobre o caso de Sun?

30. Como o pai de Locke chegou à ilha?

29. Por que gravidez resulta em morte na ilha?

28. Alvar Hanso tem algum envolvimento com a ilha?

27. Qual é a doença que Rousseau fala que sua equipe contraiu, na primeira temporada?

26. Como Walt apareceu para Shannon e Locke?

25. O que significam os números 4, 8, 15, 16, 23, 42?

24. Por que o doutor que aparece nos filmes de orientação da Dharma tem vários nomes?

23. De quem são os corpos identificados como Adão e Eva que foram encontrados na caverna, na primeira temporada?

22. Sun vai sobreviver à gravidez?

21. Como os Outros conseguiram todos os nomes e informações dos sobreviventes?

20. O que são os sussurros ouvidos na floresta?19. Onde as crianças que os Outros pegaram ficam escondidas?

17. Quem ou o quê é adorado no templo mencionado por Ben perto do fim da terceira temporada?

16. O pai do Jack estava mesmo vivo ou foi uma ilusão na ilha?

15. O câncer da Rose vai voltar?

14. Como o navio Black Rock chegou à ilha?

13. Por que o falso vidente queria tanto que a Claire desse o filho para americanos de L.A.?

12. Desmond vai manter sua habilidade de ver o futuro?

11. Quem além de Jack e Kate saiu da ilha?

10. Quem é o marido de Kate no flash-forward fora da ilha?

9. O que significa aquela estátua do pé com quatro dedos?

8. Quem estava no caixão do final da terceira temporada?

7. O que aconteceu com Michael e Walt depois que eles deixaram a ilha?

6. Qual é o poder de Walt?

5. Como Mikhail (o cara do tapa-olho) apareceu vivo depois de ter morrido na cerca sônica?

4. Por que Richard Alpert não envelhece?

3. Quem ou o que é Jacob?

2. O que é o monstro da fumaça?

1. O que é a ilha?

Meus leitores, claro, são fãs da série e sei que já tem suas suposições. Então diz aí, porra!

Patada

Como eu disse antes, crente é uma raça foda. Que gosta de encher os outros e dizer que só eles vão pro céu.

To no trem, sentadinho indo trabalhar. Numa estação entra um deles, e começa a cantar em altos decibéis aquela música nojenta que só crente sabe fazer. Enquanto canta, ele conta um pouco de sua vida: ex-presidiário, descobriu Jesus na cadeia e agora que cumpriu pena não arruma mais emprego e blá blá bla.

Enquanto isso ele passa e distribuindo cartõezinhos daquela formiga debilóide. Dstribuindo e cantando. E enchendo meu saco. O iPod já está estourando meus tímpanos, mas mesmo assim não dá pra fugir.

Daí ele coloca um cartãozinho no meu colo. O sangue ferve. Quando ele volta, não me seguro (juro, eu tentei) e pergunto que se eu comprar um cartãozinho ele cala a boca.

Ele resolve me passar um sermão, dizendo que canta pra louvar a Jesus, a Deus, Jeová e a puta que pariu e o caralho a quatro. Então, antes que ele continuasse, resolvi devolver o cartão e soltar um sonoro “então enfia essa porra no cu, caralho!”.

Não deu outra. Na próxima estação ele desceu, para o bem de nossos ouvidos. Não sou louco e tampouco ajo assim sempre, mas tem certas pessoas que simplesmente pedem por isso.

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Depois de 5 semanas, resolvi fazer a barba e largar o visual Al Qaeda.

Amanhã vai ter gente que não vai me reconhecer no banco que nem parece banco.

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Preciso de folga. Por isso esse blog será atualizado somente depois do carnaval, quanto estarei curtindo minha ressaca pós feriado prolongado na praia.

Mas antes já reabasteci o iPod, que me manterá vivo nesses dias nebulosos de samba e bunda de fora.

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A nossa Ministra do Turismo, a ilustre Marta “relaxa e goza” Suplicy pisou no tomate de novo, agora na Espanha.

