Peguei emprestado com uma amiga o DVD End of an Era, do Nightwish. O Show já foi devidamente copiado e está feliz em sua segunda reprodução seguida na minha TV.
O show foi realizado em Helsink no final de 2005 e infelizmente marca o fim da banda, com a saída da vocalista para seguir carreira solo. Essa saída sempre foi cercada de muita polêmica. Tarja Turunnen falava pra Deus e o mundo que não gostava do que cantava e dizia abertamente na possibilidade de cantar o que realmente amava, deixando os fãs (inclusive eu) preocupados com o futuro da banda.
Pois esse dia chegou. E já passou. Ela lançou seu Cd, que parece mais com aqueles Cds que a Simone lança em época de natal, e sumiu do mapa. O Cd até que é legal, mas não lembra em nada aquilo que ela fazia em quase 9 anos de Nightwish. Pena.
No Show nem parece que esses problemas incomodam a performance da banda. Presença de palco e energia nunca faltou a eles. Já num dos extras do DVD isso já é diferente. Não vemos a banda junta, nem nas entrevistas coletivas, apenas para as seções de fotos. Em uma nota divulgada à imprensa na época da saída da vocal, o tecladista Tuomas Huolopainen comentou que Tarja atrasava nos ensaios e quase não falava mais com os membros da banda. Nas turnês viajava apenas com o marido e empresário, e até ficava em hotéis separados. Isso foi desgastando a relação dela com a banda, e ela foi “convidada” a se retirar.
Agora nos vocais está apenas Marco Hietala, que já cantava na formação antiga, mas agora levará todas as músicas até o final. A banda entrará em nova turnê mundial em junho, pra divulgar o novo Cd, já com Marco nos vocais. Bola pra frente!
**********
Completei nesse sábado a minha coleção de filmes de George A. Romero, o cara que re-inventou os filmes de zumbis e praticamente ditou sozinho as regras dos filmes do gênero, como tiro na cabeça pra matá-los, zumbis canibais, quem é mordido tá ferrado etc.
Agora possuo os filmes da chamada Quadrilogia do Horror. São eles: A Noite dos Mortos Vivos (68), Despertar dos Mortos (79), Dia dos Mortos (85) e Terra dos Mortos (2005).
George A. Romero é conhecido por fazer severas críticas sociais em seus filmes. Durante as perseguições raciais nos anos 60, ele coloca em seu filme um herói negro. Nos anos 70 ele critica o consumismo desenfreado, colocando os sobreviventes enclausurados num shopping center, fazendo-os pensar que lá havia a solução de tudo. Em pleno imperialismo de Ronald Reagan ele faz um filme que se passa inteiramente numa base militar.
Agora em Terra dos Mortos é o governo Bush o alvo das críticas. Ele é personificado na figura de Kauffman, um cara rico que é o chefão da única cidade de um mundo dominado por mortos vivos. Nessa cidade isolada, os humanos saem em busca de mantimentos nas outras cidades abandonadas, fazendo a zona por onde passam. Alguma semelhança com os E.U. e A. e o Iraque? A melhor cena do filme: quando Cholo, um chicano muy loco ameaça mandar mísseis pra detonar o predio do chefão, Kauffman/Bush manda: Não negocio com terroristas!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário