quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Mais uma

Em minha épica, apoteótica e insana cruzada em busca de músicas de qualidade, acabei encontrando nos fóruns da vida a banda americana/sueca de hard rock Meldrum. Decidi baixar pra conhecer, afinal nem só de gótico vive o homem.

Sinceramente, uma das coisas que me atraem numa banda é a arte da capa. Se for uma banda que nem conheço então, isso se torna essencial. Depois de uma rápida busca no google, verifico se a banda possui outro requisito: vocais femininos. Se sim, já faço o download.
Acabei gostando do que ouvi. Um som pesado, a lá Faith no More, Motorhead e Pantera ecoa nos meus ouvidos desde ontem. Pesquisando sobre a banda, descobri que ela é recente e está em seu segundo álbum. Acabei achando também um clipe desse álbum que baixei, que está logo abaixo.

"Purge" abre o cd com um riff empolgante, seguido por uma voz limpinha, mas que logo torna-se agressiva e bem rock´n roll, mostrando a competência e versatilidade da vocalista sueca Moa Holmsten. É uma música pesada e com feeling, do tipo que nos instiga à quebrar tudo, como nos velhos álbuns do Pantera.

Há também uma participação muito especial do verrugento vocalista do Motorhead, Lemmy Kilmister, que divide os vocais com Moa em Miss Me When I’m Gone.

Quer ouvir? Baixe agora. O máximo que farei será colocar Purge pra download com as outras músicas do Play Count Manual.
Meldrum - Purge


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Trabalhar sentado direto por horas a fio dá nisso. Sempre que eu levanto ocorre um acidente de trabalho, no caso a cueca que se aprofunda em locais inomináveis.

Uma amiga, acompanhando minha cara de aflição e dor, me sugere usar cuecas boxer (acho que é isso), que não dão esse tipo de problema, além dela achar muito excitante (!!).

Então tá né.

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Hoje é quinta, então significa apenas uma coisa: House.

Noites de quinta felizes.

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O TCC entrou oficialmente em fase de diagramação ontem. Agora a programação ficou assim: diagramar o trabalho durante a semana e criar pecar publicitárias nos sábados e domingos.

E tome-lhe anfetaminas pra ficar acordadão.

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Tipos de livro que você nunca me verá lendo:

Da Zíbia Gasparetto ou qualquer outro com a mensagem “ditado por fulano”.

Sobre a nova moda do momento, com histórias de animais fofinhos, tipo Marley e Eu.

E livros de auto ajuda. Não importa o tema. Pode ser do tipo “Casais inteligentes enriquecem juntos” a “Não corte os pulsos, a vida te ama”.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Neste Momento

á um programa que faz com que você se passe por outra pessoa no MSN. Fizeram isso comigo hoje, se passando por um amigo meu. Eu saquei na hora e comecei a ir na brincadeira.

Daí fui no embalo e acabei confessando sentimentos sobre uma pessoa que não devia. Que, aliás, participava da brincadeira do outro lado do MSN.

No final, depois de ser informado da “brincadeira”, eu digo que já sabia de tudo. Daí ela me pergunta porque eu disse aquilo tudo sobre aquela menina, daí eu falo que tudo que falei, mesmo sabendo da brincadeira, tinha seu fundo de verdade.

E eu não to brincando.

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In This Moment é uma banda americana que tive o prazer de conhecer semana passada. Pesquisando um pouco sobre a banda, descobri que a vocalista foi eleita no início de 2006 pela revista Revolver, junto com Cristina Scabbia, como uma das mulheres mais lindas do metal.

Cristina Scabbia tudo bem. Até feia ela é bonita. A morena do Lacuna Coil deve aparecer com facilidade na lista das mais belas do Rock, mas a loira do In This Moment é bonita sim, mas já não é pra tanto. Tem vocalistas bem mais bonitas que ela. Simone Simmons quem o diga.

Em todo o caso, fique com o clipe abaixo, de uma música que já tem seu lugar garantido no Play Count Manual da semana.

In This Moment - Beautiful Tragedy


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E por falar em Play Cout, fui parado por um leitor hoje na facu (sim, eles existem!), me pedindo para colocar as bandas que ouço para download. Eu disse que não é bem assim, que meu blog tem a função de expressar minhas idéias e de indicar boas músicas/séries/games/filmes, e não servir apenas como um portal de downloads.

Daí ele diz que gostaria então de conhecer apenas as bandas do Play Count, pra ver se vale mesmo a pena procurar e baixar os álbuns completos. Disse que essa idéia ia pra caixinha de sugestões do blog.

Então acho que farei isso. Talvez no próximo Play Count Manual já tenha o link pra baixar as minhas cinco músicas mais ouvida. Espero que vocês gostem e se interessem pelo som.

E parem de me encher o saco.

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Alguém aí percebeu que a lista de blogs ao lado cresceu muito nos últimos dias?

Por receber ameaças de uso de magia negra e vodu à minha pessoa, adiciono (mais) um blog à lista.

domingo, 26 de agosto de 2007

Crossover

Um crossover é quando um personagem de alguma história aparece em uma outra história totalmente diferente. Isso acontece muito nos quadrinhos (Spider Man & Batman, Superman & Surfista Prateado) e nos games (Marvel Vs Capcom). Mas ia ser bem legal se nossas séries favoritas tivessem alguns crossovers. Resolvi listar alguns interessantes:

Jack Bauer em Lost: Imagina só: Bauer iria chegar lá, torturar Ben de um jeito que Sayid jamais pensou em fazer, conseguir as respostas para os mistérios e salvar todo mundo! Ou você duvida que o agente iria sair da ilha em 24 horas?

Sylar em Smallville: Vamos combinar: Clark Kent ainda não achou um vilão à sua altura. Então, que tal um que pode absorver poderes dos outros? A gente queria ver o rapaz de aço encarando o comedor de cérebros de Heroes.

Desmond em Heroes: Já que o profeta Isaac Mendez morreu, os heróis andam precisando de alguém que veja o futuro. Desmond então poderia substituí-lo perfeitamente, não? Save the cheerleader, save the world, Brotha!

Miranda Bailey em House: Até hoje ninguém conseguiu pôr o doutor House nos eixos. Isso porque, para acabar com a marra do ranzinza, só outra rabugenta! E a doutora mal comida de Grey´s Anatomy o enquadraria de uma vez por todas.

Dexter em Desesperate Housewives: Nunca assisti, mas sempre leio que Wisteria Lane é repleta de psicopatas, então seria legal que o melhor de todos se mudasse para lá! E como Dexter só mata gente ruim, ainda faria aquela limpeza na vizinhança.

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E por falar em Smallville, saiu mais uma tirinha de séries, comentando sobre a série de Clark Kent.

Realmente, perguntar não ofende. Só não faça esses tipos de perguntas a um fã da série, como eu.

