sábado, 18 de agosto de 2007

Brilho Eterno?

No (na minha opinião) melhor filme de sua carreira, Jim Carrey vive um personagem que passa por uma desilusão amorosa e, assim, decide apagar todas as lembranças dela de sua memória. Ele contrata uma empresa especializada em apagar memórias indesejáveis e, no meio do processo, ele se toca dos tantos momentos felizes que passaram juntos, vendo que não valia a pena esquecer aquilo por nada no mundo.

Quem nunca queria ter feito isso? Terminou o namoro, vai lá e pum! Apaga tudo. Rápido, simples e indolor. Eu também queria ter feito isso, mas daí esqueceria dos grandes momentos que passei do lado dessas pessoas e das coisas que ensinei e aprendi.

E prefiro me lembrar de tudo. E tem coisas que faço até hoje em que a primeira pessoa que me vem na mente são elas.

Sempre que assisto A Múmia ou Um Sonho de Liberdade eu lembro dela.

Sempre que ouço The Doors eu lembro dela.

Sempre que assisto Arquivo X, jogo Guitar Hero ou Soul Calibur, eu lembro dela.

Sempre que tomo um café ou assisto Harry Potter, eu lembro dela.

E isso é legal pra caralho.

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Quando tenho sorte, dentre umas 10 bandas diferentes que baixo toda semana, pelo menos uma é memorável, daquelas que eu ouço várias vezes o mesmo cd. Isso acontece pelo menos uma vez por semana.

Nessa semana eu tive sorte em dobro. Depois de curtir muito o gótico do Satyrian, descobri uma banda chamada Eilera, que corre o risco de tocar muito ainda no iTunes.

Uma dica: baixem. As duas. Pra quem gosta do estilo, é claro.

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Depois de voltar do trabalho e babar no travesseiro a tarde inteira, vou varar a noite assistindo House, Dexter, Jericho, Grey´s Anatomy, o anime do Street Fighter e Smallville, pra colocar meus conhecimentos nas minhas séries em dia.

Será que a cadeirinha de plástico aguenta?

2 comentários:

Anônimo disse...

Mesmo tendo uma conclusão super plausível, não posso negar que seria tentador apagar certas "memorias doloridas"..
bjocas

Taty Sputnik, disse...

Eu também queria apagar algumas memórias, mas geralmente são as que me chateiam. O caso da minha mãe é um exemplo, eu não gosto de lembrar dela na última vez que a vi, prefiro pensar nela quando cantava na escola.
O problema é que eles vem à tona e me tomam conta da minha mente sem perceber. =/
É como dizem: as pessoas não passam na nossa vida por acaso.