Certo, traficantes cariocas não são exatamente terroristas, mas são tão perigosos quanto.

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O que a 7ª temporada de 24 Horas, a 2ª de Will & Grace e a 1ª (e única) de Invasion tem em comum?

Ambas fazem parte, a partir dessa data, de minha coleção de DVDs.

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Achei um clipe de uma música que está no álbum Nine Destinies and a Downfall, da ótima banda Sirenia.

Resolvi colocá-lo aqui por um motivo. Baixei o álbum semana passada e rapidamente a música subiu para o topo da lista das mais tocadas no iTunes. Espero que gostem.

E torço para o refrão chiclete não grudar nas suas cabeças. Juro.

Sirenia - My Mind´s Eyes


quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Nada a declarar

São momentos como esse que faz você ter orgulho de seu videogame.

Você ta no quarto jogando Gears of War. Aparece sua mãe e pergunta qual o nome do filme que você ta assistindo.

Quase não deu pra segurar a lágrima de felicidade.

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Você sabe que a visita chegou pra ficar quando seu irmão começa a andar de camiseta e cuecas pela casa, com ela junto.

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É isso. Não aconteceu mais nada de interessante nesses dias chuvosos.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Multiplayer

A primeira vez que descobri o real significado da palavra multiplayer foi em meados de 97. Naquela época foi lançado Goldeneye 007 para Nintendo 64, considerado o bisavô dos jogos de tiro online, que serve de referência até hoje. Na tela, até 4 jogadores se destruíam em tela dividida, num mata-mata frenético que durava horas a fio.

Agora os tempos mudaram. Sai a tela dividida e entra a conexão banda larga. Tiroteios agora em tela cheia, contra aquela pessoa do outro lado do mundo, fazem parte da vida de milhares de jogadores atualmente, inclusive deste que voz digita essas pobres palavras.

Sábado passado a diversão tomou conta novamente. Não online, mas de um modo oldschool, como no parágrafo acima. Mas mesmo assim um pouco diferente pra jogar.

Anote os ingredientes: dois Xbox 360, duas TVs, um cabo crossover e duas cópias de Halo 3.

Um dos maiores problemas em jogar com tela dividida é justamente você ver o que seu oponente está fazendo. Isso tira todo o fator surpresa do jogo. Agora, com duas TVs, cada um tem apenas a sua visão, e isso dá a chance de armar emboscadas e se esconder, sem correr o risco do seu oponente saber o que você está fazendo.

Isso sim que é multiplayer. Esqueça as telas divididas.

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Depilação pubiana, além de ser um ato de higiene (assim penso eu) é também um sinal de como anda sua vida sexual.

E você percebe que sua vida sexual está jogada às traças quando percebe que há praticamente um terreno baldio entre as suas pernas.

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O Albergue 2 não foi o melhor filme da minha vida, mas mesmo assim foi memorável.

Destaque para as várias participações especiais. Principalmente a de Rugero Deodato, diretor do ultra violento Cannibal Holocaust.

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Parece que estou voltando aos velhos tempos, comprando 3 revistas de games diferentes por mês.

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Nunca julgue um livro pela capa, diz o profeta. Mas mesmo assim não resisti e comprei a Rolling Stone com a Alessandra-puta-que-pariu-que mulher-é-essa-Ambrósio na capa.

Tomara que o resto da revista seja tão interessante quanto a capa.

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Conhece Smallville? Então, sabe aquela cara de pidona da Chloe?

Então, quando desliguei o celular hoje fiz a mesma cara. Piada interna, liga não.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Pílula # 23

Eu sei que esse espaço está jogado às traças, mas não dá pra atualizar isso com uma conexão discada.

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Enquanto isso, minha assinatura mensal da Xbox Live vai pro saco.Tio Bill não quer saber se to sem modem.

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Guitar Rock Tour não é o melhor jogo do mundo, mas o que se pode esperar de uma versão de Guitar Hero pra celulares?

