sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Castigo divino

Sabe, acho que tem alguém lá em cima que não gosta de mim. Tudo bem, eu não gosto dele também Aliás, nem acreditar nele eu acredito.

A merda começou logo no trem. Você imagina que será picado por uma abelha em qualquer lugar, menos num trem lotado. Depois de sentir a dor da ferroada por um bom tempo, ainda tive que ver meu indicador esquerdo ficar do tamanho (e formato) de um pinto. Se pelo menos fosse o dedo do meio, pelo menos faria algum sentido.

Depois a bomba. Ou melhor, o raio. O raio que o parta. Chego em casa ensopado e com o já citado dedo em formato de rola. Vou para o quarto e ligo o computador. Nada acontece. Medo.

A chuvarada de ontem (17/01) teve conseqüências graves. Resumindo: um computador, um modem e dois estabilizadores queimados. Estabilizadores queimados e destruídos, já que eu, num acesso de fúria e raiva, os destruí numa combinação mortal de chutes e uma imitação tosca de Kratos e suas Blades of Athenas atacando os inimigos.

O computador já foi salvo por paramédicos, que tiveram que usar um desfibrilador (tipo House, Grey´s Anatomy, entre outros) para ressucitá-lo, causando um dano ao meu bolso de 70 pratas + 50 por um estabilizador novo. Já o modem faleceu de vez, com o médico anunciando o óbito por volta das 21h do fatídico dia. Bem, na verdade já era noite.

Enquanto isso, digito essas letras em Times New Roman, tamanho 12, com uma conexão discada, até gastar cerca de 100 pratas pra comprar um modem novo. Sem modem, lá se vai pelo espaço também minha chance de jogar na Xbox live. E vocês sabem muito bem o calvário que passei pra assinar essa merda né?

Definitivamente, tem gente lá em cima que não gosta de mim. Muito.

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Eu sei, eu menti sobre a quantidade de coisas que queimaram na minha casa, numa ligação de celular com o sinal fraco. Mas era o único assunto que eu tinha pra puxar.

Mas não, não é aquele típico caso clínico de que a gente só aprende a dar valor quando perde. Não cheguei a esse ponto.

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Faz cinco minutos quer minha mãe me pediu um DVD emprestado. Me disse que queria um filme legal, pra ajudar a dormir e essas coisas.

Eu coloquei no aparelho dela Madrugada dos Mortos. É um filme legal, eu disse.

Talvez seja por isso que o pessoal lá de cima não gosta de mim.

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Kevin Smith, na introdução de Dogma, seu 4º filme sobre a chamada “trilogia(!!) de New Jersey”, diz que “até Deus tem censo de humor. Basta olhar para o ornitorrinco.”.

Eu completo, dizendo que “as vezes ele faz piadas sem graça também”.

Um comentário:

Tula disse...

Talvez ele esteja fazendo isso por você mentir demais...aliás, que graça tem nisso...e se chegou a falta de assunto, não tenho nem por que comentar pq foi pro brejo o seu programa preferido...rs!
e nem tudo gira em torno de vc...principalmente as coisas que eu escrevo e como vc disse uma vez...é engraçado quando não colocamos nome, as pessoas pensam que é com elas...rá!
não sei se estou mais surpresa ultimamente pelas mentiras ou pela atenção...
Bjssss...seu emo!