sábado, 17 de novembro de 2007

M.E.D.O.

Quando comprei meu X Box 360, há algumas semanas, acabei comprando dois jogos: Halo 3 e F.E.A.R. Sobre o primeiro game nem é preciso falar nada, basta dizer que foi o maior lançamento do da história do entretenimento, ultrapassando até as maiores bilheterias do cinema, como Homem Aranha 2, A Vingança dos Sith e O Retorno do Rei.

O tempo foi passando e acabei comprando Guitar Hero 3 e Gears of Wars. Enquanto isso F.E.A.R. ficou lá, encostado. Sinceramente, se eu soubesse que era um jogo tão bom, eu não teria feito isso.

Você faz parte da F.E.A.R. (First Encounter Assault and Recon), força militar de elite encarregada de assuntos paranormais, e precisa acabar com um lunático comandante militar com poderes mentais, que assumiu o controle de um batalhão de soldados de elite. O milico despirocado procura por algo que o jogador terá oportunidade de descobrir ao longo do game. Isso envolve experiências militares e uma menininha em busca de vingança. Lembra de O Chamado? Parece que Sâmara saiu do filme e veio parar diretamente no game.

Mistério e suspense são as palavras-chave por trás do enredo. Os fatos são revelados em doses pequenas e em momentos cruciais - e, na maioria das vezes, as respostas dadas geram um número ainda maior de perguntas. No geral, é um daqueles jogos excelentes para jogar à noite, com todas as luzes apagadas e ninguém em casa, uma vez que alucinações que o personagem vê no jogo(vultos andando, flashes de gente morta, a tal da Samara etc), sussurros, lâmpadas que se apagam sozinhas e portas que se fecham sozinhas deixam o jogador confuso a respeito do que é real ou não. E com o respectivo cu na mão.

Realmente não é absurdo dizer que F.E.A.R. seria o resultado de um "encontro gamístico" entre Hideo Nakata, diretor do filme "O Chamado" (o original, por favor), e John Woo, graças à mistura de elementos do horror japonês com as inconfundíveis características de um bom FPS: tiros, sangue, armas legais, ficção etc.

O jogo foi lançado em 2005 para PC, porém somente no final de 2006 é que chegou ao 360. No ano de seu lançamento ele ganhou o Game Critics Awards, uma espécie de Oscar para os videogames, na categoria Jogo do Ano. Isso sempre significa uma coisa.

Alguém aí pensou em continuação?

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Ah, momento Glossário do Blog: FPS é a sigla para First Person Shooter, ou Tiro em Primeira Pessoa.

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Será que há estatísticas mostrando quantas pessoas se suicidaram assistindo ao Zorra Total?

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Depois de muitas marteladas no meu dedo, finalmente a reforma do meu quarto ta quase acabando.

É, eu disse quase.

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Sábado a noite. Sem nada pra fazer. Tédio.

Mantenham os objetos afiados e cortantes longe, por favor.

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Já ouviu falar numa série chamada The Sarah Connor Chronicles? A série que se passa entre os filmes Exterminador do Futuro 2 e 3 vai sair só no ano que vem nos EUA, mas o episódio piloto caiu na net há alguns meses e daí já sabe, isso só fez aumentar a ansiedade de assistir a série inteira.

A revista Entertainment Weekly acabou divulgando alguns pôsteres da série, contendo os principais personagens. Realmente, gostei muito do episódio piloto e posso garantir que essa série vai pra "listinha das coisas pra se baixar” em 2008.

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Perguntas que não querem calar (e que todo mundo que assiste séries faz pra si mesmo):

Por que ninguém diz tchau ao telefone?
Ao receber uma notícia bombástica, ou após ouvir a informação que queria, a pessoa vai e desliga o telefone na cara da outra. E acontece em qualquer série! Cadê a educação dessa gente?

Por que todo mundo sabe atirar?
Na vida real não deve ser fácil usar uma arma de fogo - na vida real. Na séries, qualquer um que pega num revólver já sai disparando como atirador profissional. Mas e a pontaria? E o coice da arma? E a recarga? Ah, se a gente fosse se apegar a esses detalhes...

Por que os pais têm quase a mesma idade de seus filhos?
É inacreditável! Isso rola direto em seriados tipo The O.C., mas não é apenas exclusividade deles. Em Lost, temos Locke e Anthony Cooper como exemplo.

Por que as pessoas sempre chegam no momento de cenas cruciais?
Quando alguém vai fazer alguma revelação ou confissão para outra pessoa sobre assassinato, traição, gravidez ou filho bastardo, pode esperar: vai aparecer uma outra pessoa do nada, daí rola a música de tensão, a frase To Be Continued (Heroes) e acaba o episódio. Não dá vontade de morrer?

Por que os assassinos sempre fazem um discurso antes de matar?
É só apertar o gatilho, cravar a espada ou empurrar a pessoa precipício abaixo. Mas não: o matador tem que dar um sermão - que, na verdade, é só para dar tempo do agente/policial/herói chegar e salvar a vítma. E o idiota acaba não matando ninguém.

E Você, tem alguma pergunta que não quer calar sobre as suas séries?

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Você já conseguiu imaginar como será as conseqüências que a greve dos roteiristas de Hollywood causará em Heroes e Lost?

Um comentário:

Taty Sputnik, disse...

"Mantenham os objetos afiados e cortantes longe, por favor."

Se mata logo! Doente!