Carta a outro jovem contestador

Resposta a um post de um blog que leio quase com um fanatismo xiita:

Caro amigo,

Então cara, esse assunto só pode ser discutido entre nós do seguinte modo: Bar do Vovô com várias Originais sobre a mesa.

Realmente, o Ensino Superior foi pra cucuia faz tempo. Foi trocado a qualidade de ensino pelo mercenarismo nas mensalidades, a troca de professores conceitualizados (vc acha que o Mestre Luis Antonio dura mais um semestre?) por professores do tipo "pague 1 e leve 2" e gastos em obras quase Faraonicas (campus em pinheiros, novo centro esportivo e clinica veterinária) tudo para mostrar a ostentação e dizer que a facu tem estrututa (até) demais. Tudo em nome do "Aprender na Prática", que sabemos que não existe assim tão na prática.

Fui na Casper há algumas semanas e fiquei besta. No único andar em que fui, além do estúdio de um rádio popular, havia nada menos de que 7 estúdios de Rádio e TV e várias ilhas de edição. Tuno num mísero andar. Agora a nossa, a mesma que joga sujo publicando banners e flyers com rankings manipulados com os resultados do MEC e possui uma das mensalidades mais altas da cidade (eu estava dentro da Casa Branca, lembra?) possui um puta prédio, com o pomposo nome de Núcleo de Comunicação Social, de 4 andares, com apenas 2 estúdios e (míseras) 3 ilhas de edição. Eu e você, mais do que ninguém, em época de edição de TCC, sabemos a falta que uma estrutura melhor faz.

E o que o povo faz? Apitaço, claro. Faz zona, atrapalha a aula dos outros, chegam a colocar carro de som na porta da facu, como na última quinta feira. Tudo para colocar o dedo na ferida e mostrar pra facu algo como "ei, nós não concordamos com isso!". Eu não participo dessas idiotices acéfalas e simplesmente digo que tô cagando e andando com isso. E é verdade.

Não serei eu que farei isso. Não tenho coragem para tanto. Mas quer ver alguém conseguir colocar o dedo na ferida de tal modo que ele infeccione e gangrene de vez? É só alguém, talvez a mesma pessoa que organize esses movimentos estudantis de merda, aparecer na reitoria com centenas, milhares de boletos de mensalidades não pagas e aí sim dizer: "ei, nós não concordamos com isso!". Mas será que alguém tem coragem suficiente para desafiar o rei desse modo? Ou vão continuar no infrutífero apitaço?

Pois os milhares de boletos pagos são, para a Unicsul, o seu pão e circo. Enquanto eles tiverem isso não há apitaço que os perturbe.

Mas como falei acima, isso é papo para ser discutido numa mesa de bar com várias cervejas ao nosso lado.

sábado, 25 de agosto de 2007

Play count manual #4

Epica - The obsessive devotion

Satyrian - Feel The Rush

Theatre of tragedy – Samantha

Blood Parade - Queen Of The Darkness

The Distillers - Ask the Angels

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Notou uma diferença acima? Nem só de metal gótico vive o homem. Agora um desafio para as meninas: Qual banda não é de metal gótico?

A vencedora ganha um abraço por trás.

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Algumas impressões sobre os novos álbuns que baixei:

Gótico com pão de queixo. É assim que posso definir a banda mineira Rosa Ígnea. Minas Gerais prova mais uma vez que está virando um berço de ótimas bandas de Gothic Metal, digo isso pensando no Silent Cry e Noturna.

Rise of the Tyrant, o novo álbum da banda sueca de death metal Arch Enemy, é muito foda. E isso é bom demais. E aproveitando, a vocalista Ângela Gossow acaba de lançar um site. Visitem e babem com a beleza dela. E ela canta de um jeito que deixaria os grandes nomes do death metal, como Max Cavalera, com inveja. Recomendadíssimo.

Com certeza tem um lugar para ela numa possível Top Lista: Gatas do metal.

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Recebi um vídeo do youtube com uma apresentação da banda de uma amiga que não vejo há anos, mas que a tecnologia nos juntou novamente. Espero que gostem do som deles. Eu gostei.

Blues Infames - Good Morning Little School Girl


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Na boa, aquela japonesa que apresenta a TV Globinho é um tesão, vocês não acham?

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Sempre passo por isso. De manhã o trem lotado. A noite, a lotação lotada.

Me sinto como um membro do Partido em meio à prole.

George Orwell sabia das coisas.

Pronto, Agora é esperar as críticas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Pílula # 17

Falta espaço.

Falta espaço no rack para guardar os livros.

Falta espaço no guarda roupa para guardar os DVDs.

Falta espaço no Ipobre para armazenar as músicas.

Falta espaço na HD para guardar as músicas e séries baixadas diariamente.

Preciso de espaço. Muito.

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Hoje teve protesto na porta da facu, e com razão. Tudo por causa da semi presencialidade, novo “método” de ensino em que, no lugar das aulas, os professores colocam a matéria na Internet e o aluno faz o download. Foda-se se ele fizer ou não.

Eu particularmente to cagando e andando pra isso, somente porque é meu último ano e normalmente nem temos aula mesmo, somente orientações pro TCC. Mas dá até dó daquele aluno inocente que entrou agora e vai se foder com isso nos próximos 4 anos.

Semi mensalidade nem pensar né?

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E por falar na facu, minhas fontes secretas na Casa Branca me informaram que, mesmo fazendo essa cachorrada, a Unicsul vai abrir um novo campus ano que vem, em Pinheiros. Ela comprou (ou alugou, minha fonte não soube dizer) o local onde será o novo campus daquela porra.

Isso sem falar no novo Centro de Esportes que ela ta terminando de construir, lá por perto mesmo. Além disso ela inaugurou nesse ano um centro veterinário na região.

Parece que já sabemos pra onde vai a grana que eles estão economizando com a contratação de bons professores, demitindo Mestres e Doutores com anos de experiência e contratando novos professores a preço de banana.

Ainda bem que é meu último ano naquele cú. Unicú.

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Eba! Soltem, os rojões! Consegui baixar o novo álbum da banda Épica, Divine Conspiracy, que será lançado apenas em setembro.

Aproveitei e baixei pra conhecer uma banda chamada Tystnaden e outra chamada Cadaveria, também góticas.

O que as três tem em comum? Belas mulheres nos vocais e um cara se esgoelando nos guturais. To ouvindo Épica no momento, mas ouvirei ainda as outras bandas. E já posso guardar um lugar pro Épica no Play Count Manual dessa semana.

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Porra, não sei o que ta acontecendo, mas não teve um dia que meu trabalho foi legal. Essa semana promete ser longa, com TMAs altíssimos, muito acima da minha média de 130, 140.

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Você possui bloqueador de pop ups em seu computador? Se sim, pense comigo:

Se a função do bloqueador é justamente bloquear pop ups, por que aparece um pop up com aquela mensagem “Você notou a barra de informações?”, informando justamente um pop up foi bloqueado?

Porra, é uma coisa idiota aparecer um pop up pra dizer que um pop up foi bloqueado. Pior que isso só quando você quer desligar o computador e, pra isso, tem que clicar no botão Iniciar.

Coisas que só Bill Gates explica.

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Lendo um blog de uma menina sobre séries, ela lançou uma pergunta aos leitores: quais são as séries que não descem nem a pau? Aquelas que você tenta assistir e acaba desistindo, de tão ruim que o programa é. Minha resposta:

Gilmore Girls
Nip/Tuck
One Tree Hill
Supernatural
E mais um monte que não me lembro

Aproveitei e falei as que assisto com o mesmo fanatismo de um muçulmano xiita:

24 Horas
Lost
Smallville
House
Dexter
Heroes

É claro que tem mais, como Grey´s Anatomy, CSI e mais um monte, mas as séries citadas acima são aquelas que eu amo de paixão, além de ter colocado as que ainda estão em produção. Nem preciso falar das canceladas né? Seinfeld, Arquivo X, entre outras, já estão no meu coração faz tempo.

E as suas, quais são? Responda aí!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

D´oh!

Pra que pagar para assistir um desenho que passa de graça na tv?

Por que no cinema o desenho dos Simpsons é bom pra caralho.

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Eu faço o convite na sexta feira e ela me liga hoje. Pô, quase atendi dizendo que eu tava assistindo justamente o filme em que eu a tinha convidado. Pena.

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Mesmo quase estourando o meu cheque especial, não resisti. Comprei 1984, de George Orwell, e o primeiro volume de A Torre Negra, saga épica de Stephen King, que ele concluiu recentemente e demorou mais de 30 anos para ser terminada, em sete livros.

Sobre 1984 nem é necessário falar, mas aqui vai algo que me atiçou a curiosidade para comprar A Torre Negra. No lançamento do último volume, houve uma matéria numa revista semanal comentando o lançamento do livro, dizendo que há alguns anos o autor recebeu uma carta de uma paciente com câncer terminal, implorando para saber o final da história.

“Isso me assustou e me fez pensar que to demorando muito para terminar essa porra. Ela jurou que, literalmente, levaria o final da história para o túmulo, mas eu nem tinha começado o primeiro capítulo!”, disse o autor na época.

Tomara que esse livro valha a pena. Ele já é cotado como O Senhor dos Anéis da nossa Era. Quando será que sai o filme?

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Não foi a primeira vez que vi, mas agora que caiu a ficha. Parece que a nova moda é as menininhas de 15, 16 aninhos usarem chupeta. Deve ser uma porra emo ou coisa assim. Já vi umas 10 desde a semana passada assim, com esse negócio entalado na boca.

Cara, que porra de mania é essa? Chupeta? Faz chupeta na cabeça do meu pau, caralho!

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Eu vi um comercial e parece que o jornal O Estado de São Paulo declarou guerra a um inimigo muito poderoso: os blogs. Que campanha mais idiota que eles fizeram.

Vamos ver quem ganha essa luta. E só lembrando: vários dos jornalistas que escrevem para o jornal mantém seus próprios blogs e sites pessoais.

domingo, 19 de agosto de 2007

Jogos Mortais 3

Quando Jogos Mortais saiu, o auê criado em sua volta foi rápido e justificado: personagens em uma situação de pressão extrema e um vilão que figuraria entre os grandes do cinema. A trama altamente complexa e cercada de reviravoltas surpreendentes, renderam a Jigsaw uma cifra de mais de 100 milhões de dólares mundialmente, chegando a quase 100 vezes o orçamento do filme (de 1,2 milhões de dólares).

A continuação foi iminente e aconteceu em um tempo tão recorde quanto o primeiro, filmado em 25 dias e lançado apenas um ano após. O roteiro foi simplificado para dar lugar a mais sangue e mortes. Entre os que acharam que ficou melhor e os que rebaixaram o filme, o rebuliço foi igualmente grandioso, custando 4 milhões e rendendo mais de 87 milhões de verdinhas só nos EUA.

Eis que chegamos à terceira parte. Agora que pode conferir o resultado, a conclusão que se chega é que houve um retorno aos fatores que tornaram o primeiro filme um sucesso e que esta trilogia ficou de bom tamanho, concluindo com chave de ouro este primeiro ciclo de Jogos Mortais do maníaco Jigsaw. Digo primeiro ciclo porque Jogos Mortais 4 já foi anunciado e só Deus sabe pra onde a série vai agora.

Agora vamos ao roteiro: eu não vou entregar nada além do básico para não estragar a surpresa, mas se você não assistiu e não quer saber NADA sobre o roteiro, pare a leitura agora mesmo e acesse algum site mais interessante. Basta saber que é um filme muito bom para quem é fã da série e é recomendado que se tenha assistido aos dois filmes anteriores para pegar todas as referências e não ficar boiando enquanto a projeção acontece.

Bem, se você ainda está por aqui acho que já tenha assistido ou não se agüenta de curiosidade, então vamos lá, foda-se. Em Jogos Mortais 3 Jigsaw está em estado terminal devido ao tumor diagnosticado tempos atrás. Entretanto ele e sua pupila Amanda ainda tem tempo de fazer um último jogo, o maior e mais completo de todos eles.

A primeira jogadora é a doutora Lynn. Seu objetivo é manter o Jigsaw vivo ou então sua cabeça será detonada por sensíveis cartuchos de espingarda amarrada em um dispositivo, não muito confortável, em volta de seu pescoço. Mas claro que Lynn não terá que manter o homem vivo indefinidamente - o tempo é ditado pelo sucesso (ou insucesso) do segundo jogador chamado Jeff, um homem puto que procura vingança pelo atropelamento de seu filho pequeno. Em seu jogo, Jeff terá de passar por uma série de testes que poderiam mudar o nome do filme para Gincanas Mortais, envolvendo todos os envolvidos no acidente de seu filho.

Então o filme passa a alternar estas duas metades do roteiro, aparentemente sem ligação, com flashbacks e cenas dos filmes anteriores, contando mais da relação Jigsaw/Amanda entre outras coisinhas, que vou tomar a liberdade de não dizer.

Sobre as armadilhas, elas estão menos elaboradas e começam a faltar idéias, digamos "criativas", para que as mortes ocorram, dando destaque apenas para a última, onde o assassino do filho de Jeff tem seu fim. Entretanto o roteirista é esperto e deixa isso passar em branco com uma história sólida e calçada em reviravoltas nos aspectos humanos e psicológicos das personagens, o que faltou em Jogos Mortais 2 e tem de sobra no primeiro filme.

O roteiro também mantém uma boa ligação com os filmes anteriores, especialmente o primeiro, amarrando algumas pontas soltas e explicando melhor eventos que foram apenas sugeridos no primeiro filme.

