Na minha (vaga) concepção, existem dois tipos de filmes: os filmes-cabeça e aqueles em que, pra serem assistidos, deve-se deixar o cérebro em casa.
Por indicação de uma amiga, fui assistir (bem acompanhado, vale ressaltar) ao filme O Passado, no HSBC Belas Artes. Fruto de uma parceria Argentina/Brasil, o filme é baseado num livro de mesmo nome e possui Gael (Che Guevara) Garcia Bernal no papel principal e dirigido por Hector Babenco. Há também uma participação (especialíssima) de Paulo Autran, em seu último papel.
Durante o filme pude reconhecer na trama algumas similaridades com algumas namoradas com quem tive o prazer de me relacionar, mas essas similaridades aparecem apenas nos momentos em que esses namoros foram terminados.
Pelas críticas eu pensava que se tratava de dramalhão puro, daqueles filmes latinos dos anos 50 e 60, ou até as melhores (???) novelas mexicanas. Mas a verdade é que há pontos no filme que chegam ao suspense psicológico, no melhor estilo O Bebê de Rosimeire.
E o filme ainda dá uma lição de moral das melhores: ao terminar um relacionamento, faça questão de pegar suas coisas com a parceira. Não diga que não avisei.
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A regra do entretenimento cultural é essa: leia o livro, assista o filme, veja a peça, jogue o game, compre o action figure, tenha as camisetas, e assim por diante.
Enquanto esperava o filme, acabei comprando o DVD d´O Nome da Rosa, baseado no livro que comprei terminei recentemente.
No prefácio do livro foi dito que o filme foi um ato falho de transpor a obra do italiano Umberto Eco (eco, eco eco...) para as telas. Não é bem assim.
Ta, é muito difícil adaptar uma obra literária para o cinema, ainda mais um livro denso como esse, mas até que não achei uma má adaptação. Gosto é gosto.
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Ganhei de uma amiga ontem a Enciclopédia Ilustrada Rex Design, portifólio bienal da agência de design de onde ela trabalha, com os melhores trabalhos de 2006/2007.
Mais um exemplar pra guardar, dentre os anuários e portifólios de design que tenho.
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E hoje será a primeira noite no quarto reformado. Por enquanto é apenas um colchão no vazio, mas guarda roupa, o rack e a tv de LCD nova chegam essa semana.
Pra evitar um processo de plágio, resolvi mudar a cor de uma das paredes de laranja para um tom mais suave. Gay.
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2 comentários:
Primeiro: você achou seu pau no lixo, né??!!!
Bom...então como eu disse, você se identificou com o filme, ahã??!!!.....rsrsrsrs...
Buuuuuuu....são os fantasmas das ex....uhauhauhauha....
mas é realmente um ótimo filme!!!
sobre a cor não se preocupe, ninguém tem culpa se às vezes o que manda é o subconsciente, inconsciente...você entendeu....
Bjssss....
Bom, mais um filme pr'eu assistir, mas só depois que sair nas locadoras, pois ir a um cinema... complicado pelo menos por uns três meses. E a lição de moral nem é pegar as coisas apenas em casa de ex namorada(o), mas em casa de amigos, parentes... principalmente parentes (perdi vários livros assim...). E não tenho nenhum fantasma de ex não, porque ex só tenho um... só fantasma de parentes. Isso é muito pior! Parece centro de candomblé... Até a sobrinha do Marcos lembra a Pomba Gira.
E você deveria ter citado a adaptação do Senhor dos Anéis ao cinema... ou o Senhor dos Anais ao Cine Saci.
E a casa que aluguei que é rosa? E acho nada gay, pelo contrário... Lembra um pouco a casa da Barbie... até pelo tamanho... XD
E você nem me falou o preço do Play 2. Apesar que se for comprar, vai demorar um bocado. Se facilitar, a gente conversa.
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