Depois de alguns meses, resolvi comprar novamente a revista EGM Brasil. E cheguei à uma conclusão: Não dá mais.
Em janeiro a revista mudou do vinho pra água. Com o tema “a revista de entretenimento para gamers adultos”, a revista ganhou uma nova diagramação (horrível!) e passou a abordar temas um pouco fora da área de games e pequenas pílulas, curiosidades e bizarrices sobre o maravilhoso mundo dos games (transcrevi duas logo abaixo). As matérias sobre o mercado de games, cultura pop foram super bem recebidas, assim como as ótimas entrevistas com criadores dos games do momento. Mas com um porém: tudo não passa de um Ctrl+C e Ctrl+V da EGM gringa.
Até aí tudo beleza, mas depois disso só foi decepção. Pôsteres de mulher pelada, a extinção da seção de cartas (que felizmente voltou) e o total esquecimento dos consoles da “Velha geração”. Sem falar na seção EGM Zine, um encarte “independente” escrito por leitores. A última dela foi a extinção da revista EGM PC, com conteúdo para jogos de computador, que agora virou uma seção da EGM Brasil original.
A revista agora só fala de Xbox 360, Play 3 e Wii, além de Nintendo DS e PSP. Na boa, ninguém ainda tem grana pra comprar os consoles da nova geração, que chegam a custar, os mais baratos, de R$ 1500 a R$ 2000, na Santa Efigênia, o paraíso do contrabando. Se então for um Play 3, comprado pelas “vias legais”, a brincadeira não sai por menos de 4,5mil.
E agora, que vou entrar arregaçando na nova geração? Na boa, não dá mais pra comprar a EGM. Já foi o tempo que a revista era tida como a melhor do país, com conteúdo exclusivo e abrangente sobre todos os consoles.
O foda é que ela continua sendo a única revista multiplataforma do mercado. As outras são segmentadas para apenas este ou aquele videogame, e esse tipo de revista não me agrada. Já ta na hora de ser lançada uma nova publicação sobre o tema, mas com qualidade, por favor.
Daí acontece o mesmo que aconteceu com a finada Ação Games, revista que comprei religiosamente por mais de 6 anos, e que sou proprietário de mais de 100 edições. A revista já andava mal das pernas e começava a apelar, usando linguagem xula e pôsteres de mulé pelada. Daí foi lançada a EGM Brasil e afundou a revista de vez.
Se cuida EGM. Se continuar assim vai acontecer o mesmo com você.
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Três notícias um tanto bizarras tiradas da EGM Brasil 67:
O sistema penal britânico se tornou um lugar melhor pra viver. O mesmo governo que baniu de suas prateleiras Manhunt 2, considerado o jogo mais violento da história do Play 2 (ah vai, nem tanto), investiu cerca de 30 mil verdinhas nos últimos 2 anos para instalar 120 Playstation 2 nos presídios para adolescentes, o equivalente por lá às nossas famosas Fundações Casa (ou FEBEM, se preferir).
Tudo indica que o próximo passo seja a instalação de LCDs de 62”, com a gradual substituição dos consoles pelo Play 3, tudo para que os mulambentos aproveitem a Playstation Network, criem comunidades e passem a se senti em casa.
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As outras duas são made in brazil. Essa aconteceu em Campinas. Beltrano, de 18 anos, tirava um contra com seu primo de 8 anos no Mortal Kombat, do Super Nintendo. Foi ensinar um fatality pro moleque e, pra não soltar o controle no chão, segurou-o pelo fio com os dentes. Foi quando um raio atingiu a casa, queimando a tv, o super Nintendo, e jogando o cara longe. Ainda em estado de choque (rá!), beltrano ainda conseguiu chamar uma ambulância.
Ele sobreviveu, mas ficou sem videogame. E seu primo ficou sem saber o fatality do Scorpion. Mundo injusto.
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Cicrano da Silva, tido como um dos jogadores mais poderosos de Gunbound, sofreu um seqüestro relâmpago. A quadrilha, chamada La Firma, já haviam feito outras 23 tentativas para roubar a conta do atual líder do ranking do game. O objetivo era vender a conta recém roubada em sites de leilões, pela bagatela de 15 mil (e o pior é que tem doido que paga isso!).
O caso aconteceu quando o dono da conta se encontrou com um membro da quadrilha. Após ser surpreendido, o jogador foi ameaçado com uma arma e obrigado a ir numa Lan House, onde teve que passar todos os dados de sua conta. O dono do estabelecimento suspeitou a movimentação e chamou os homi.
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As minhas respostas seriam sempre a alternativa C.
E as suas?
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Saiu o Set List das músicas do aguardadíssimo Guitar Hero 3. Confira aqui.
E aí Eletronic Arts? Vamos ver se vocês fazer melhor com Rock Band.
Qual será o melhor game musical de 2007?
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Já imaginou se Heroes fosse produzido no Brasil? Se não for pela Rede TV, já ganha um ponto meu.
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Um comentário:
Hihi... duas daí toquei com minha banda que é o La Grange do ZZ Top (puta som!) e Pryde and Joy do SRV. Fiquei até curiosa pra tocar/jogar Guitar Hero... Vai ser para o Play 2 também? Penso em comprar.
E por falar em "tocar", dia 1º de dezembro é a nossa primeira apresentação, direito a um tr... bom, isso vem a parte. Detalhes lá no meu blog.
Tenta ir!
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