Pois então existem duas classes de espectadores potenciais: os que gostaram mais do excesso de mortes e sanguinolência do segundo filme poderão se decepcionar com este terceiro, mas os que curtiram mais o que diz respeito aos conflitos de interesses do primeiro vão com certeza aclamar esta continuação, assim como eu.

Como de praxe o final é aberto, mas não menos elaborado e intrincado como os filmes anteriores. Entretanto não chega a impressionar tanto quanto antes, principalmente porque não existiam muitas revelações pendentes, já que no primeiro filme foi mostrado a verdadeira identidade do assassino, no segundo a identidade da cúmplice e o que sobra para o terceiro não causa o mesmo impacto. O que não significa que não seja surpreendente, mas fica evidente que não sobraram muitas alternativas para o roteiro e para o público sedento por outra revelação bombástica.

Outro erro é passar a personalidade de Jigsaw como um homem normal e que os atos de barbaridade a que submete suas vitimas são plenamente justificáveis, removendo seu bastão de vilão da história. O que não deveria acontecer, já que na minha opinião Jigsaw é um grande muthafucka.

A atmosfera continua tensa, soturna, escura (até demais) e a forma de Darren Lynn Bousman dirigir está começando a se tornar clichê: os cortes rápidos, a câmera rotativa e closes nos rostos angustiados das vítimas. Mas o que realmente causa um pouco de desconforto é o "resumo do filme" que acontece no final, assim como os anteriores, para mastigar a conclusão e que é totalmente desnecessária a não ser que você estivesse dormindo no sofá, o que eu duvido muito.

O elenco continua muito bom no saldo geral e Tobin Bell, mesmo com um Jigsaw debilitado, executa um trabalho digno de menção. Amanda foi finalmente "desbaranganizada" neste filme (basta comparar como está feia no primeiro e no segundo filme), mas sua interpretação soa um pouco forçada já que surpreendentemente é a personagem que sofre mais pressão psicológica do que muitas das vítimas de Jigsaw. A médica Lynn é a mais fraquinha, mas do outro lado da balança está Jeff como o atormentado, vingativo, bitolado e complexo pai.

No fim das contas Jogos Mortais 3 agrada bastante quem já era fã da série e fecha a trilogia de maneira respeitosa e que justifica os altos valores de arrecadação de bilheteria e seu sucesso. Como os produtores de bobos não têm nada já encabeçaram uma quarta parte que deve figurar nos cinemas em outubro, como já é costume. Ora, mas este terceiro filme já deu pinta que as idéias começam a terminar e como não haverá mais envolvimento do diretor Darren Lynn Bousman e do roteirista Leigh Whannell há uma grande chance de que a franquia desça ladeira abaixo.

Portanto se algum executivo da Lions Gate desavisado entrou por aqui, peço caridosamente que dêem um tempo para Jigsaw ou que pelo menos tomem um rumo totalmente diferente, já que este merece ser o fim da trilogia Jogos Mortais.

sábado, 18 de agosto de 2007

Brilho Eterno?

No (na minha opinião) melhor filme de sua carreira, Jim Carrey vive um personagem que passa por uma desilusão amorosa e, assim, decide apagar todas as lembranças dela de sua memória. Ele contrata uma empresa especializada em apagar memórias indesejáveis e, no meio do processo, ele se toca dos tantos momentos felizes que passaram juntos, vendo que não valia a pena esquecer aquilo por nada no mundo.

Quem nunca queria ter feito isso? Terminou o namoro, vai lá e pum! Apaga tudo. Rápido, simples e indolor. Eu também queria ter feito isso, mas daí esqueceria dos grandes momentos que passei do lado dessas pessoas e das coisas que ensinei e aprendi.

E prefiro me lembrar de tudo. E tem coisas que faço até hoje em que a primeira pessoa que me vem na mente são elas.

Sempre que assisto A Múmia ou Um Sonho de Liberdade eu lembro dela.

Sempre que ouço The Doors eu lembro dela.

Sempre que assisto Arquivo X, jogo Guitar Hero ou Soul Calibur, eu lembro dela.

Sempre que tomo um café ou assisto Harry Potter, eu lembro dela.

E isso é legal pra caralho.

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Quando tenho sorte, dentre umas 10 bandas diferentes que baixo toda semana, pelo menos uma é memorável, daquelas que eu ouço várias vezes o mesmo cd. Isso acontece pelo menos uma vez por semana.

Nessa semana eu tive sorte em dobro. Depois de curtir muito o gótico do Satyrian, descobri uma banda chamada Eilera, que corre o risco de tocar muito ainda no iTunes.

Uma dica: baixem. As duas. Pra quem gosta do estilo, é claro.

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Depois de voltar do trabalho e babar no travesseiro a tarde inteira, vou varar a noite assistindo House, Dexter, Jericho, Grey´s Anatomy, o anime do Street Fighter e Smallville, pra colocar meus conhecimentos nas minhas séries em dia.

Será que a cadeirinha de plástico aguenta?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Play count manual #3

Tristania - Deadlocked

Theatre of Tragedy - Samantha

Krypteria - Somebody Save Me

Arctic Monkeys - Fluorescent Adolescent

Stream of Passion - Out In The Real World

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Com saudades das Top Listas? Tô preparando uma e colocarei assim que der. Será em breve.

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Você teve seu último arrependimento
Alcançou sua profundidade final
Aprofundou a sua cova
Abriu caminho para o mundo passar por você
Optou por abandonar o medo
Você está preso em um mundo de empacados
Dessa vez é pra valer
Dessa vez é pra valer
Este mundo
E seus maus caminhos
A dor que eu escondo
vamos deixá-la aparecer
Saí com a vergonha
Irá alguém aí fora me dar a culpa
Alguém
Me mostre
Está longe demais para se ver
O que Deus fez de nós?
me diga que isto é um sonho?
Será que era pra ser assim?

Tradução de Deadlocked, uma das poucas músicas que me fizeram rolar uma lágrima.

Sei lá, baixe, compre o Cd, peça que eu grave, mas não deixe de ouvir. E venha chorar comigo.

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O melhor de não citar nomes em meu blog é que assim só quem convive comigo, ou estava no momento na qual eu citei por aqui é que sabe de quem eu tô falando.

E a confusão que isso provoca nos outros é um barato.

Pílula # 16

O pior de tudo é falar/escrever algo e ser mal compreendido. Beleza. Esse assunto morre aqui.

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Ela chega e, como sempre, pega no meu brinco. Acho que ela deve gostar. Nos cumprimentamos e conversamos um pouco.

-Desculpa não poder ter ido com você no cinema.
-Ah, beleza, esquenta não. Marcamos outro depois.

Daí damos aquele beijo no rosto que é quase um selinho. Dá até pra sentir o molhado da boca dela na minha. Sempre foi assim. Ela percebe. E gosta, eu sei que sim. E nessas horas – somente nessas horas – eu ainda acredito que os opostos se atraem.

