quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Previously, on Smallville...

Acabei de terminar de assistir a 6ª temporada de Smallville. Como sempre, resolvi numerar algumas coisas interessantes que aconteceram nessa temporada, que começou fraquinha, mas logo se mostrou o porquê da série durar 6 anos.

Liga da Justiça: Desde que os produtores anunciaram essa reunião os fãs não sossegaram. Justice reuniu Clark, Arqueiro Verde, Ciborg, Aquaman e Flash, numa operação para sabotar a Instalação 33.1, local onde Lex fazia seus experimentos ilegais.

Chloe descobre que tem um poder: Quem reclamava que a loirinha merecia um tratamento mais digno e uma importância maior que a de fiel escudeira de Clark teve seu desejo atendido. Pena que do jeito que ela manifestou esse poder no final da temporada tenha sido clichê demais.

Lana grávida: O anúncio da gravidez da mocinha que todo mundo quer ver com o mocinho balançou os fãs da série. Depois descobrimos que a gravidez dela foi mais planejada do que imaginávamos.

Lana se casa com Lex: Mais uma vez ela se fodeu na mão dos Luthor. Quando ela ia desistir do casório, aparece Lionel e diz que, se ele não se casar com Lex, ele ia matar Clark. Sem outra opção, ele sobe ao altar.

Preto no branco: em um episódio bem legal, que não tem (quase) nada a ver com a trama da temporada, vemos os personagens como se eles vivessem nos anos 40, numa história que lembra os filmes noir da época, tudo em preto e branco e com muita fumaça. Destaque pro Clark, que usava óculos iguais ao saudoso Cristopher Reeve.

Conjugando o verbo Morrer: Eu morro; Tu morre; Ele morre... Muita gente vai pro saco no último episódio, como Lana, Chloe e Lois. Bem, a Lois até que dá pra suspeitar, já que é o verdadeiro amor de Clark nos quadrinhos. Vai saber.

Bizarro: nos quadrinhos, Bizarro é um clone do Superman criado por Lex Luthor para combater seu rival. Na série é mais ou menos isso, mas também com o dedo de Lex no meio disso tudo.

Clark conta (finalmente) seu segredo para Lana: Finalmente hein cara! Pena que ela não durou muito tempo.

42 perguntas sobre Lost

Achei em um site que leio religiosamente esse questionário que os fãs querem respondido até o final da série. Alguém aí sabe responder alguma dessas perguntas?

42. Quem eram aqueles caras numa estação de monitoramento no gelo no final da segunda temporada?

41. Qual é a associação de Charles Widmore com a Dharma Initiative?

40. Qual é o significado por trás daquele mural maluco pintado no interior da estação Cisne?

39. Onde exatamente a ilha está localizada?

38. Quem são as pessoas no navio de resgate?

37. Se Penny Widmore não mandou o navio, onde está sua equipe de resgate?

36. É possível confiar realmente na Juliet?

35. Quantas outras estações Dharma existem?

34. Vamos ficar sabendo mais sobre a ligação de Libby com Hurley?

33. O que Jack quis dizer no flash-forward do episódio final da terceira temporada quando ele se referiu ao fato de seu pai, supostamente morto, estar no andar de cima no hospital?

