terça-feira, 1 de maio de 2007

Top 5: livros

A Queda Para o Alto, de Herzer: A auto-biografia de uma interna da FEBÉM, passando pela sua infância turbulenta, suas fugas da instituição, seus amores e a seu encontro com Eduardo Matarazzo Suplicy, que a ajudou a se estabelecer na sociedade, mas por pouco tempo. Uma história triste, mas real.

O Silmarillion, de J.R.R. Tolkien: A trilogia O senhor dos Anéis é com certeza a obra mais conhecida de Tolkien, mas o Silmarillion ganha quando o assunto é qualidade de narrativa.
Uma história envolvente, indo desde a criação do mundo, passando pelas diversas guerras e lendas que apenas foram citadas na trilogia, culminando na Guerra do Anel. Histórias envolventes, personagens cativantes e tragédias monumentais marcam esse livro, um dos melhores que já li.

Trainspotting, de Irvine Welsh: O mundo dos viciados da Inglaterra mostrado de uma forma fascinante, engraçada e nojenta, que virou filme nas mãos de Danny Boyle e até foi parodiado num episódio de Os Simpsons. Só mesmo Irvine Welsh pra fazer a gente dar risada, se emocionar e se importar com um bando de viciados. Sua seqüência, Pornô, também é muito boa.

Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley: Uma visão pessimista do nosso futuro, onde o domínio da tecnologia produziu uma sociedade totalitária e sem sentimentos. Em meio a esse mundo desumanizado está um Selvagem, uma pessoa que cresceu longe disso tudo, e tenta compreender essa vida sem valor, que vai desde pessoas sendo “fabricadas” em laboratórios até a estranha relação deles com o Soma, uma espécie de droga popular.

O Caçador de Pipas, de Khaled Housseini: o último livro que li foi um dos melhores em toda minha vida. Uma história comovente e triste, sobre os valores da amizade, sentimentos de culpa, remorso e sobre ser uma pessoa melhor, livrando-se dos fantasmas do passado. Ainda tem um fundo histórico, contando como foi o Afeganistão antes e depois do regime Talibã.

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Hoje é o Dia do Trabalho. Foda-se! Tô num feriado gigantesco, que já dura mais de um mês. Agora só vou comemorar um feriado quando eu estiver trabalhando novamente.

A TV mostra o Dia do Trabalho no mundo todo. Em Istambul, na Cisjordânia, em Havana, em Moscou e na puta que pariu, pessoas marchando nas ruas defendem esse ou aquele conjunto de idéias e direitos.

Enquanto isso, em São Paulo, as centrais sindicais brigam por audiência em seus shows de música popular.

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