“Ai meu coração”, falo pras meninas do grupo. Elas não entendem e dizem que eu to a perigo. Talvez sim, mas é quase certeza que não.

Agora falta criar coragem pra chamar ela pro cinema. De novo.

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-minha cadeira do computador é daquelas de plástico, tipo cadeira de buffet. Já ta toda amassada. O piso do meu quarto ta no cimento puro, e as paredes só tem o reboco. No banheiro a lâmpada fica pendurada pelos fios. Toda vez que piso no chão sobe uma puta poeira. Tenho que limpar o computador quase todos os dias e o play 2 tá com uma puta camada de sujeira.

Sempre que eu conto isso pra ela, ela dá tanta risada que chega a chorar. Minha vida é toda fodida, mas não me importo de contar pros outros, se for pra fazer os outros rirem. E damos muita risada juntos.

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Meu nível de mau humor chegou nessa semana a níveis críticos. Enquanto não crio as peças finais pro TCC, libero esse mau humor em peças publicitárias de gosto duvidoso, que nenhum diretor de arte em sã consciência aprovaria.

Conforme o tempo vai passando eu vou colocando algumas no meu fotolog, que já tava meio abandonado mesmo.

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Mais papo via MSN:
- arrumadinho? porra, ontem na lotação eu fui pensando nisso... ela, mó gata, e eu barbudo parecendo um cobrador de ônibus
- ah Cae, num fala assim.. vc é um homão alto, tem cara de macho mesmo
- barrigudo
-tem presença, faz a barba demanhã huhaUHAha, num é barrigudo
- pareço um pão pullman, todo fofinho
- AuahuA, num é nada.. meuw.. na semana é foda mesmo..mas poxa to te falando, vc é bonitão... cornetinha Kenny G rs
- só vc mesmo pra levantar minha moral
- =D mas é sério.. num to brincando

É incrível como algumas palavras podem aumentar a moral de uma pessoa.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Pílula # 15

...Não nos deixe cair em tentação, e livrai-nos do mal, amém.

Amém.

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Explosões. Mulher gostosa. Cenas repletas de ação. Piadas sem graça. Merchandising na cara dura. Patriotismo idiota, com direito a cenas em câmera lenta e discurso do tipo “ a América precisa de você”. Orgias de efeitos especiais. Sim, estamos assistindo a um filme de Michael Bay.

Transformers tem tudo isso acima, e até mais do que devia. Mesmo depois de 2h20 de filme, não tem como não sair do cinema com um sorrisão na cara.

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No MSN ontem:

-Pô Cae, ela gosta de caras prostis, que chegam chegando.
-Então fodeu, porque nunca fui assim e não é agora que vou ser.

Se você não assistiu, assista ao filme O Virgem de 40 Anos. Falta apenas 15 pra eu chegar lá.

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No ponto hoje, há pouco:

-Então quer dizer que ele é baiano?
-Não, ele é cearense.
-Ixi, cabeça chata. Piorou.
-Bem, ele não é cearense não. Ele é de Fortaleza.
-Se eu aprendi bem nas aulas de geografia, Fortaleza é a capital do Ceará né?

Ela fica puta da vida quando eu fico zoando ela desse jeito.

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E esse coquinho cabeça chata obriga ela a me deletar de seu orkut. “Ele é meio psicopata” ela diz.

O que uma boceta não faz com a cabeça dos homens, não é verdade?

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Nunca tive sorte em pegar lotações. Hoje não foi diferente.

A primeira tava tocando som de preto no último volume. Black e rap da pior qualidade. Se bem que nem deve ter um som assim de qualidade.

A segunda era pior. Cheio de gente com aquele sotaque nordestino.

Pode falar o que quiser de mim, não ligo. Mas tenho nojo desse sotaque.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Sohrabinho

Saiu o trailer do filme O Caçador de Pipas, adaptação do livro homônimo que me fez chorar até quase me desidratar.


Além de ser uma tristeza da primeira até a última página, o livro me ensinou alguns fatos históricos que eu desconhecia. Por exemplo, eu não imaginava que o Afeganistão fosse um lugar tranquilo e só virou aquela zona após o fim do comunismo e a retirada das tropas soviéticas do país.


Anteriormente o país era um lugar com certa liberdade em relação às leis do Corão, onde as mulheres usavam saias e não se escondiam atrás de burcas e as crianças brincavam nas ruas sem perigo de pisar em alguma mina.


Com a saída dos russos, foi criado o regime Talibã, que governava o país com mão de ferro até que um tal de Osama Bin Laden deu a louca de tacar aviões contra os EUA, que só tava esperando um motivo pra ir lá e acabar com os afegãos o mais rápido possível, só pra dar um pulinho pro pais vizinho e tirar Saddan Hussein do poder, que já enchia o saco dos caras faz uns bons 20 anos.


Como dizia um comercial antigo da Folha de São Paulo: e a história é mais ou menos isso.


Voltando ao trailer. Tá tudo lá, do jeito que li no livro. Tem o Baba, Hassan, Amir, Rahim Khan, Sohrab (ah, o Sohrabinho...). Todas as cenas do trailer estão do jeito que as imaginei no livro. Lá vai eu me desmanchar em lágrimas de novo, só que agora no cinema. E pra ajudar o trailer já possui uma trilha sonora que já dá um aperto no coração só de ouvir.


Abaixo você confere o cartaz e o trailer do filme. Enjoy.


Há um jeito de ser bom de novo.





sábado, 11 de agosto de 2007

Arquivo XXX

Sábado frio, dia de plantão, ninguém pra assistir Transformers... o jeito foi cancelar o cinema solitário e passar a tarde dormindo. Com o Itunes ligado, é claro.

Também foi dia de assistir Arquivo X. Isso me lembrou de Californication, nova série de David Duchovny, que nem estreou nos EUA e já estava na Internet. Fui conferir. E gostei do que vi. E muito.Californication é uma série adulta. Não só pela quantidade de cenas de sexo que povoam o primeiro episódio, mas também pelos diálogos cheio de palavras bonitas, como “fodido”, “buceta”, “porra” e outras palavras que se ensinam nas escolas. Não é a toa que a série já é conhecida pelos viciados em downloads como Sex Files ou Arquivo XXX.

Assim como vários atores que ficaram famosos por um papel que durou anos, David Duchovny volta à TV com um personagem que em nada lembra o do agente do FBI que acreditava em aliens, e sua atuação é um dos pontos altos da série.

É para ser uma espécie de comédia, acho, mas uma comédia triste. Duchovny assume com propriedade o papel do anti-herói Hank Moddy, um escritor de um hit só - um livro chamado Deus Odeia a Todos Nós, que virou um filme protagonizado por Tom (Cruise) e Kate (Holmes) e que ele odeia,

Sem falar que, numa cena no cinema, Hank toma uma atitude que 10 entre 10 pessoas gostariam de ter quando alguém atende um celular, mas não tem coragem de fazer. Hank até faz isso porque, segundo o personagem, não tem mais nada a perder mesmo.

Não tem como não dar risada da cara dele nos momentos engraçados do episódio, me fazendo lembrar da cara de Fox Mulder nos episódios mais engraçados de Arquivo X. Além de ser tão ou até mais mau humorado que House algumas vezes, não tem como eu não me identificar com Hank, tendo uma vida tão ou até mais fodida quanto a minha.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Pé de meia

Tem gente que pensa no futuro. Abre uma poupança, paga um INSS, possuem planos à longo prazo. Eu também, só que não penso nesse tipo de futuro. Não ainda.

Não faz nem uma semana que coloquei banda larga por aqui e minha HD já deve ter engordado uns 10Gb. Foram filmes, séries e músicas que fizeram a linha telefônica esquentar. E quem disse que eu consigo absorver essa dose de cultura pop?

Tá, as músicas eu dou um jeito. Ouço no celular indo e voltando do serviço e tal. Mas e os vídeos? Ficam pra depois. Bem depois, já que o TCC não sai dos meus pés e agora, mais do que nunca, chegou a minha vez de colocar a mão na massa, já que é o período de fazer as peças pro maldito.

E o que eu tô perdendo? Vamos lá:

Smallville: 6 episódios da 6ª temporada.

Jericho: 2 episódios da 1ª e única temporada, já que a série foi cancelada.

Dexter: também dois episódios da 1ª temporada do serial killer mais foda da Tv.

House: 7 episódios da 1ª temporada, aquela mesmo que a Globo não exibe nem por decreto.

Street Fighter: lembram do anime que passava no SBT aos sábados? Então, tô com 2 episódios.

Grey´s Anatomy: tá, essa eu não baixei, mas tô com três temporadas aqui comigo, e não cheguei nem na metade.

300: this is focking Sparta, porra! Não preciso dizer mais nada.

Sem falar no box da 6ª temporada de Arquivo X, que eu nem passei do 2º DVD, e que no mês que vem tem a estréia da 2ª temporada de Heroes.

Esse é o meu pé de meia. Pop, mas não deixa de ser um investimento pro futuro. Da minha diversão.

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E por falar em séries, saiu mais uma tirinha, tirando sarro da entressafra de séries, com a estréia da mid season, ou séries para tapar o buraco deixado pelas outras.

Krypteria

Descobri essa banda alemã a poucos dias, mas já posso dizer que é uma das melhores que já ouvi.

Coloquei alguns dos clipes deles aqui para que vocês possam conferir e ver que não estou errado.

Destaque para Liberatio, cantada em latim, lançada numa coletânia chamada Rock for Asia (uma espécie de We Are the World), em que a renda foi convertida para ajudar as vítmimas do (já esquecido pelo mundo) tsunami.

Espero que gostem.

Somebody save me



Victoria Sperantum




Liberatio

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Play count manual #2

Krypteria - The promisse

Weezer - The other way

Blood Parade - Queen Of The Darkness

Macbeth - How Can Heaven Love Me

The Sins Of Thy Beloved - Forever


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"-Mas já faz uma semana que não te vejo. Você sai de casa e eu tô dormindo, e quando você chega da faculdade eu também já estou dormindo. tô com saudades."

Eu não costumo dizer pra todo mundo, mas eu amo minha mãe.

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Krypteria corre sério risco de ser classificada como uma das melhores bandas de 2007, ficando atrás apenas de Xandria.

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Além de Borat, o melhor filme de comédia de 2007 é Nacho Libre, com Jack Black. Pode alugar. Esse filme tem o Selo Cae de Qualidade Comprovada e certificado Iso 9000.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Novas regras para velhos Mortos Vivos

Assim que chego ontem em casa me deparo, pendurada na parede, com uma barata. Mas não uma barata qualquer, e sim uma barata-mutante-devoradora de gente.

Na hora de dar uma chinelada, a filha da puta foge e vai se esconder atrás do guarda roupa. Agora imagina o cagaço que foi dormir ontem sabendo que tinha um monstro desses no meu quarto.

Tá, eu sei que é só uma barata. Mas imagina você dormindo e sentindo aquela porra andando em cima de você. O horror, o horror...

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Os primeiros filmes de zumbi datam da década de 40 do século passado. As características dos zumbis eram apenas o fato de serem mortos trazidos à vida por magia negra (geralmente vudu), para servirem de escravos para seu mestre, fazendo tudo que este solicitava.

No final dos anos 60 George A. Romero lanço o que seria talvez a maior obra do gênero. A noite dos Mortos Vivos dá uma nova roupagem a um gênero que já não andava bem das pernas, criando novas regras que são seguidas até hoje. A principal delas é como os mortos vivem novamente. Esqueça o vudu e adicione a radioatividade como o motivo para a ressurreição e o principal: agora os zumbis são seres que atacam os vivos em busca de carne e sangue, infectando aqueles que são mordidos, transformando-os em novos zumbis.

Essas regras praticamente são seguidas até os dias de hoje, transformando Romero no Papa dos filmes de zumbis. Basicamente foram feitas apenas algumas alterações no modus operandi. Nos filmes dos anos 80, em plena Era Reagan, os militares faziam experiências com produtos químicos para criar o que seria o soldado perfeito. Como tudo que acontece nos Estados Unidos, a experiência dá em merda e logo surgem os mortos vivos em busca de cérebros.

Nos anos 90 esse tipo de filme não produziu nada significativo, apenas remakes e continuação inferiores de clássicos do passado. No final da década, com o sucesso do game Resident Evil, foi feita uma adaptação do jogo para o cinema. Tudo estava lá: os zumbis lentos e canibais, mas também o que mudou foi a forma de ressuscita-los: o projeto de armas militares ainda está lá, mas agora a contaminação se dá por um vírus criado em laboratório. O fime fez sucesso e já está pra estrear a 3ª parte, chamada ResidentE vil Extinction.

Como viram que o gênero está na moda novamente, os estúdios resolveram investir em novos filmes e até um filme de comédia (!!) foi lançado, com a tagline “Uma comédia romântica. Com zumbis”. Realmente, é o filme de terror mais engraçado que eu já vi, mas também pode ser a comédia mais assustadora que já assisti também.