32. O resto dos sobreviventes vão algum dia ficar sabendo sobre a fortuna de Hurley?

31. Jin algum dia vai saber sobre o caso de Sun?

30. Como o pai de Locke chegou à ilha?

29. Por que gravidez resulta em morte na ilha?

28. Alvar Hanso tem algum envolvimento com a ilha?

27. Qual é a doença que Rousseau fala que sua equipe contraiu, na primeira temporada?

26. Como Walt apareceu para Shannon e Locke?

25. O que significam os números 4, 8, 15, 16, 23, 42?

24. Por que o doutor que aparece nos filmes de orientação da Dharma tem vários nomes?

23. De quem são os corpos identificados como Adão e Eva que foram encontrados na caverna, na primeira temporada?

22. Sun vai sobreviver à gravidez?

21. Como os Outros conseguiram todos os nomes e informações dos sobreviventes?

20. O que são os sussurros ouvidos na floresta?19. Onde as crianças que os Outros pegaram ficam escondidas?

17. Quem ou o quê é adorado no templo mencionado por Ben perto do fim da terceira temporada?

16. O pai do Jack estava mesmo vivo ou foi uma ilusão na ilha?

15. O câncer da Rose vai voltar?

14. Como o navio Black Rock chegou à ilha?

13. Por que o falso vidente queria tanto que a Claire desse o filho para americanos de L.A.?

12. Desmond vai manter sua habilidade de ver o futuro?

11. Quem além de Jack e Kate saiu da ilha?

10. Quem é o marido de Kate no flash-forward fora da ilha?

9. O que significa aquela estátua do pé com quatro dedos?

8. Quem estava no caixão do final da terceira temporada?

7. O que aconteceu com Michael e Walt depois que eles deixaram a ilha?

6. Qual é o poder de Walt?

5. Como Mikhail (o cara do tapa-olho) apareceu vivo depois de ter morrido na cerca sônica?

4. Por que Richard Alpert não envelhece?

3. Quem ou o que é Jacob?

2. O que é o monstro da fumaça?

1. O que é a ilha?

Meus leitores, claro, são fãs da série e sei que já tem suas suposições. Então diz aí, porra!

Patada

Como eu disse antes, crente é uma raça foda. Que gosta de encher os outros e dizer que só eles vão pro céu.

To no trem, sentadinho indo trabalhar. Numa estação entra um deles, e começa a cantar em altos decibéis aquela música nojenta que só crente sabe fazer. Enquanto canta, ele conta um pouco de sua vida: ex-presidiário, descobriu Jesus na cadeia e agora que cumpriu pena não arruma mais emprego e blá blá bla.

Enquanto isso ele passa e distribuindo cartõezinhos daquela formiga debilóide. Dstribuindo e cantando. E enchendo meu saco. O iPod já está estourando meus tímpanos, mas mesmo assim não dá pra fugir.

Daí ele coloca um cartãozinho no meu colo. O sangue ferve. Quando ele volta, não me seguro (juro, eu tentei) e pergunto que se eu comprar um cartãozinho ele cala a boca.

Ele resolve me passar um sermão, dizendo que canta pra louvar a Jesus, a Deus, Jeová e a puta que pariu e o caralho a quatro. Então, antes que ele continuasse, resolvi devolver o cartão e soltar um sonoro “então enfia essa porra no cu, caralho!”.

Não deu outra. Na próxima estação ele desceu, para o bem de nossos ouvidos. Não sou louco e tampouco ajo assim sempre, mas tem certas pessoas que simplesmente pedem por isso.

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Depois de 5 semanas, resolvi fazer a barba e largar o visual Al Qaeda.

Amanhã vai ter gente que não vai me reconhecer no banco que nem parece banco.

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Preciso de folga. Por isso esse blog será atualizado somente depois do carnaval, quanto estarei curtindo minha ressaca pós feriado prolongado na praia.

Mas antes já reabasteci o iPod, que me manterá vivo nesses dias nebulosos de samba e bunda de fora.

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A nossa Ministra do Turismo, a ilustre Marta “relaxa e goza” Suplicy pisou no tomate de novo, agora na Espanha.

Certo, traficantes cariocas não são exatamente terroristas, mas são tão perigosos quanto.

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O que a 7ª temporada de 24 Horas, a 2ª de Will & Grace e a 1ª (e única) de Invasion tem em comum?

Ambas fazem parte, a partir dessa data, de minha coleção de DVDs.

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Achei um clipe de uma música que está no álbum Nine Destinies and a Downfall, da ótima banda Sirenia.

Resolvi colocá-lo aqui por um motivo. Baixei o álbum semana passada e rapidamente a música subiu para o topo da lista das mais tocadas no iTunes. Espero que gostem.

E torço para o refrão chiclete não grudar nas suas cabeças. Juro.

