“Eu quero um emprego em que trabalhe meio período. Assim eu posso jogar bola de manhã e trabalhar de tarde”.
Eu sei que isso é uma merda, esses tipos de sentimentos e tal. Mas são coisas que, na minha situação, não se pode esconder. Ciúmes, inveja, sentimento de injustiça, fica a seu critério escolher.
Porra, peraí. Eu trabalho, me fodo desde os 12 anos. Já vendi sorvete, ferro velho, fui ajudante de pedreiro, vendedor, balconista, office boy e o caralho a quatro. Sempre tomei no cu pra ter meu dinheiro, minhas coisas.
Não pretendo parar meus estudos tão cedo. No ano seguinte já irei fazer minha pós e, depois dela, talvez eu já tenha outro curso em mente.
Enquanto isso, meu irmão nunca trabalhou de verdade na vida. O máximo foi um emprego de uns 2 meses como professor substituto numa escola, nesse ano. Ele já admitiu que não queria fazer faculdade, que meu pai pagou a dele porque quis. Ele já fez o absurdo de ir embora de casa por uns dias, porque minha família não quis pagar uma escola de futebol profissional.
Mesmo assim meu pai faz tudo por ele. Ensinou a dirigir, pagou a carta de habilitação, deu um carro e ainda não cansou de mimá-lo.
Hoje meu pai comprou um carro novo. Vai colocá-lo no nome do meu irmão. Ah, e é claro que meu pai é que vai pagar.
Sabe, as vezes eu penso na merda de vida que levo. Por mais que você trabalhe duro, dê o sangue pra mostrar seu valor, sua responsabilidade, sempre vai faltar algo. As vezes penso que é porque não sou um filho biológico, as vezes penso que é porque eu não faço por merecer, sei lá. Talvez pode nem ser um nem outro. Talvez também não seja nada. Como disse lá em cima, pode ser ciúmes, inveja, qualquer coisa.
As vezes fico pensando na merda de vida que eu levo. Mas um grande amigo me ensinou um dia desses: Um dia essa bosta vai ter que parar.
Tomara que esse dia chegue logo.
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Esqueci de comentar no meu Top 10: 3ª temporada de Lost, mais um item marcante, que está logo abaixo.
A cena final: No último flashback do último episódio da temporada (que descobrimos ser, na verdade, um flashfoward) vemos Jack totalmente acabado, barbudo e desleixado, gritando para Kate: “Nós devemos voltar! Nós devemos voltar para a ilha”
Agora não é mais Top 10, e sim 11.
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3 comentários:
Não meu amigo, não fui eu quem disse, mas sim a genial Mariana Tramontina no blog/divã dela, eu apenas repassei para vocês no e-mail.
“Não importa o que você faça, no final ainda é pouco”.
Abraço.
Jr.
Você sabe muito bem que o seu irmão nunca vai ser metade do homem que você é!!!!daí vc se pergunta...Precisava eu passar por tudo isso??!!!...é lógico que sim...ou vc preferia passar o resto da sua vida dependendo dos seus pais pra ter que buscar a namorada ou nunca sair pra pagar um sorvete pra ela pq não tem um real no bolso como ele faz??!!!agora, sua mãe já disse pra mim na frente dos seus irmãos que de todos os filhos que ela tem...vc é o único que ela mais quer que vença na vida...sabe pq???pq eles acreditam em vc e sabem que o seu irmão é fraco demais pra aguentar o tranco...agora mudando um pouco de assunto...vc não vai me mandar esses episódios do Lost??!!!e tbm não responde mais seus e-mails???
Não liga Cae, vc já tem a resposta, como vc disse um dia tudo isso vai acabar...
Küss
C A R A L H O que elogio, hein gatinho...
Abraço ço ço!
Jr.
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