quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Kill Bill

Quando você menos espera, há uma psicopata no seu pé, como diria Chico Xavier.

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Sim, confesso. Sou um cachorro. Um cachorro que não liga no dia seguinte, na semana seguinte e (quase) no mês seguinte.

Depois que eu me fodo ainda fico me perguntando o porquê.

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Bill Gates é um cara esperto. Além de encher o rabo de dinheiro, ele criou (tá, não foi ele, mas sim seus funcionários) o XBox e seu filhinho, o 360. E pra matar de vez, cria algo chamado Xbox Live.

Bill, muito esperto, te vende o videogame com um brinde: um mês de Xbox live gratuito. Você, quem tem uma banda larga não tão larga assim, resolve fazer um teste. E não é que deu certo?

Sua vida social, que já não era das mais agitadas, se torna reclusa de todo e qualquer contato humano. Você começa a passar o final de semana inteiro online, isso quando não chega do serviço e já vai direto pro videogame.

Já disse que Bill é um cara muito esperto? Quando você mal percebe, lá se foi o mês de acesso grátis. Daí vem a pior parte, a crise de abstinência. Jogar sozinho não tem a mesma graça de antes, e em pouco tempo você já consegue prever todos os movimentos do computador.

Você, na sua crise de jogar com alguém de carne e osso, começa a pesquisar meios de como fazer pra renovar sua assinatura. Mercado Livre, E-bay e a prostituição são as formas mais fáceis, mas por sorte do destino você descobre que na Santa Efigênia (ou Ifigênia, talvez?) é vendido cartões de renovação pré pagos (tipo celular).

Daí você percebe a que ponto chegou seu vício nessas drogas pesadas. Um cartão com um mês na Live custa US$ 7,99, cerca de R$12 mangos. Você percebe que há algo errado com seu sistema nervoso quanto paga 30 pratas pelo cartão, e ainda pergunta pro vendedor se ele tem mais pra vender no futuro.

Aí você chega em casa suando e com tremedeiras, insere o código do cartão no videogame sem nem tirar a mochila das costas, senta a bunda na cadeira e começa a jogar. Como um zumbi. Um zumbi com um puta sorriso no rosto e altos níveis de endorfina no cérebro.

Mas Bill, esperto como ele só, não facilita as coisas. Videogames destravados, pra rodar jogos piratas (você acha que pago 200 paus por um jogo?) são sumariamente banidos da rede, sem direito a reembolso. Isso pode acontecer amanhã ou daqui a um ano, não se sabe. O único jeito é comprar um videogame travado, jogo original e o caralho a quatro.

Com videogame novo, você ganha novamente um mês de assinatura grátis. Depois começa tudo de novo.

Bill Gates é mesmo um cara esperto. Por isso ele tem o rabo cheio de dinheiro, e eu não.

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Não é que eu não goste do MSN. É que não vejo (tanta) graça em ficar teclando direto, apesar de ter amigos – que conto na mão decepada do Lula – que é mais fácil de encontrar por lá do que pessoalmente. E que me fazem muita falta.

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Se você nunca jogou Street Fighter, então você deve ter morado numa caverna em Marte nos últimos 20 anos.

Sabe aquele quadro do Domingo Espetacular, chamado “Depois da Fama”? Bem que poderia rolar um com os personagens do game, como no vídeo abaixo. Na verdade é uma mini série, contando a vida dos principais personagens depois da fama do jogo.

Sem falar que a atuação dos atores é melhor que o filme lançado em 94.

Street Fighter the Later Years - Episódios 1, 2 e 3




Clique nos links abaixo para acompanhar os outros episódios da série, que mais parece dramalhão farofa mexicano. É claro, só tem graça pra quem conhece a série.

Episódio 4

Episódio 5

Episódio 6

Episódio 7

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E pra fechar com chave de ouro, essa vai pros nerds de plantão. Inclusive eu.

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