Sirenia - My Mind´s Eyes


quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Nada a declarar

São momentos como esse que faz você ter orgulho de seu videogame.

Você ta no quarto jogando Gears of War. Aparece sua mãe e pergunta qual o nome do filme que você ta assistindo.

Quase não deu pra segurar a lágrima de felicidade.

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Você sabe que a visita chegou pra ficar quando seu irmão começa a andar de camiseta e cuecas pela casa, com ela junto.

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É isso. Não aconteceu mais nada de interessante nesses dias chuvosos.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Multiplayer

A primeira vez que descobri o real significado da palavra multiplayer foi em meados de 97. Naquela época foi lançado Goldeneye 007 para Nintendo 64, considerado o bisavô dos jogos de tiro online, que serve de referência até hoje. Na tela, até 4 jogadores se destruíam em tela dividida, num mata-mata frenético que durava horas a fio.

Agora os tempos mudaram. Sai a tela dividida e entra a conexão banda larga. Tiroteios agora em tela cheia, contra aquela pessoa do outro lado do mundo, fazem parte da vida de milhares de jogadores atualmente, inclusive deste que voz digita essas pobres palavras.

Sábado passado a diversão tomou conta novamente. Não online, mas de um modo oldschool, como no parágrafo acima. Mas mesmo assim um pouco diferente pra jogar.

Anote os ingredientes: dois Xbox 360, duas TVs, um cabo crossover e duas cópias de Halo 3.

Um dos maiores problemas em jogar com tela dividida é justamente você ver o que seu oponente está fazendo. Isso tira todo o fator surpresa do jogo. Agora, com duas TVs, cada um tem apenas a sua visão, e isso dá a chance de armar emboscadas e se esconder, sem correr o risco do seu oponente saber o que você está fazendo.

Isso sim que é multiplayer. Esqueça as telas divididas.

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Depilação pubiana, além de ser um ato de higiene (assim penso eu) é também um sinal de como anda sua vida sexual.

E você percebe que sua vida sexual está jogada às traças quando percebe que há praticamente um terreno baldio entre as suas pernas.

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O Albergue 2 não foi o melhor filme da minha vida, mas mesmo assim foi memorável.

Destaque para as várias participações especiais. Principalmente a de Rugero Deodato, diretor do ultra violento Cannibal Holocaust.

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Parece que estou voltando aos velhos tempos, comprando 3 revistas de games diferentes por mês.

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Nunca julgue um livro pela capa, diz o profeta. Mas mesmo assim não resisti e comprei a Rolling Stone com a Alessandra-puta-que-pariu-que mulher-é-essa-Ambrósio na capa.

Tomara que o resto da revista seja tão interessante quanto a capa.

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Conhece Smallville? Então, sabe aquela cara de pidona da Chloe?

Então, quando desliguei o celular hoje fiz a mesma cara. Piada interna, liga não.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Pílula # 23

Eu sei que esse espaço está jogado às traças, mas não dá pra atualizar isso com uma conexão discada.

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Enquanto isso, minha assinatura mensal da Xbox Live vai pro saco.Tio Bill não quer saber se to sem modem.

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Guitar Rock Tour não é o melhor jogo do mundo, mas o que se pode esperar de uma versão de Guitar Hero pra celulares?

Sem falar nos clássicos de bolso. Heroes, Run to the Hills e Smoke on the Water, todos em versões 8bits, com sonzinhos tipo blips e blops

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E mais um blog foi adicionado a lista ao lado. Trata-se do zer0grau, projeto de um amigo meu que fico muito feliz em participar.

A idéia é evoluir pra um site de games, mas vamos começar como todo mundo: com uma continha no blogger e um bloco de notas.

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Deu na BBC. Fiz as contas e vejo que o resultado se aplica em todos os dias do meu ano.

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E aproveitando, essa vai pra uma amiga, que é tarada pelo Chaves. Não, não aquele presidente.

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Amigos são especiais. Mesmo assim tenho poucos.

Não quero ter um milhão de amigos, mas amigos que valem por um milhão – e que ainda por cima fazem merchan do seu espaço virtual.

domingo, 20 de janeiro de 2008

A vida imitando a arte

Ainda bem que, contrariando o ditado popular, arrependimento não mata.

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Sim, a sexta temporada de Smallville deixou de ir para o vinagre. Pelo menos é o que eu acho, depois de três episódios sensacionais, um atrás do outro.

Um deles, em especial, tem uma cena que é daquelas que fazem você assistir repetidas vezes. Um diálogo (ou melhor, discussão) que vai dos 28min e 45sec a 30min e 45sec do já citado episódio.

Exatos dois minutos. 120 segundos que resumem algo que até hoje é (e sempre será) difícil de compreender, nos levando a uma vida de idas e vindas, num turbilhão de sentimentos, acumulados ou não, em vários anos.

Claro, não pensem que direi qual é o episódio. Assim fica fácil demais. Baixem, comprem, aluguem, peçam emprestado, assistem no Warner Channel ou pelo SBesteira. Detalhe: são 22 episódios.

Play Count

Kittie – Funneral for Yesterday. N.E: primeira música que é, na verdade, parte da trilha do jogo Project Ghotam (Não aquela do Batman) Racing 4.

Sirenia –
My Minds Eye

Flicts – Em Nosso Coração

To Die For – Fragmented

Krypteria - At The Gates Of Retribution

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Sim, tempo de vacas magras no fim de semana. Nada mais, nada menos que três foras.

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- Você tem O Caçador de Pipas?

- Sim.

- Me empresta?

- Aceita sair comigo?

- Ah, por favor, empresta vai? Faz um tempão que quero ler.

- Faz um tempão que quero sair com você.

- É bom saber disso.

Sim caro leitor, mas não se empolgue. Como disse lá em cima, foram tempos de vacas magras no fim de semana.

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Alguns verbetes do Dicionário Aurélio dos Games:

Gamístico: Relativo a games.

Tilt: quando ocorre um problema com o jogo, obrigando-o a travar.

Morrer: no jogo, quem morre é o personagem, e não o jogador.

Salvar: gravar o progresso m algum momento do jogo; ir até o final do jogo.

Viciado: pessoa que joga bem. Às vezes usado no sentido literal.

Cagar: ato de ter sorte nos jogos.

Life: energia vital de seu personagem no jogo, também conhecida como vidinha, ou barra de energia.

Pato: pessoa que não sabe jogar ou que é ruim em certos tipos de jogos.

Noob: pato de lan house.

Pro: profissional, que joga bem pra burro.

Rox: relativo a algo muito bom; de proporções notoriamente boas.

Quitar: ato de sair de partidas online ou em rede em determinado momento do jogo, geralmente quando se vai perder.

Ownar: ato de ganhar várias partidas com êxito; ganhar muitas vezes. N.E: já ownei várias partidas de Halo 3 e Call of Dutty 4.

Lagar: quando os computadores ou videogames sofrem um “atraso” na respostas a certos comandos.

Sabotar: ato de fazer uma asneira capaz de destruir o próprio time. N.E: em Call of Duty 4, sabotei minha equipe uma vez. Ao invés de lançar uma granada explosiva, joguei uma granada de luz. Resultado: 8 personagens do meu time cegos temporariamente e 7 mortos.

Detonado: estratégia que mostra passo a passo como salvar em um jogo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Castigo divino

Sabe, acho que tem alguém lá em cima que não gosta de mim. Tudo bem, eu não gosto dele também Aliás, nem acreditar nele eu acredito.

A merda começou logo no trem. Você imagina que será picado por uma abelha em qualquer lugar, menos num trem lotado. Depois de sentir a dor da ferroada por um bom tempo, ainda tive que ver meu indicador esquerdo ficar do tamanho (e formato) de um pinto. Se pelo menos fosse o dedo do meio, pelo menos faria algum sentido.

Depois a bomba. Ou melhor, o raio. O raio que o parta. Chego em casa ensopado e com o já citado dedo em formato de rola. Vou para o quarto e ligo o computador. Nada acontece. Medo.