Sem falar nos clássicos de bolso. Heroes, Run to the Hills e Smoke on the Water, todos em versões 8bits, com sonzinhos tipo blips e blops

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E mais um blog foi adicionado a lista ao lado. Trata-se do zer0grau, projeto de um amigo meu que fico muito feliz em participar.

A idéia é evoluir pra um site de games, mas vamos começar como todo mundo: com uma continha no blogger e um bloco de notas.

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Deu na BBC. Fiz as contas e vejo que o resultado se aplica em todos os dias do meu ano.

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E aproveitando, essa vai pra uma amiga, que é tarada pelo Chaves. Não, não aquele presidente.

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Amigos são especiais. Mesmo assim tenho poucos.

Não quero ter um milhão de amigos, mas amigos que valem por um milhão – e que ainda por cima fazem merchan do seu espaço virtual.

domingo, 20 de janeiro de 2008

A vida imitando a arte

Ainda bem que, contrariando o ditado popular, arrependimento não mata.

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Sim, a sexta temporada de Smallville deixou de ir para o vinagre. Pelo menos é o que eu acho, depois de três episódios sensacionais, um atrás do outro.

Um deles, em especial, tem uma cena que é daquelas que fazem você assistir repetidas vezes. Um diálogo (ou melhor, discussão) que vai dos 28min e 45sec a 30min e 45sec do já citado episódio.

Exatos dois minutos. 120 segundos que resumem algo que até hoje é (e sempre será) difícil de compreender, nos levando a uma vida de idas e vindas, num turbilhão de sentimentos, acumulados ou não, em vários anos.

Claro, não pensem que direi qual é o episódio. Assim fica fácil demais. Baixem, comprem, aluguem, peçam emprestado, assistem no Warner Channel ou pelo SBesteira. Detalhe: são 22 episódios.

Play Count

Kittie – Funneral for Yesterday. N.E: primeira música que é, na verdade, parte da trilha do jogo Project Ghotam (Não aquela do Batman) Racing 4.

Sirenia –
My Minds Eye

Flicts – Em Nosso Coração

To Die For – Fragmented

Krypteria - At The Gates Of Retribution

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Sim, tempo de vacas magras no fim de semana. Nada mais, nada menos que três foras.

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- Você tem O Caçador de Pipas?

- Sim.

- Me empresta?

- Aceita sair comigo?

- Ah, por favor, empresta vai? Faz um tempão que quero ler.

- Faz um tempão que quero sair com você.

- É bom saber disso.

Sim caro leitor, mas não se empolgue. Como disse lá em cima, foram tempos de vacas magras no fim de semana.

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Alguns verbetes do Dicionário Aurélio dos Games:

Gamístico: Relativo a games.

Tilt: quando ocorre um problema com o jogo, obrigando-o a travar.

Morrer: no jogo, quem morre é o personagem, e não o jogador.

Salvar: gravar o progresso m algum momento do jogo; ir até o final do jogo.

Viciado: pessoa que joga bem. Às vezes usado no sentido literal.

Cagar: ato de ter sorte nos jogos.

Life: energia vital de seu personagem no jogo, também conhecida como vidinha, ou barra de energia.

Pato: pessoa que não sabe jogar ou que é ruim em certos tipos de jogos.

Noob: pato de lan house.

Pro: profissional, que joga bem pra burro.

Rox: relativo a algo muito bom; de proporções notoriamente boas.

Quitar: ato de sair de partidas online ou em rede em determinado momento do jogo, geralmente quando se vai perder.

Ownar: ato de ganhar várias partidas com êxito; ganhar muitas vezes. N.E: já ownei várias partidas de Halo 3 e Call of Dutty 4.

Lagar: quando os computadores ou videogames sofrem um “atraso” na respostas a certos comandos.

Sabotar: ato de fazer uma asneira capaz de destruir o próprio time. N.E: em Call of Duty 4, sabotei minha equipe uma vez. Ao invés de lançar uma granada explosiva, joguei uma granada de luz. Resultado: 8 personagens do meu time cegos temporariamente e 7 mortos.

Detonado: estratégia que mostra passo a passo como salvar em um jogo.