Nunca gostei de natal. Assim, com letra minúscula mesmo. Gostava de ganhar presente, isso sim. Eu era moleque, então eu dava minha vida por um presente.
Mas nem isso eu curto mais. Acho que o último natal que aproveitei foi em 96, quando ganhei o espetacular Nintendo 64. Depois disso eu fui perdendo o que chamam de espírito natalino, mesmo sabendo que eu já não tinha tanto dele.
Pra mim natal sempre foi uma data capitalista. A data em que o preço da mídia da novela das 8 sobe nas alturas, chegando a 500 mil a inserção de um comercial de 30 segundos; quando os shoppings ficam abertos até as 2h da matina (e bombando); A 25 de março fica (mais) cheia de coquinhos; tem gente matando por um presente e na tv só passa filme natalino, buscando a audiência dos pimpolhos.
Esse é o espírito natalino que conheço. E não há nada quer me faça mudar de idéia. Feliz natal pra vocês.
Merda!
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Pra variar, o meu natal não é dos melhores. Com dor de barriga e flatulências nada inodoras, devido a ceia a base de kibe, salaminho e cerveja.
O natal será passado num local onde mais acho que se identifica com a data: o troninho.
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