A chuvarada de ontem (17/01) teve conseqüências graves. Resumindo: um computador, um modem e dois estabilizadores queimados. Estabilizadores queimados e destruídos, já que eu, num acesso de fúria e raiva, os destruí numa combinação mortal de chutes e uma imitação tosca de Kratos e suas Blades of Athenas atacando os inimigos.

O computador já foi salvo por paramédicos, que tiveram que usar um desfibrilador (tipo House, Grey´s Anatomy, entre outros) para ressucitá-lo, causando um dano ao meu bolso de 70 pratas + 50 por um estabilizador novo. Já o modem faleceu de vez, com o médico anunciando o óbito por volta das 21h do fatídico dia. Bem, na verdade já era noite.

Enquanto isso, digito essas letras em Times New Roman, tamanho 12, com uma conexão discada, até gastar cerca de 100 pratas pra comprar um modem novo. Sem modem, lá se vai pelo espaço também minha chance de jogar na Xbox live. E vocês sabem muito bem o calvário que passei pra assinar essa merda né?

Definitivamente, tem gente lá em cima que não gosta de mim. Muito.

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Eu sei, eu menti sobre a quantidade de coisas que queimaram na minha casa, numa ligação de celular com o sinal fraco. Mas era o único assunto que eu tinha pra puxar.

Mas não, não é aquele típico caso clínico de que a gente só aprende a dar valor quando perde. Não cheguei a esse ponto.

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Faz cinco minutos quer minha mãe me pediu um DVD emprestado. Me disse que queria um filme legal, pra ajudar a dormir e essas coisas.

Eu coloquei no aparelho dela Madrugada dos Mortos. É um filme legal, eu disse.

Talvez seja por isso que o pessoal lá de cima não gosta de mim.

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Kevin Smith, na introdução de Dogma, seu 4º filme sobre a chamada “trilogia(!!) de New Jersey”, diz que “até Deus tem censo de humor. Basta olhar para o ornitorrinco.”.

Eu completo, dizendo que “as vezes ele faz piadas sem graça também”.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Kill Bill

Quando você menos espera, há uma psicopata no seu pé, como diria Chico Xavier.

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Sim, confesso. Sou um cachorro. Um cachorro que não liga no dia seguinte, na semana seguinte e (quase) no mês seguinte.

Depois que eu me fodo ainda fico me perguntando o porquê.

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Bill Gates é um cara esperto. Além de encher o rabo de dinheiro, ele criou (tá, não foi ele, mas sim seus funcionários) o XBox e seu filhinho, o 360. E pra matar de vez, cria algo chamado Xbox Live.

Bill, muito esperto, te vende o videogame com um brinde: um mês de Xbox live gratuito. Você, quem tem uma banda larga não tão larga assim, resolve fazer um teste. E não é que deu certo?

Sua vida social, que já não era das mais agitadas, se torna reclusa de todo e qualquer contato humano. Você começa a passar o final de semana inteiro online, isso quando não chega do serviço e já vai direto pro videogame.

Já disse que Bill é um cara muito esperto? Quando você mal percebe, lá se foi o mês de acesso grátis. Daí vem a pior parte, a crise de abstinência. Jogar sozinho não tem a mesma graça de antes, e em pouco tempo você já consegue prever todos os movimentos do computador.

Você, na sua crise de jogar com alguém de carne e osso, começa a pesquisar meios de como fazer pra renovar sua assinatura. Mercado Livre, E-bay e a prostituição são as formas mais fáceis, mas por sorte do destino você descobre que na Santa Efigênia (ou Ifigênia, talvez?) é vendido cartões de renovação pré pagos (tipo celular).

Daí você percebe a que ponto chegou seu vício nessas drogas pesadas. Um cartão com um mês na Live custa US$ 7,99, cerca de R$12 mangos. Você percebe que há algo errado com seu sistema nervoso quanto paga 30 pratas pelo cartão, e ainda pergunta pro vendedor se ele tem mais pra vender no futuro.