Agora no novo século houve duas alterações na mitologia do gênero. Primeiro, a contaminação: chega de vodu, radioatividade, químicos e vírus de laboratório. A praga da vez é um vírus natural, uma variação do vírus da raiva, tipo a doença da vaca louca versão humana.
Deixando os infectados num estado de fúria inimaginável, o vírus os fazem atacar quem estiver pela frente, com um porém: sem devorar ninguém. O sentido está simplesmente em matar, destruir, exterminar. Fúria em seu estado mais puro. Segundo: esqueça os zumbis lentos e fáceis de desviar. Agora parece que juntou-se a fome com a vontade de comer. Os mortos vivos da nova geração correm tanto que deixam qualquer recordista dos 100m com inveja. Parece que a idéia pegou, pois desde 2001 já houve vários filmes que utilizam essas características. Danny Boyle foi quem contribuiu para o gênero dessa vez, como já clássico Extermínio.

Agora parece que Stephen King quer ajudar também. Em seu mais recente livro, Celular, o caos se instala no mundo ao som de celulares tocando suas musiquinhas irritantes. No dia 1º de outubro, as 15h03, TODOS os celulares do mundo tocam ao mesmo tempo e quem atende fica num estado incontrolável de raiva, como os zumbis de Extermínio, matando todo e qualquer ser humano sadio que encontrar pela frente. Tirando os celulares, as semelhanças terminam por aí.

Também não há canibalismo, mas as formas das mortes descritas no livro são realmente macabras. São principalmente por mordidas até a morte. E não há contágio. Quem morrer morreu. Ainda não terminei o livro, mas os personagens ainda não sabem o motivo de porquê isso aconteceu, somente que foi enviada uma mensagem subliminar pelo sinal dos aparelhos, e as hipóteses de um ataque terrorista em escala global não é descartada (seqüelas de um EUA pós 11/09).

Agora uma mudança que ainda não consegui engolir por completo. No livro os zumbis evoluem, conforme os dias vão passando, para um estado de inteligência nunca visto antes em mais de 70 anos de cinema do gênero, chegando ao ponto de se comunicarem por telepatia, moverem objetos com a mente e controlar as ações e os sonhos dos vivos. E eles possuem até um líder, conhecido no livro apenas como O Homem Esfrangalhado.

Porém, uma coisa é certa em 99% dos filmes do gênero: no final, os verdadeiros inimigos são os seres humanos. É só pegar qualquer filme, de qualquer época, pra perceber isso. Sempre há um momento que a maior cagada, que geralmente resulta em várias mortes inocentes, é sempre feita por um personagem mesquinho e arrogante, que também acaba morrendo em seguida. E no livro não é diferente. Acabei de ler uma parte que um dos personagens principais é morto de forma brutal e covarde por outro ser humano.

Parece mesmo que algumas regras nunca mudam.

Mendigão

“- E aí, brigou com a gilete?
-?
- E então, você brigou com o barbeador ou não?”

Depois disso eu peguei meu headset e fui trabalhar. Na boa, se fosse meu supervisor eu até dava atenção, mas como era ela, então eu deixei falando mesmo.

Enquanto isso, vou manter meu visual a lá terrorista da Al Qaeda. Até que MEU supervisor me peça o contrário.

Todo emprego tem que ter algum filho da puta pronto pra te foder. No meu não é diferente.

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Era só o que faltava, orkut de crente. Dizem que no fundo as evangélicas são as mais safadas, então tenta a sorte aqui.

Pra tirar um barato eu fiz um cadastro e fui dar uma olhada. Tem muita coisa feia, mas tem também muitas crentes gatinhas. Crentes da bunda quente. Dá até vontade de tentar levar alguma para o lado negro da força.

E eu até já recebi uma cantada! Dá uma olhada no naipe da coisa. Bem, nem dá pra olhar, porque não tem foto.

Tenho uma amiga que diz que quem tem orkut ou algo parecido, mas não tem foto, é porque é feio(a) pra caralho.

Medo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Coisas de fã

Coisas que só fã entende:

-ter uma tatuagem de (uma) de suas bandas preferidas.

-não basta assistir o filme. Jogue o game. Leia o livro. Tenha os brinquedos. Tenha o DVD. E vice versa.

- colocar banda larga em casa. Além de te ajudas na faculdade, dá pra você baixar suas séries e bandas preferidas.

- ir a eventos onde haja pessoas tão ou até mais bitoladas que você.

-defender com unhas e dentes sua série favorita.

- exibir com orgulho sua coleção de DVDs.

- não se importar em ter só você numa sala de cinema vazia, só pra assistir aquele filme de zumbi bagaceiro (Extermínio 2).

E mais uma porrada de coisas que só fã entende.

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As vezes o motorista do fretado fica com dó e deixa uma pessoa ir em pé no ônibus. Hoje foi um dia desses.

Nunca fui de reparar (muito) nisso, mas hoje não teve como não reparar. Ela sobe e fica de pé perto de mim. E eu falo uma coisa: faz tempo que eu não via uma bunda tão bonita. Empinada, dura e redonda. Com uma calça apertada que dava pra ver até o tipo de calcinha que ela usava.

A viagem dura pouco, mas teve uma bela vista, do início ao fim.

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Como as aulas começaram oficialmente hoje, lá foi eu pro laboratório fazer meus downloads na banda larga mais cara do mundo.

Teve pouca coisa. Apenas um episódio de Smallville e um cd de uma banda gótica Argentina chamada Blood Parade. Até que o som deles é legal.

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E por falar em download, é a época agora dos downloads noturnos. “Que porra é essa?”. Simples. Ponho uns 4 ou 5 downloads pra rolar e vou dormir. Quando acordo por volta das 4 da manhã, todos já estão ok.

Hoje to baixando as bandas Macbeth, Krypteria e Elis. E tem também a nova série de David “Fox Mulder” Duchoviny, chamada Californication, também conhecida como Arquivo XXX, devido ao alto nível de sexo e palavrões de seu 1º episódio.

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Dores fortíssimas acabaram com o meu braço esquerdo hoje. Seqüelas das partidas de boliche de sábado passado.

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Olha só o depoimento que me mandaram no orkut:

Oi não sei se vc já viu o que fizeram com suas fotos to te mandando como Depoimento porque achei extranho. olha esse site ai. colocarão suas Fotos Nesse site ai.Acho que e alguém que fico com você! Mas parece que nao gosta mas de você não!!!Muita genta já está sabendo acho que só você que não!!!Espero que você conciga resolver isso logo tchau até mais!!!http://fotoss.newsit.es/fotos.htm
copie o link e cole na pagina da internet.

E aí, alguém vai tger coragem de acessar? Pior que isso só aqueles e-mails dizendo lorotas como "você está sendo traído. Clique aqui para baixar as fotos". Detalhe: sempre recebia isso quando eu tava sozinho.

Alguém aí falou em vírus e cavalos-de-tróias?

domingo, 5 de agosto de 2007

Strike

Encontrar com os amigos é bom. Encontrar com amigos que você considera como irmãos é ótimo.

Hoje teve boliche, muito papo sobre mulher, videogame, lembranças do passado, mais videogame, e a certeza de uma coisa: uma amizade que já dura mais de dez anos não é uma amizade qualquer.