Aí você chega em casa suando e com tremedeiras, insere o código do cartão no videogame sem nem tirar a mochila das costas, senta a bunda na cadeira e começa a jogar. Como um zumbi. Um zumbi com um puta sorriso no rosto e altos níveis de endorfina no cérebro.

Mas Bill, esperto como ele só, não facilita as coisas. Videogames destravados, pra rodar jogos piratas (você acha que pago 200 paus por um jogo?) são sumariamente banidos da rede, sem direito a reembolso. Isso pode acontecer amanhã ou daqui a um ano, não se sabe. O único jeito é comprar um videogame travado, jogo original e o caralho a quatro.

Com videogame novo, você ganha novamente um mês de assinatura grátis. Depois começa tudo de novo.

Bill Gates é mesmo um cara esperto. Por isso ele tem o rabo cheio de dinheiro, e eu não.

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Não é que eu não goste do MSN. É que não vejo (tanta) graça em ficar teclando direto, apesar de ter amigos – que conto na mão decepada do Lula – que é mais fácil de encontrar por lá do que pessoalmente. E que me fazem muita falta.

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Se você nunca jogou Street Fighter, então você deve ter morado numa caverna em Marte nos últimos 20 anos.

Sabe aquele quadro do Domingo Espetacular, chamado “Depois da Fama”? Bem que poderia rolar um com os personagens do game, como no vídeo abaixo. Na verdade é uma mini série, contando a vida dos principais personagens depois da fama do jogo.

Sem falar que a atuação dos atores é melhor que o filme lançado em 94.

Street Fighter the Later Years - Episódios 1, 2 e 3




Clique nos links abaixo para acompanhar os outros episódios da série, que mais parece dramalhão farofa mexicano. É claro, só tem graça pra quem conhece a série.

Episódio 4

Episódio 5

Episódio 6

Episódio 7

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E pra fechar com chave de ouro, essa vai pros nerds de plantão. Inclusive eu.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Presente

Quem quiser adiantar o presente de aniversário, ficarei imensamente agradecido.

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Saiu um novo trailer de Soul Calibur 4, jogaço de luta que sairá ainda nesse semestre para Xbox 360 e Play 3. Confira abaixo.

Soul Calibur 4


Espera aí? quem são aqueles dois novos personagens? Parece que eles vieram de uma galáxia muito, muito distante.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Curta vida de solteiro

Se eu não consigo gozar nem com meu pau direito, quem dirá com o pau dos outros?

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O amor é uma tigela de água, cheia. Daí vem um cachorro e bebe toda a água, deixando a tigela vazia.

Com o tempo ela vai enchendo de novo. E daí a gente fica esperando o cachorro vir secar a gente novamente.

Filosofando as 3h45 da matina.

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Depois de passar quase uma semana sozinho, cheguei a uma conclusão: não sirvo pra morar só.

Pilhas de pratos, copos e talheres sujos na pia. Vários miojos (o Verdadeiro, diz na embalagem) devorados. Cama desarrumada por quase uma semana. Roupa suja (muita) na máquina. Caminhadas de cueca pela casa. Cachorro e gato sem cuidados, quase morrendo de fome. O gato (que não gosto muito) vivendo na merda. Me recuso a lavar o lugar onde ele vive.

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Aproveitei pra jogar muito videogame (de cuecas, é claro) e colocar em dia os episódios de Grey´s Anatomy.

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E o pior foi quase ter que ficar de joelhos pra alguém vir aqui em casa.

Não vou contar o fato dessa mesma pessoa desistir de vir em casa em cima da hora, mesmo depois de passar, no mínimo, 1h30 dentro de um ônibus fedido.

Como falei pra essa mesma pessoa alguns anos atrás: tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

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Coisas de fã. Comprar o DVD do filmaço Extermínio 2, ainda em pré-venda, e rezar pros míseros 29,90 passar no seu cartão de crédito.

Como disse, coisa de fã.

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Como disse um amigo meu – que no momento sei que estou muito ausente em nossa amizade – nessa semana teve inicio mais um campeão de audiência na maior rede do país.

Por pura coincidência, nessa mesma semana expirou a minha assinatura Gold da Xbox Live.

Mesmo ciente de que o Universo conspira contra esse que digita nessas pobres teclas, eu já corro atrás, via Mercado Livre, de um cartão de renovação pré pago de US$ 29,90, que me garantirá na jogatina online por mais 3 meses.

Coincidentemente, o mesmo período que nossos brothers ficarão confinados.

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Calígula não é aquilo tudo que eu imaginava. Claro, tem pinto, bunda, peito e perereca em profusão, mas eu classifico apenas como um filminho tipo Cine Prive, com umas 2 ou 3 cenas mais hardcore. Acho que essa classificação é resultado da minha criação à base de pornôs de verdade, mas deixa pra lá.

Mesmo assim eu não recomendo assistir com a senhora sua mãe ao lado.

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E a Globo anunciou a 6º temporada de 24 Horas.

Madrugadas em claro again.

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Será que vai passar na TV Globinho?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Hora de relembrar

A 4ª temporada de Lost está para estrear nos EUA, então pipocam no Youtube vídeos com cenas inéditas da série.

Mas um vídeo merece destaque, justamente por não conter cenas novas, mas por fazer um flashback de mais de 70 episódios, tudo em 8m15s. Uma ótima chance de relembrar os principais fatos e mistérios da série.

Destaque para a voz quase robotizada da narradora. Enjoy.

Retrospectiva Lost


quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Projeto de corrida Gotham

Depois da decepção que foi jogar Need for Speed Pro Street, chegando ao ponto de jogar pela janela o game – tamanha era a merda em minhas mãos – nunca mais pensei em colocar os dedos em um jogo de corrida.

Daí um amigo me indica Project Gotham Racing 4. Não confundir com a cidade do Homem Morcego, por favor. Sem nada a perder, resolvi conhecer o citado game.

Meu amigo nunca erra em suas indicações, e não foi diferente dessa vez. Dias felizes novamente.

Devo dar destaque especial à parte sonora, variável ao extremo. Vai desde o metal das gatas do Kittie, passando pelo pop da Lilly Allen, indo pela tecnera e hip hop característicos desses games, chegando no absurdo de incluir Bethoveen, Mozart, Wagner e aquela música do Pica Pau pianista.

O melhor: gráficos lindos, boa jogabilidade e músicas ótimas, além de dirigir na chuva.

O pior: alguns desafios toscos, como derrubar cones com o carro.

Kudos: o nome da moeda corrente do jogo. Bizarro, pra dizer o mínimo.

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E os resultados da academia (do grego Akademía, do latim academia, do italiano... tá, parei) começam a aparecer.

Dores nos braços, nos ombros, no peito, nas pernas, na bunda, na orelha, no cabelo, em todo lugar. Não era isso que eu tava esperando.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Cenas

Imaginem a cena: você tá prestes a voltar com uma ex-namorada. Ta tudo muito bom, ta tudo muito bem, igual aquela música do Blitz. Só que de repente acontece algo que faz vocês se separarem.

O mundo é tomado por zumbis, que infestam o planeta e mantém os poucos humanos restantes presos em suas casas, fazendo você adiar seu momento romântico, afinal tem que lutar pela sobrevivência.

Sinceramente, tem sonhos que nem eu entendo.

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Outra cena: São quase três da manhã, e você encarna o (agora) 2º tenente Cae Skywalker, numa partida com 18 jogadores, todos brasileiros.

Aí a porta se abre e sua mãe reclama que você está descarregando sua síndrome de Tourette em altos decibéis.

Silêncio durante o jogo. A porta se fecha. Não demora nem 3 segundos e TODOS os jogadores estão tirando sarro da sua cara.

Enrrabada da mãe ecoando pelos headsets de todo o Brasil.

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A indústria dos videogames foi a que mais lucrou no ano passado, passando com folga a indústria musical e a do cinema como a que mais rendeu no ramo do entretenimento. Nada mal para esses “brinquedinhos de crianças”.