E que venha os próximos dez anos. E depois mais dez. E assim por diante.

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Amigos são aqueles que nos entendem e nos apóiam em momentos difíceis, que nos carregam quando a bomba explode. Um amigo escreveu uma coisa muito legal em seu blog, e eu concordo com ele. Não quero entender a cabeça das meninas. Nunca.

sábado, 4 de agosto de 2007

Guitarra desafinada

Finalmente comprei Guitar Hero Encore The 80´s, o novo game da franquia musical da Red Octane, mas me decepcionei. Por que? Vamos lá.

Primeiro os gráficos. Não há mudança nenhuma. Parece até que é o jogo anterior, com os mesmos menus e até os layouts do jogo são idênticos, não houve alteração nenhuma. Pra falar a verdade, houve mudança somente no visual dos personagens, afinal é um jogo com temática dos anos 80. Mas de resto é tudo igual, como os cenários. Eu esperava alguma inovação, mas praticamente é o mesmo jogo, só que com músicas dos anos 80.

Isso leva a outro assunto. As músicas. Eu esperava um jogo com o melhor e o pior daquela época, mas veio muito pior do que melhor. Agora que a franquia é forte no mercado, bem que poderiam conseguir o direito de músicas mais legais. É claro, tem Dio, Scorpions e mais alguns nomes legais, mas é pouco para um game com 30 músicas. Número bem menor do que as outras versões, só pra deixar claro.

Quem é fã da série sabe que as músicas são tocadas por músicos contratados, e não pelas próprias bandas. Não que isso seja ruim (algumas músicas você nem percebe a diferença) mas talvez explique o porquê de I Wanna Rock, do Twisted Sisters ser uma das piores versões que já ouvi na minha vida.. Sem falar que o jogo é com músicas ao vivo, então porque tem algumas em que você toca e o volume vai ficando baixinho, baixinho, até a música acabar?

Sem falar que não há mais as músicas secretas pra você comprar, e nem os vídeos interessantíssimos sobre os bastidores do game, como os músicos em estúdio e a apresentação da equipe técnica.

Uma coisa boa? A dificuldade, que agora está insana e já me fez chorar como uma menininha com raiva. Mas também é só. Compre apenas se for fã da série, e aí tire suas próprias conclusões. Essa é a minha.

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Saiu o novo clipe do Xandria, uma das melhores bandas que já tive o prazer de ouvir na vida.

Ela é muito gata, mas eu particularmente acho que ela ficava mais bonita de cabelo ruivo. Quer comparar?

Xandria - Save my life


quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Desabafo

As aulas já começaram e talz, e os professores já começam a cobrar o TCC. Pra falar a verdade não irei comparecer na facu nessa 1ª semana, pois tive que resolver alguns problemas com Speedy e tinha que agardar o técnico ver o que era. Alguns membros do grupo foram e ficaram revoltados (com razão) com a cobrança dos professores.

Isso gerou revolta entre nós (com razão, novamente) pois mesmo na faculdade ainda há aqueles que se aproveitam dos outros apenas para conseguir notas altas. Isso não vai mudar. Nunca.

Pra dar um puxão de orelha nos outros membros da Agência Ativa (essses membros deveriam formar outra agência chamada Passiva), foi resolvido que cada um escreveria um e-mail para o grupo, numa espécie de desabafo. Abaixo está o que escrevi:

Realmente as meninas tem razão. Gente, as férias nem pareciam férias, eram sempre 2 vezes por semana se encontrando, discutindo, se fodendo para fazer novos cruzamentos, redesenhando gráficos, fazendo F.O.D.A., implementando briefing e análise de mercado (Maree e Bigz, parabéns!), criando opções de planejamento, tirando fotos do shops, cobrando o vídeo institucional que não saia, refazendo a pesquisa e mais uma pá de coisas que não me vem a cabeça no momento.

Realmente, quem leva os outros nas costas é cavalo. E não adianta falar que não sabia dos encontros. No início das férias foi encaminhado um e-mail avisando sobre isso, pra não ficarmos parados nas férias. Tá, era longe, e daí? Cara, na boa, moro longe pra caralho, acordo as 4 da manhã e pego ônibus + 3 trens pra ir trabalhar e tb pra voltar pra casa, e nem por isso deixava de comparecer as reuniões. Então a desculpa de que era difícil ir pra casa da biga, que era longe e tal, não cola.

Todos aqui trabalham e tal, tem suas vidas particulares, suas namoradas(os), mas também tem a noção de que são 650 paus por mês de mensalidade, e que se a gente não ir pra frente nessa reta final, serão mais 650 paus por mês no ano seguinte e gente, realmente, se for pra escolher entre pagar mais um ano e tirar alguns nomes do TCC, fico com a segunda opção.

E vocês?

Aleluia!

Finalmente! esse é o primeiro post que escrevo conectado na banda larga. Não é como "nossa, que banda larga rápida!", como diria o Seu Madruga, mas já dá pra quebrar o galho. Que venha os downloads!.

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E por falar em download, um dos primeiros sites que visitei foi o rocksonora.com, site mexicano onde só lá eu encontro as bandas que gosto e conheço as novidades do metal.

O primeiro download? A banda se chama Distorbed, uma banda gótica de Israel. Pra variar, tem uma vocalista gatíssima. Ainda não consegui ouvir, pois tô baixando agora mesmo, mas depois eu falo o que achei.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Alô?

"O evento que veio a ser conhecido como O Pulso começou às 15h03, horário da costa leste, na tarde do dia 1º de outubro. O termo era inapropriado, é claro, porém, dez horas depois do evento, a maioria dos cientistas capazes de apontar isso estava morta ou louca. Seja como for, o nome não tinha importância. O importante foi o feito."

E assim começa Celular, o mais recente livro de Stephen King, que comprei há alguns dias. King já me assustou com gatos mortos-vivos, cachorros raivosos, palhaços malévolos, doenças mortais, sinistros agentes do governo e carros assassinos.

Já nos trouxe vampiros em A Hora do Vampiro, lobisomens em A Coisa, alienígenas em O Apanhador de Sonhos e fantasmas em O Iluminado.

Nessa galeria de criaturas sobrenaturais só faltavam os zumbis. Mas o que ninguém esperava é que eles estivessem segurando telefones celulares.

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Ontem enquanto eu escrevia o post abaixo, o iTunes acabava com meu coração, tocando no modo shufle as músicas mais depressivas e de cortar os pulsos que eu já ouvi na vida. Teve Pato Fu, Coldplay, Keane, Gram, Johnny Cash...

Aí do nada começou a tocar The Other Way, do Weezer. De lá pra cá eu já devo ter ouvido ela, na boa, umas 30, 40 vezes. Na boa, faz tempo que eu não ouvia uma letra assim. E nem é metal, gótico, porra nenhuma. É pop da melhor qualidade.

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Como diria Forrest Gump, “merda acontece”.