E é de se espantar que uma indústria desse porte invista em anúncios tão simples, criativos, funcionais e – claro - baratos.



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Encontrar com um amigo querido dá nisso. Enforcar um dia de academia (ta virando rotina) pra voltar junto pra casa de ônibus, pois demora mais.

Tudo isso pra botar o papo em dia, além de jogar no ônibus Need for Speed Carbon e Super Mario World no PSP.

Bombar pra que?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Nossa canção

Quem me conhece um pouco sabe que tenho aversão total a qualquer tipo musical que não seja rock.

Mas confesso que há uma música que descobri hoje que, realmente, mexeu comigo. O clipe é, resumidamente, a história da minha vida. É daquele tipo de letra que te deixa emocionado, que você se identifica com cada palavra que a pessoa canta.

Não vou falar o nome do artista e nem da música. Assistam.

E quem me conhece muito vai ver que a música parece ter sido feita exclusivamente para esta anta que vos digita.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Pílula # 22

57 de coxa; 35 de bíceps e 99 de quadril. Porra, quase 1 metro só de bunda caralho!

Como na clássica cena de O Silêncio dos Inocentes, onde o assassino Buffalo Bill diz de frente ao espelho: Eu me comia. Eu me comia gostoso.

Só não pode ter a dancinha pelado com o pau entre as pernas.

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Achei no Youtube o clipe da melhor música do Guitar Hero 3. Espero que gostem. A Red Octane sabe mesmo escolher músicas pra um bom jogo.

Priestess – Lay Down




Não, não sou eu. Mas me dá um controller que eu faço igualzinho.
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E por falar em Guitar Hero, relembrar é preciso, já dizia o poeta – ou Chico Xavier.

Comprei Guitar Hero 2 e Dead Rising, jogos da primeira leva pro Xbox 360. Guitar Hero rodou que é uma beleza, já Dead Rising...

Lá vai eu amanhã na Santa Efigênia (ou Ifigênia? Nunca sei) trocar o bendito jogo.

O crime não compensa, já dizia o poeta – ou Chico Xavier. O Crime não é a solução, como dizia a letra de uma banda onde toquei.

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Finalmente adquiri o DVD Live in the Real World, da banda Stream of Passion, considerada uma das melhores de 2006.

Agora só falta assistir. A parte fácil já foi.

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Será que fui perceber só agora, que os títulos dos episódios de Grey´s Anatomy são, na verdade, nomes de músicas?

Parece que tá irando modinha usar nomes de músicas pra dar títulos pra qualquer coisa.

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Na situação que eu me encontro, o jeito é rezar pra voltar a soltar gazes nada inodoros.

Daí é só peidar embaixo das cobertas, cheirar tudo e morrer asfixiado.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008

Ano novo. Época de alegria e confraternização. Mas não para mim. Não gosto de festas de ano novo, nem de coisa alguma. Os Corleone sim. Eles são uma Famiglia que sabe dar uma festa de arromba. Vidfe o casamento de Connie Corleone.

Ta, vou voltar ao assunto. É épocade colocar a roupa nova do natal e de se vestir de branco – ou com uma cor mais quente, depende da situação. Hora de (re)ver pessoas queridas e personas non gratas. Tempo de casa cheia de parentes comendo a sua comida, tomando sua bebida e outras coisas típicas dessa comemoração – e de outras também.

Época de ver a mãe na cozinha mais tempo do que de costume, seja cozinhando ou lavando a louça que deixaria um batalhão do BOPE com medo. De ver pessoas que, de tão mamadas, já ficam com uma garrafa de champagne barato na não, bebendo direto do gargalo.

É época de ver seu quarto cheio. Gente lotando o computador e o videogame, a ponto de te obrigar a arrumar um ventilador, tamanho é o calor humano. Época de ver sua coleção de DVDs ser sumariamente seqüestrada, lhe deixando apenas lágrimas no rosto.

Ainda bem que revéilon acontece apenas uma vez por ano.


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2008, vê se pega leve, senão vou devolver tudo em dobro.